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9 de ago. de 2012

Futebol a alegria do povo!


Há duas semanas atrás, o Internacional oficializou Fernandão, um dos maiores ídolos da história do clube, como o treinador. Fernandão foi o capitão do Inter na conquista do Mundial Interclubes de 2006.
Sob o comando de Fernandão, o Internacional jogou 4 vezes, venceu 3 e empatou 1. Ou seja, até agora, vem dando certo. Porém, vários outros clubes também já oficializaram ídolos como treinadores e o resultado, na maioria das vezes, não é nada satisfatório.

1 – Falcão no Internacional
Paulo Roberto Falcão é um dos maiores ídolos da história do Internacional. Como jogador, foi um dos responsáveis pelo tricampeonato brasileiro do clube em 1975, 1976 e 1979. Falcão sempre foi considerado um jogador técnico e elegante e levou esse estilo de jogo para a carreira como treinador.
Após sua aposentadoria em 1986, Falcão se arriscou como treinador pela primeira vez na seleção brasileira após a fracassada campanha da Copa do Mundo de 1990. Em seguida, comandou o America do México, o próprio Internacional e a seleção do Japão.
Após 15 anos como comentarista, Falcão surpreendeu a todos anunciando que voltaria com sua carreira como treinador, assumindo, novamente, o clube que o projetou ao mundo. Novamente não foi bem. Conquistou apenas o Campeonato Gaúcho de 2011 e ficou marcado pela eliminação frustrante na Libertadores ainda nas oitavas de final para o Peñarol.
Relembre esse jogo:

2 – Toninho Cerezo no Atlético Mineiro

Toninho Cerezo é um dos maiores ídolos da história do Galo. Ele fez parte do time vice campeão invicto de 1977 e dos grandes elencos alvinegros da década de 80.
Porém, como treinador, Cerezo fracassou no Atlético em 1999, quando assumiu o comando no Campeonato Mineiro daquele ano e sofreu 5 derrotas em apenas 13 jogos. A derrota mais marcante e que culminou na sua demissão foi a goleada sofrida para o maior rival, Cruzeiro, por 5 a 1.

3 – Maradona na Seleção Argentina
Falar da carreira como jogador de Maradona e da importância que ele tem para a Argentina é desnecessário. O cara é simplesmente Deus para os argentinos.
Depois de se aposentar oficialmente em 1997, Maradona teve uma conturbada vida pessoal com sérios problemas de dependência química e obesidade. O ex jogador chegou ao fundo do poço no início dos anos 2000, quase faleceu por diversas vezes, mas conseguiu se recuperar.
Em 2008, Maradona, já recuperado das drogas, assumiu o comando da Seleção Argentina. No início, enfrentou péssimos resultados, como a goleada contra a Bolívia por 6 a 1 e a derrota para o Brasil em casa por 3 a 1, mas conseguiu a classificação para a Copa do Mundo na última partida.
Maradona foi muito criticado por toda a imprensa argentina, que o criticava duramente por diversos motivos, entre eles, o fato de ter convocado mais de 80 jogador em pouco mais de 20 jogos. Porém, durante a Copa do Mundo de 2010, a Argentina chegou a encantar após 3 vitórias convincentes na primeira fase. Passou por Mexico nas oitavas de final e sofreu uma goleada de 4 a 0 para a Alemanha (veja no vídeo abaixo). Mesmo assim, os jogadores e o treinador foram recebidos com festa na Argentina, provando como Maradona é considerado um Deus no país.

4 – Andrade no Flamengo

Andrade é um dos poucos ídolos que conseguiu uma grande conquista também como técnico. Como atleta, ele fez parte da maior geração de todos os tempos do Flamengo, junto com Zico, Adílio, NunesJunior, etc, conquistando uma Libertadores e três Campeonatos Brasileiros.
Após a sua aposentadoria oficial em 1999, Andrade se tornou auxiliar técnico do Flamengo e chegou a comandar interinamente o clube por 4 vezes. Na última delas, em 2009, após a saída de Cuca, ganhou dois jogos e foi mantido como treinador. O resultado disso todo mundo já sabe: Flamengo campeão brasileiro daquele ano.
A passagem de Andrade como treinador do time da Gávea só não foi melhor pois, em 2010, foi eliminado do Campeonato Carioca, após uma grande crise interna do clube, e foi demitido juntamente com o vice e o diretor de futebol.

