A fuga de Hitler para a América do
sul
A
EXPEDIÇÃO SECRETA DE HITLER NA AMAZÔNIA
A Amazônia esteve nos planos de Hitler como um
território a ser conquistado pelo III Reich. Uma enorme cruz de madeira ostenta
uma suástica nazista no cemitério de uma ilhota sem nome do Rio Jari, entre os
estados do Amapá e Pará. É o que resta da expedição nazista que chegou a Belém
em 1935 e durante dois anos explorou a geologia, fauna e flora da Amazônia.
Preparando a invasãoUm livro de 1938 achado recentemente num sebo em Berlim
traz anotações precisas da expedição. Intitulado "Mistérios do Inferno da
Mata Virgem", o diário do geologista e piloto Otto Schulz-Kampfhenker
revela que os quatro oficiais alemães teriam outros interesses que os
científicos - buscavam os acessos e caminhos do Amapá até a Guiana Francesa,
região estratégica a ser ocupada na guerra que se aproximava. Os exploradores
levaram 11 toneladas de suprimentos e munição para 5 mil tiros. Enviaram para a
Alemanha as peles de 500 mamíferos diferentes, centenas de répteis e anfíbios e
1.500 objetos arqueológicos. Produziram 2.500 fotografias e 2.700 metros de
filme 35mm que mostram índios, caboclos, animais, peles, cobras e outros
espécimes exóticos do mundo tropical. Eles também aproveitaram para testar um
hidroavião com flutuadores de compensado de madeira, técnica inédita na época,
e algumas armas e equipamentos não detalhados no livro."Papai grande"
A missão foi repleta de incidentes. O piloto errou duas vezes a rota de
Arumanduba, de onde partiriam. Somente ao chegarem ao rio descobriram que era
raso, encachoeirado e pedregoso, inviabilizando o uso da aeronave. O jeito foi
seguir a pé e de barcos, com a contratação de caboclos para fazer o trabalho
braçal. Os alemães apreciaram o tipo indígena dos aparaís: "construído
como um atleta olímpico (...) parecendo uma estátua de bronze modelada por um
artista". Fizeram amizade com eles apresentando-se como "filhos do
Papai Grande da Ciência" e moraram na aldeia durante quase um ano, período
em que Schulz teve uma filha com uma das nativas. A expedição, porém,
continuava azarada. Um dos alemães, Joseph Greiner, contraiu malária e morreu
poucos dias depois. Foi enterrado ali mesmo, numa ilha do Rio Jari, onde está a
cruz com a suástica. A expedição prosseguiu por mais um ano, até fevereiro de
1937, com ajuda de caboclos e índios. Malária, repetidos acidentes e apendicite
atacaram os alemães. Otto quase perdeu a vida ao tentar subir as violentas
corredeiras do rio. Para os índios, os alemães estavam sendo castigados por
terem matado uma sucuri de sete metros, animal sagrado cuja morte traz azar. A
expedição terminou e os sobreviventes retornaram à Alemanha. Em seu diário,
Otto anotou que concluíram a maioria das experiências técnicas "em prol de
missões maiores no futuro".A Amazônia resiste" Os alemães sempre
tiveram um interesse especial pela terra brasileira; Euclides da Cunha, em
"Os Sertões", mostrou como eles cartografaram detalhadamente a geologia
e geografia nacionais havia muito tempo. Também é germânica a descoberta de que
Goiás tem o solo mais antigo do planeta. Além dos nazistas, os capitalistas
tentaram a sorte na Amazônia e foram derrotados: em 1927, Henry Ford comprou
cerca de um milhão de hectares na selva, junto ao rio Tapajós, e iniciou uma
gigantesca plantação de borracha, a Fordlândia. O projeto durou 18 anos até ser
tragado pela selva. Em 1967, o homem mais rico dos EUA, Daniel K. Ludwig,
também fracassou com sua fábrica de celulose flutuante denominada Projeto Jari.
Mas estas histórias ficam para outro dia.(fonte principal: pesquisador
Cristóvão Lins/Jari, a quem agradecemos)
Detalhe da suástica na parte superior da cruz
de Joseph Greiner .
