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13 de ago. de 2012

Vídeo: o maior mapa 3D do universo contém um milhão de galáxias





Cientistas criaram o maior mapa 3D do universo até agora, contendo diversas galáxias e buracos negros gigantes, o que pode nos ajudar a solucionar alguns dos mistérios do espaço.
Segundo David Schlegel, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia (EUA), esse tipo de “atlas” do universo deve ajudar os cientistas a chegar ao fundo de questões intrigantes, como as invisíveis e indetectáveis matéria e energia escuras que parecem dominar todo o universo. Outro problema que pode ser melhor compreendido é a atual aceleração da expansão do universo.

O mapa

Os dados que compõe o mapa vêm do Sloan Digital Sky Survey III (SDSS-III), criado para uso por astrônomos ao redor do mundo em seus próprios estudos, incluindo medidas do SDSS-III Baryon Oscillation Spectroscopic Survey (BOSS), que calcula as distâncias de galáxias que se encontram até 6 bilhões de anos-luz de nós, e buracos negros até 12 bilhões de anos-luz da Terra.
Lançado na quarta-feira, 8 de agosto, o mapa revela a localização de mais de um milhão de galáxias (200 milhões de fotos) ao longo de um volume total de 70 bilhões de anos-luz cúbicos. Um ano-luz é a distância que a luz viaja em um ano, ou cerca de 10 trilhões de quilômetros.
“Nosso objetivo é criar um catálogo que será usado por muito tempo”, disse Michael Blanton, da Universidade de Nova York (EUA).

A solução espacial?

Os cientistas acreditam que o mapa pode ajudar no estudo de mistérios astronômicos, como os fenômenos da matéria escura, da energia escura e da expansão do universo.
“Queremos mapear o maior volume do universo, e usar esse mapa para entender como a expansão do universo está se acelerando”, disse Daniel Eisenstein, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (EUA), o diretor do SDSS-III.
Pesquisadores acreditam que a prevalência de energia escura no universo é a força que causa a aceleração da expansão do espaço a um volume cada vez maior.
A todo o momento aparecem estudos dizendo que estão mais próximos de solucionar esses problemas espaciais. Mas a solução, que é bom, está demorando um pouco. Quem sabe agora não seja finalmente a hora. No mínimo, o novo mapa é muito bonito e serve para nos mostrar o que realmente somos no universo: menos que poeira galáctica.

[LiveScience]