5 – Junior no Flamengo

Como jogador, Leovegildo Lins da Gama Júnior, ou apenas Junior, teve uma das carreiras mais gloriosas do futebol brasileiro. Além de conquistar três Campeonatos Brasileiros, também venceu uma Libertadores e um Mundial. Porém, como treinador, a carreira de Junior não teve o mesmo brilho.
Tudo começou com um convite feito pela diretoria do Flamengo, em 1993, para que Junior substituísse o até então técnico rubro-negro Evaristo de Macedo. Junior aceitou e trocou as chuteiras pelas pranchetas. Em sua primeira competição como treinador, a equipe rubro-negra terminou o Campeonato Brasileiro em oitavo lugar na classificação geral, vencendo apenas seis dos vinte jogos disputados. No ano seguinte, por pouco Junior não conquistou o título do Campeonato Carioca, mas ficou apenas com o vice. Depois do estadual, o Flamengo iniciou mal o Campeonato Brasileiro, fazendo com que a diretoria do Flamengo trocasse Junior por Luís Carlos Nunes, treinador que já havia conquistado vários títulos pelo rubro-negro.
Três anos depois, em 1997, Junior voltou ao comando do Flamengo, porém, ocupou o cargo por apenas três meses. Nesta segunda passagem como treinador, foram 23 jogos, com 13 vitórias, seis empates e quatro derrotas.
6 – Guardiola no Barcelona
Esse é, certamente, o exemplo mais bem sucedido de ídolo como jogador e treinador. Como atleta, Guardiola atuou por 11 anos no clube catalão, conquistou 6 Campeonatos Espanhois e 1 Champions League.
Como treinador, Guardiola dispensa muitos comentários. Ele simplesmente renovou o futebol mundial, inovou na formação tática do Barcelona e montou a melhor equipe do século. Além disso, conquistou 3 Campeonatos Espanhois, 2 Copas do Rei, 2 Champions League, entre outros.

7 – Renato Gaúcho no Grêmio

Renato Gaúcho é o maior ídolo da história do Grêmio, pois foi o grande responsável pelo título da Libertadores e do Mundial de 1983.
Desde que se aposentou oficialmente em 1999 e iniciou a sua carreira como treinador, era certo que um dia ele iria treinar o Grêmio. Esse dia chegou em agosto de 2010.
No comando do Grêmio teve um início arrasador. Assumiu o tricolor gaúcho na zona do rebaixamento e levou até o G4, conquistando a vaga para a Libertadores.
Na principal competição das Américas, não fez uma boa campanha, tendo em vista que estava em um grupo fraquíssimo e se classificou apenas com a 2ª colocação. Depois disso, o Grêmio foi eliminado ainda nas oitavas de final, perdeu a final do Campeonato Gaúcho e não conseguiu emplacar no Campeonato Brasileiro.

8 – Ancelotti no Milan

Carlo Ancelotti é outro bom exemplo de ídolo bem sucedido em um clube tanto como jogador como treinador.
Enquanto era atleta, Ancelotti conquistou duas vezes a Champions League, duas vezes o Mundial Interclubes e duas vezes Campeonato Italiano.
Ancelotti se tornou treinador em 1995, foi para o Milan em 2001 e repetiu o sucesso que teve como jogador no clube milanês, conquistando duas vezes a Champions League.