O governo do Peru chegou até a pedir a sua extradição e, por
ordem do governador do Acre, Tatunca foi preso em 1972. Mas, segundo Brugger,
“Pouco antes da sua extradição para o Peru, os oficiais seus amigos
libertaram-no da prisão de Rio Branco e tornaram a levá-lo para Manaus”. e
também que ele foi informante do DOI-CODI (Destacamento de Operações de
Informações - Centro de Operações de Defesa Interna, onde eram torturados os
que se opunham à ditadura militar), do SNI (Serviço Nacional de Informações) e
do CMA (Comando Militar da Amazônia) a partir de 1972: “... neste último tendo
contato íntimo com o então Major Thaumaturgo, hoje General, que na época ajudou
a criar a estrutura da 7ª Seção do CMA. Tatunka passava informações à respeito
da atuação de funcionários da FUNAI, de políticos e do então prefeito de
Barcelos, de nome Manoel”. Valente interrogou mais de 20 pessoas, inclusive
Gunther e sua esposa brasileira, Anita, e disse que a Polícia Federal
brasileira entrou no caso bem antes do ministério público, mas por algum motivo
desconhecido, não prosseguiu com as investigações. Numa reportagem feita pelo
Fantástico em 1990, o diretor-geral da Polícia Federal Romeu Tuma garantiu que,
se Hauck realmente fosse um homicida, seria julgado pelo código penal brasileiro,
e que se fosse comprovado o crime de falsidade ideológica, podendo
inclusive cumprir a pena no Brasil antes de ser deportado. Entretanto, o alemão
continua livre até hoje.
Relatório da Procuradoria Geral do Estado do Amazonas que denuncia
a ligação de Tatunca Nara com órgãos de repressão da ditadura militar
(Reprodução do vídeo de Wolfgang Brog "The Secret of Tatunca Nara")
Bow and Arrow Types in Central Brazil - Smithsonian Report, 1896
O VATICANO ESCONDE OS REGISTROS DA AMAZÔNIA
A luta de fronteira da província de Madre de Dios acalmou aos
poucos durante os anos de 1970 e 1971. As tribos índias selvagens fugiram para
as quase inacessíveis florestas perto da nascente do rio Yaku. Aparentemente,
Tatunca Nara desaparecera. O Peru fechou a fronteira com o Brasil e iniciou a
invasão sistemática da floresta virgem. De acordo com testemunhas oculares, os
índios do Peru partilharam da sorte dos seus irmãos brasileiros: foram
assassinados ou morreram de doenças características da civilização branca.
Em 1972, Tatunca Nara voltou à civilização branca, e na cidade
brasileira de Rio Branco relacionou-se com o bispo católico Grotti. Juntos
pediram alimentos para os índios do rio Yaku nas igrejas da capital do Acre.
Desde que a província do Acre tinha sido considerada “livre de índios” nem ao
bispo foi concedido qualquer auxílio do Estado. Três meses mais tarde, monsenhor
Grotti morria na queda misteriosa de um avião.
Mas Tatunca Nara não desistiu. Com o auxílio dos doze oficiais
cuja vida salvara, entrou em contato com serviço secreto brasileiro. Apelou
também para o Serviço de Proteção aos Índios do Brasil (a atual FUNAI) e contou
a N., secretário da Embaixada da Alemanha Ocidental em Brasília, a história dos
dois mil soldados alemães que desembarcaram no Brasil durante a Segunda Guerra
Mundial e que ainda estavam vivos em Akakor, a capital do seu povo. N. não acreditou
na história e recusou o acesso de Tatunca Nara à embaixada. A FUNAI só
concordou em cooperar depois de muitos pormenores da história de Tatunca Nara
acerca das tribos índias da Amazônia serem confirmados, durante o Verão de
1972. O Serviço organizou então uma expedição para estabelecer contato com os
misteriosos Ugha Mongulala e deu instruções a Tatunca Nara para fazer os
preparativos necessários. No entanto, estes planos foram interrompidos devido à
resistência das autoridades da província do Acre. Devido a instruções pessoais
do governador Wanderlei Dantas, Tatunca Nara foi preso.
