O
talento do campeão Ayrton Senna nas pistas de Fórmula 1 era inegável.
Rei das ultrapassagens, profundo conhecedor do próprio carro e exímio
corredor em dias de chuva, ele se consagrou como lenda do esporte e
ídolo dos brasileiros. Por Davi Correia
1. O dom das belas ultrapassagens na Europa (1993)
Em 1993, no GP da Europa, em Donington Park, na Inglaterra, Senna
precisou apenas de uma volta para deixar cinco pilotos para trás e
assumir o primeiro lugar. O brasileiro, que largou em quarto, logo
perdeu a posição para o alemão Michael Schumacher, mas conseguiu se
recuperar com a chegada da chuva. Então, passou Karl Wendlinger, Damon
Hill e Alain Prost. A constante mudança no clima fez os pilotos
alternarem entre pneus para pista seca e molhada. Enquanto todos estavam
com os pneus para pista seca, Senna ainda estava com os para pista
molhada. Venceu com vantagem de 1min20s sobre o segundo, o inglês Damon
Hill, e uma volta de vantagem sobre Prost. Os dois pilotavam carros da
Williams.
O
talento do campeão Ayrton Senna nas pistas de Fórmula 1 era inegável.
Rei das ultrapassagens, profundo conhecedor do próprio carro e exímio
corredor em dias de chuva, ele se consagrou como lenda do esporte e
ídolo dos brasileiros. Por Davi Correia
2. A disputa com Mansell em Mônaco (1992)
O ano era da Williams e os cinco primeiros GPs de 1992 haviam sido
vencidos por Nigel Mansell. Na corrida em Mônaco, Senna largou na
terceira posição, mas logo passou o italiano Riccardo Patrese e assumiu o
segundo lugar. Liderando a prova, Mansell chegou a abrir 30 segundos,
mas um problema no pneu o obrigou a voltar aos boxes. Foi a deixa para
Senna assumir a liderança. Com pneus novos, Mansell passou mais de sete
minutos tentando ultrapassar o brasileiro, que não permitiu e marcou sua
quarta vitória consecutiva nas ruas do Principado. Ao final, o próprio
Mansell rendeu-se ao talento de Senna: “Foi o segundo lugar mais bonito
da minha carreira”.
O
talento do campeão Ayrton Senna nas pistas de Fórmula 1 era inegável.
Rei das ultrapassagens, profundo conhecedor do próprio carro e exímio
corredor em dias de chuva, ele se consagrou como lenda do esporte e
ídolo dos brasileiros. Por Davi Correia
3. A generosidade com um colega na Bélgica (1992)
Já muito mais maduro e preocupado com a segurança dos pilotos,
durante o treino de classificação do GP da Bélgica, em 1992, Senna parou
sua McLaren para ajudar o piloto francês Eric Comas, da equipe Renault,
que havia batido. O brasileiro viu o acidente, encostou seu carro,
pulou para fora e correu para ajudar o colega.
O
talento do campeão Ayrton Senna nas pistas de Fórmula 1 era inegável.
Rei das ultrapassagens, profundo conhecedor do próprio carro e exímio
corredor em dias de chuva, ele se consagrou como lenda do esporte e
ídolo dos brasileiros. Por Davi Correia
4. O pódio no GP Brasil (1991)
Depois de dois títulos conquistados – e prestes a alcançar o terceiro
-, Senna ainda tinha um objetivo maior: vencer diante da torcida
brasileira. Com sua McLaren no GP Brasil de 1991, largou em primeiro e
não perdeu a liderança até o final, apesar de um grave problema no
câmbio do carro. Primeiro, ele perdeu a quarta marcha e tinha de passar
da terceira direto para a quinta. Depois precisou segurar a alavanca
para manter as marchas engatadas. Como se não bastasse, faltando sete
voltas para o final, ainda ficou apenas com a sexta marcha. Todos os
contratempos foram superados e Senna conquistou a vitória histórica – e
sofrida. Ao cruzar a linha de chegada, o corpo estava com espasmos
devido grande esforço, e ele teve dificuldade até de levantar o troféu
no pódio.
O
talento do campeão Ayrton Senna nas pistas de Fórmula 1 era inegável.
Rei das ultrapassagens, profundo conhecedor do próprio carro e exímio
corredor em dias de chuva, ele se consagrou como lenda do esporte e
ídolo dos brasileiros. Por Davi Correia
Assistir em TELA CHEIA
5. O tricampeonato – mais uma vez no Japão (1991)
SENNA Tricampeão Mundial
Novamente, a temporada seria decidida no GP japonês. Em 1991, Senna
disputou o título com o britânico Nigel Mansell, da Williams. O inglês
precisava da vitória para ter chances de conquistar o título, mas
abandonou a prova depois de tentar uma ultrapassagem e sair da pista,
atolando seu carro no piso de brita. Senna liderou com tranquilidade e,
na hora de cruzar a linha de chegada, deixou seu companheiro de equipe e
melhor amigo, o austríaco Gerhard Berger, vencer a prova.