9 – Leonardo no Milan

Leonardo é o maior exemplo de como manchar TODA a história e a marca de um ídolo em um clube.
Como jogador, o brasileiro defendeu as cores do Milan entre 1997 e 2001, quando conquistou um Campeonato Italiano.
Leonardo nunca chegou a ser um grande ídolo em seu clube como a maioria dos outros nomes desta lista, porém sempre foi muito querido no time italiano. Quando se aposentou em 2003, logo assumiu o papel de dirigente do clube, onde permaneceu até 2009. Nesse período, o Milan conquistou duas Champions League e Leonardo se tornou ainda mais valorizado pelos torcedores do Milan.
Em 2009 Leonardo assumiu como treinador do clube milanês, mas não obteve nenhum resultado significante. Porém, o pior estava por vir: Leonardo assumiu o comando do maior rival do Milan, o Inter de Milão. A torcida não o perdoou e tratou Leonardo como Judas. Veja:

10 – Paulo Cesar Carpegiani no Flamengo
Após conquistar o Campeonato Carioca de 1978 e 1979, além do Campeonato Brasileiro de 1980, Paulo César Carpegiani teve que encerrar sua carreira por conta de uma contusão no joelho. Mesmo assim, continuou vivendo do futebol, mas como treinador.
Já em seu novo cargo, Carpegiani disputou a Libertadores de 1981, na qual ele havia ajudado o Flamengo a conquistar a classificação como jogador. Após iniciar bem na competição, o rubro-negro garantiu vaga na final contra o Cobreloa, do Chile. Na decisão, Zico fez a diferença, e Carpegiani conquistou seu primeiro título como treinador. Ainda naquele ano, o rubro-negro conquistou o Campeonato Mundial Interclubes, goleando a equipe do Liverpool na final. No ano seguinte, o ex-atleta viria a conquistar também o Campeonato Brasileiro, despertado o interesse do futebol árabe, que lhe fez uma proposta milionária e irrecusável.
Depois de passar pelo comando de várias equipes do Brasil e do mundo, Carpegiani voltou ao Flamengo no ano de 2000, porém, após ser goleado pelo Vasco na final da Taça Guanabara, o atual dirigente daquela época, Edmundo dos Santos Silva, optou por demitir o técnico.
11 – Muricy Ramalho no São Paulo
Ao contrário do que muita gente pensa, Muricy Ramalho foi sim um grande jogador, que quase chegou a ser convocado para a Copa do Mundo de 1978 – época que vivia sua melhor fase. Porém, por causa de uma lesão no joelho, não pôde ser convocado.
Muricy foi um grande ídolo do São Paulo na década de 70, quando ajudou na conquista do título inédito do Campeonato Brasileiro em 1977.
Como treinador dispensa comentários. Muricy foi, simplesmente, tricampeão brasileiro em sequência nos anos de 2006, 2007 e 2008.

Certamente ficou faltando alguns nomes. Portanto, caso lembre de mais algum, comente. Queremos a sua participação.

Cruzeiro de Celso Roth reencarnando Vágner Mancini

Quando Celso Roth chegou ao Cruzeiro, ele recebeu um time sem padrão de jogo, sem cara, sem estrutura, enfim, sem bosta nenhuma. Vágner Mancini deixou de herança um time bagunçado que tinha uma píada de mau gosto ao invés de esquema tático.
Porém, quando o treinador gaúcho chegou, a primeira coisa que fez foi dar uma cara ao time cruzeirense. Roth sabia que não tinha um elenco formidável nas mãos, então o moldou para ser um time, pelo menos, organizado, em que os jogadores sabiam exatamente onde deviam marcar. Nos 6 primeiros jogos o Cruzeiro sofreu apenas 3 gols.