Pesquisadores estrangeiros assassinados/desaparecidos depois de
andarem com Tatunca Nara: Herbert Wanner, da Suíça - John Reed, dos EUA -
Christine Reuser, alemã - Karl Brugger, Alemão (Reprodução dos vídeos de
Wolfgang Brog e do Fantástico)
O livro foi lançado em vários países, mas Brugger foi assassinado
em 1984 no Rio de Janeiro. O padre Casimiro, missionário salesiano de Manaus
especialista em linguas indígenas, foi encarregado de traduzir o que Tatunca
falava em 1971, quando estava sob custódia dos militares. O religioso
percebeu que, além de ser incapaz de se expressar como um índio, ele tinha
sotaque germânico – minutos depois, o prisioneiro começou a falar alemão
fluentemente.
O governo do Peru chegou até a pedir a sua extradição e, por
ordem do governador do Acre, Tatunca foi preso em 1972. Mas, segundo Brugger,
“Pouco antes da sua extradição para o Peru, os oficiais seus amigos
libertaram-no da prisão de Rio Branco e tornaram a levá-lo para Manaus”. e
também que ele foi informante do DOI-CODI (Destacamento de Operações de
Informações - Centro de Operações de Defesa Interna, onde eram torturados os
que se opunham à ditadura militar), do SNI (Serviço Nacional de Informações) e
do CMA (Comando Militar da Amazônia) a partir de 1972: “... neste último tendo
contato íntimo com o então Major Thaumaturgo, hoje General, que na época ajudou
a criar a estrutura da 7ª Seção do CMA. Tatunka passava informações à respeito
da atuação de funcionários da FUNAI, de políticos e do então prefeito de
Barcelos, de nome Manoel”. Valente interrogou mais de 20 pessoas, inclusive
Gunther e sua esposa brasileira, Anita, e disse que a Polícia Federal
brasileira entrou no caso bem antes do ministério público, mas por algum motivo
desconhecido, não prosseguiu com as investigações. Numa reportagem feita pelo
Fantástico em 1990, o diretor-geral da Polícia Federal Romeu Tuma garantiu que,
se Hauck realmente fosse um homicida, seria julgado pelo código penal brasileiro,
e que se fosse comprovado o crime de falsidade ideológica, podendo
inclusive cumprir a pena no Brasil antes de ser deportado. Entretanto, o alemão
continua livre até hoje.
Relatório da Procuradoria Geral do Estado do Amazonas que denuncia
a ligação de Tatunca Nara com órgãos de repressão da ditadura militar
(Reprodução do vídeo de Wolfgang Brog "The Secret of Tatunca Nara")
Bibliografia:FONTE DE PESQUISA E
BIBLIOGRAFIA:
- “História de España y de los pueblos hispanoamericanos hasta su
independencia” - Manuel Rodriguez Codolá – M. Seguí Editor – Barcelona -
Espanha;
- "Exploration Fawcett" - by Lt. P. H. Fawcett, arranged from
his manuscripts, letters, logbooks, and records by Brian Fawcett - 1953
Hutchinson & Co. Publishers Ltd. - Londres - Inglaterra;-
"Civilizações Perdidas - Procuradas há milhares de anos, elas seguem
despertando muita curiosidade. Explore com a gente os vestígios deixados por
seis cidades lendárias" - Fabiano Onça - Revista Mundo Estranho - mar/2008
- Editora Abril - São Paulo, SP - Brasil;
- "Mysteryes of Ancient South America - Harold T. Wilkins -
Adventures Unlimited Press - Kempton, Illinois - EUA;
- "Cidades Perdidas e Antigos Mistérios da América do Sul" -
David Hatcher Childress - Siciliano - São Paulo, SP - Brasil;
- "O Segredo dos Incas" - Siegfried Huber - 1961 Editora
