Adolf Eichmann |
Karl Adolf Eichmann, filho de Karl Adolf Eichmann e Maria, nasceu
no dia 19 de março de 1906 na cidade de Solingen e por causa da I Guerra
Mundial, ainda menino mudou-se para Austrália.
Em 1932, já de
volta a Alemanha, Eichmann ficou desempregado e recebeu convite d eum amigo
para filiar-se ao NSDAP, o partido nazista. Em 1934, serviu como cabo da SS no
campo de concentração de Dachau, caiu nas graças de Reinhard
Heydrich.
Devido seus
estudos de obras sobre o Sionismo, recebeu a designação de coordenar a
Secretaria de assuntos judeus. Em setembro de 1937, ele foi enviado para a
Palestina junto com seu superior, Herbert Hagen, para verificar as
possibilidades de uma emigração em massa da Alemanha para tal região. Eles
chegaram em Haifa, e somente
obtiveram um visto de trânsito ao Cairo. Na capital egípcia, a dupla
encontrou-se com um membro da Haganá. Desejavam falar com líderes árabes na
Palestina, incluindo o Mufti de Jerusalém Amin
al-Husayni, no entanto, as autoridades britânicas os proibiram. Hagen e
Eichmann redigiram um relatório se opondo a emigração em larga escala para a
Palestina por razões econômicas e por contradizer a política alemã de impedir o
assentamento de um estado judaico ali.
Eichmann foi participante da Conferência de Wannsee, realizada em 1942,
na qual ele foi o responsável pela determinação dos fins sobre a “solução final
da questão judaica”, sob ordens Reinhard Heydrich. Pouco tempo após a
conferência, ele foi promovido a SS-Obersturmbannführer,
sendo nomeado chefe do Departamento da Gestapo IV B 4, órgão que respondia por
toda a logística de estudos e realização do extermínio em curso.
Quando terminou a Segunda Guerra Mundial, Eichmann foi preso por
tropas estadunidenses, mas em 1946 fugiu de um campo de prisioneiros de guerra.
Após diversas viagens – na Itália e no Médio Oriente -, fazendo
uso de um passaporte falso conseguido com a Cruz Vermelha Internacional, ele
partiu para a Argentina em 1950, onde residiu sob o nome de Ricardo Klement,
trazendo, inclusive sua família para o país.
Em 11 de Maio de 1960, Adolf Eichmann foi seqüestrado por agentes
secretos de Israel liderados por Raphael Eitan da Mossad – Serviços secretos israelitas. Foi
levado para Israel em 21 de Maio de 1960.
Adolf Eichmann foi julgado em Israel, num processo que teve inicio
em 11 de Fevereiro de 1961. Acusado de 15 crimes, incluindo crimes contra a
Humanidade, crimes contra o povo judeu e de integrar uma organização criminosa.
O julgamento causou polêmica e controvérsia internacional. O
governo de Israel autorizou a transmissão ao vivo do julgamento. E o que o
mundo pôde ver foi um homem sentado atrás de um vidro à prova de balas e som,
tendo a frente muitos sobreviventes do Holocausto testemunhando contra ele.
Foi condenado em todas as acusações e sendo sentenciado a morte –
a única pena de morte civil levada a cabo em Israel – no dia 2 de Dezembro de
1961, sendo enforcado poucos minutos após a meia-noite do dia 1 de Junho de
1962, na prisão de Ramla, próximo a Tel Aviv. Única exceção aberta pela lei
israelense, a qual não prevê a pena de morte.
Em diversas declarações, Adolf Eichmann se dizia não ser
anti-semita, executando apenas as ordens recebidas.
VEJA IMAGENS DE ADOLF EICHMANN
A Vida De Adolf Eichmann – Parte 01
A Vida De Adolf Eichmann – Parte 02
A Vida De Adolf Eichmann – Parte 03
A Vida De Adolf Eichmann – Parte 04
A Vida De Adolf Eichmann – Parte 05
A Vida De Adolf Eichmann – Parte 06