O
talento do campeão Ayrton Senna nas pistas de Fórmula 1 era inegável.
Rei das ultrapassagens, profundo conhecedor do próprio carro e exímio
corredor em dias de chuva, ele se consagrou como lenda do esporte e
ídolo dos brasileiros. Por Davi Correia
6. O bicampeonato no Japão (1990)
Assistir em TELA CHEIA
GP EUA 1990 - Vitória Ayrton Senna - Melhores Momentos F1
Depois de brigar o ano todo com Prost – na pista e fora dela – e de
perder o título em 1989 ao ser desclassificado após uma batida com o
francês no Japão, Senna precisava apenas que o adversário não pontuasse
no mesmo GP do ano seguinte para ser campeão. Na primeira curva, ele
mergulhou por dentro da curva, os dois carros se tocaram e saíram da
pista. A manobra polêmica garantia a Senna o bicampeonato e tirava do
francês o título da mesma forma que lhe fora tirado um ano antes. Foi o
ponto mais alto da inimizade entre ambos.
O
talento do campeão Ayrton Senna nas pistas de Fórmula 1 era inegável.
Rei das ultrapassagens, profundo conhecedor do próprio carro e exímio
corredor em dias de chuva, ele se consagrou como lenda do esporte e
ídolo dos brasileiros. Por Davi Correia
7. O 1º campeonato mundial no Japão (1988)
Na sua primeira temporada como piloto da McLaren, Senna tinha como
companheiro de equipe o francês bicampeão Alain Prost. No GP do Japão, o
brasileiro havia feito a melhor volta nos treinos mas um problema no
motor fez com que caísse para a 15ª posição na largada. Acelerando como
nunca, foi ultrapassando todos os adversários, até chegar ao maior rival
da disputa pelo título: o colega Alain Prost. Na 28ª volta, Senna
assumiu a liderança e garantiu o título mundial, na penúltima prova da
temporada.
O
talento do campeão Ayrton Senna nas pistas de Fórmula 1 era inegável.
Rei das ultrapassagens, profundo conhecedor do próprio carro e exímio
corredor em dias de chuva, ele se consagrou como lenda do esporte e
ídolo dos brasileiros. Por Davi Correia
8. O duelo com Piquet na Hungria (1986)
No GP da Hungria em 1986, Senna vinha em uma ascensão meteórica, mas
ainda era piloto novato a bordo de uma humilde Lotus. De outro lado, o
também brasileiro Nelson Piquet já tinha dois campeonatos mundiais (1981
e 1983) e pilotava uma Williams. Mas nada disso intimidou Senna, que
travou um duelo de igual para igual. No treino classificatório, os dois
pilotos baixavam segundos a cada volta, mas Senna garantiu a pole. Na
corrida, os dois se revezavam na liderança, com ultrapassagens marcantes
– como a de Piquet, que entrou para a história, ao aproveitar o vácuo
da Lotus para passar por fora na reta dos boxes. Piquet venceu a
corrida, mas o que ficou marcado no GP e na carreira de Senna foi a
corajosa queda de braço.
O
talento do campeão Ayrton Senna nas pistas de Fórmula 1 era inegável.
Rei das ultrapassagens, profundo conhecedor do próprio carro e exímio
corredor em dias de chuva, ele se consagrou como lenda do esporte e
ídolo dos brasileiros. Por Davi Correia
9. O talento na pista molhada de Portugal (1985)
Era apenas a segunda vez que Ayrton Senna pilotava sua Lotus, no GP
de Portugal, no circuito do Estoril. Antes da partida, o motor do seu
carro quebrou e a escuderia teve de fazer a troca, aproveitando o
adiamento da largada em função da chuva. Mais uma vez, ele mostrou que
dominava a pista molhada como ninguém e conquistou sua primeira vitória
na categoria.
O
talento do campeão Ayrton Senna nas pistas de Fórmula 1 era inegável.
Rei das ultrapassagens, profundo conhecedor do próprio carro e exímio
corredor em dias de chuva, ele se consagrou como lenda do esporte e
ídolo dos brasileiros. Por Davi Correia
10. A quase-vitória em Mônaco (1984)
A bordo de sua Toleman, Ayrton Senna começou a corrida na 13ª
posição. E sob muita chuva, fez belas ultrapassagens e começou a
pressionar o líder, o francês Alain Prost. A performance do brasileiro
era incrível e a liderança parecia ser questão de tempo. Mas a forte
chuva levou ao cancelamento da corrida na 31ª volta (de um total de 76).
Senna terminou em segundo, mas com o gostinho de quem venceria fácil…