Itatiaia - Belo Horizonte, MG - Brasil;
- "Die Chronik von Akakor" - Karl Brugger - 1976 ECON Verlag,
Dusseldorf - Alemanha;
- "O Enigma da Floresta - Numa imensa planície amazônica, no alto
Rio Negro, três morros em form de pirâmide - que o exame das fotos indica serem
um capricho geológico" - Revista Veja de 01-08-1979 - Acervo da Fundação
Biblioteca Nacional - Brasil;
- "Jacques Costeau´s Amazon Journey" Jacques-Yves Costeau e
Mose Richards - Harry N. Abrams, Inc. - New York - EUA;
- "COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A `INVESTIGAR O
TRÁFICO ILEGAL DE ANIMAIS E PLANTAS SILVESTRES DA FAUNA E DA FLORA BRASILEIRAS´
– CPITRAFI - RELATÓRIO" - Relator: Deputado Sarney Filho - Brasília, DF -
Brasil;
- "Ministério Público promove audiência contra biopirataria"
24-11-1999 SITE MIDIANEWS acessado em set/2008 (
http://www.midianews.com.br/conteudo_imprime.php?sid=3&cid=2165 );
- "Peixes ornamentais garantem a economia de Barcelos-AM" -
Site AMAZÔNIA: INTERESSES E CONFLITOS acessado em set/2008 (
http://www.comciencia.br/reportagens/amazonia/amaz21.htm );
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set/2008( www.pacificislandtravel.com/south_america/brazil/about_destin/uptherionegro.html
);
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Assembléia da Asiba" -14/11/2001 - Site da ONG SOCIOAMBIENTAL acessado em
set/2008 ( https://www.socioambiental.org/nsa/nsa/detalhe?id=95 );
- "Estabelecido novo recorde sul-americano de profundidade em
cavernas" - Marcelo Augusto Rasteiro - Revista Ciência Hoje - 23-01-2007 -
Brasil;
- Entrevista com João Bosco Valente, procurador do Estado do Amazonas em
nov/2007;
- Entrevista com um morador anônimo de Barcelos/AM em dez/2007;
- Entrevista com Tatunca Nara em dez/2007;
- Entrevista com Osman Brasil, indigenista da FUNAI de Rondônia em
fev/2008;
- Entrevista com o geólogo Carlos Giovanini em mar/2008;
- "Na Amazônia a polícia investiga o caso de Tatunca Nara, um homem
de origem desconhecida, acusado de assassinato" - Reportagem do Fantástico
de 07-10-1990 - Reprodução do pré-projeto do trabalho de conclusão de curso de
jornalismo de B. M. Farias na Faculdade Estácio de Sá/SC;
- Documentário de Wolfgang Brog "The Secret of Tatunca Nara" -
ONG Amazon Verde -Manaus/AM;
- "Fortifications related to the Inca Expansion" - Martti
Pärssinen, Ari Siiriäinen and Antti Korpisaari - 2007 Instituto Íbero-Americano
de Finlândia;
- "O Acre e o Império Inca" - Matéria publicada no Jornal
Página 20, em 27/09/2006 Por: Alceu Ranzi;- "Geoglifos da Amazônia -
Perspectiva Aérea" - Alceu Ranzi e Rodrigo Aguiar - 2004 Faculdades
Energia - Florianópolis, SC - Brasil;- "Huaca del Dragón" The Delange
Home Page acessada em abr/2008 ( http://www.delange.org/ ) - Reprodução do
pré-projeto do trabalho de conclusão de curso de jornalismo de B. M. Farias na
Faculdade Estácio de Sá/SC;
- "Equipe Zigurats Brasil - Segunda Expedição" - Site PORTAL
PEGASUS acessado em set/2008 ( http://www.pegasus.portal.nom.br/noticias.htm );
- "Akakor descobre galerias na pirâmide de Akapana, na
Bolívia" - Informativo da Sociedade Brasileira de Espeleologia SBE
NOTÍCIAS, número 98 - set/2008.
- Brugger, Karl La cronaca di Akakor – mito e saga di un antico popolo
dell’Amazzonia – Edizioni Mediterranee, 1996
http://www.croponline.org/agharti.htm