Com o passar do tempo, essa organização foi para o espaço e o Cruzeiro voltou a ser uma bagunça defensivamente. Hoje em dia qualquer um entra na área do Cruzeiro. Os zagueiros só faltam convidar os atacantes adversários para entrarem na área, servirem um café e se sentirem a vontade. Tomar 4 gols para o pior ataque da competição é uma VERGONHA.
Essa desorganização tática é decorrente da falta de critério do treinador. Mateus e Rafael Donato foram muito bem contra o Flamengo e foram sacados dias depois. O mesmo aconteceu com Thiago Carvalho após o jogo do Palmeiras.  Até concordo que o Léo tinha melhorado este ano, mas se destacou quando estava jogando improvisado de lateral direito. Ele não pode jogar ao lado de Victorino. Os dois não sabem jogar juntos. Parece que um não entende o posicionamento do outro. Não se completam. Os dois formam uma dupla burra, que é facilmente enganada.
Mas os zagueiros não são os únicos problemas. Celso Roth não consegue definir os volantes titulares. Em um dia joga Charles, no outro Sandro Silva, no outro Marcelo Oliveira e no outro Willian Magrão, que no momento está contundido. Eu confesso que não tenho uma preferência bem esclarecida. Mas não gosto do Charles, que erra 6 a cada 5 passes, Sandro Silva não mostrou a que veio e Marcelo Oliveira, apesar de bobear em alguns momentos, parece-me o mais seguro entre os 3. Porém, eu não sou o treinador. Celso Roth é. Ele quem convive diariamente com o grupo. Ele que tem que definir isso e bancar um volante por um tempo. Não é a cada jogo trocar de jogador.
Já tem gente falando de trocar o treinador. Eu acho essa decisão ainda precipitada. Se o Cruzeiro está confortável na 8ª colocação, longe da zona de rebaixamento, deve isso a Celso Roth. Mas é bom o treinador abrir o olho e parar com suas incoerências.

Times que já foram grandes

Muitos times que hoje disputam campeonatos internacionais e brigam por títulos de expressão, podem cair no esquecimento no futuro. No futebol brasileiro e internacional, já aconteceram vários casos de equipes que estiveram no topo e hoje lutam para se manterem de pé. Na lista abaixo, falaremos sobre alguns clubes brasileiros que já foram considerados grandes e hoje não são mais.
Além disso, também falaremos sobre a história da equipe inglesa Nottingham Forest, uma das equipes com a ascensão e a decadência mais rápidas que o futebol já viu.
Mas não nos limitaremos a apenas esses 4 de hoje. Faremos uma série de posts com vários times mundiais e você pode participar dando a sua sugestão.

Bangu

O Bangu Atlético Clube foi inaugurado no dia 17 de abril de 1904, mas o futebol já era jogado no bairro desde o século XIX. A primeira partida oficial do clube foi contra o Rio Cricket and Athletic Association, equipe de Niterói com origem inglesa. O alvirrubro foi goleado por 5 a 0.
O Bangu começou a mostrar suas garras no Campeonato Carioca de 1916, quando, ao lado do Botafogo, terminou a competição em segundo lugar, atrás apenas do América. Mas o primeiro ano de glória da equipe foi em 1933, quando conquistou o Campeonato Carioca de forma incontestável, vencendo o Fluminense na final por 4 a 0.
No início da década de 1950, o Bangu continuou mostrando que era um dos maiores clubes do Brasil, conquistando o Torneio Início do Rio de Janeiro, primeiro título decidido no Maracanã e, no ano seguinte, o Torneio Início Rio-São Paulo.
O título que, para muitos, é o mais importante da história do Bangu é o International Soccer League de 1960, considerado na época o Campeonato Mundial de clubes. Na competição, o alvirrubro deixou para trás equipes como o Sporting, de Portugal, Bayern de Munique, da Alemanha, Estrela Vermelha, da Sérvia, entre outros. Ademir da Guia, filho do ídolo banguense Domingos da Guia, foi eleito o melhor jogador do campeonato.
Mesmo com uma história gloriosa, o Bangu não possui títulos nacionais. Em 1985 a equipe carioca esteve muito próxima de conquistar o Campeonato Brasileiro, mas perdeu nos pênaltis a final contra o Coritiba. Até hoje, os antigos torcedores reclamam da arbitragem daquela partida.



Curiosidades

- Ao contrário do que muitos pensam, o Bangu foi a primeira equipe a escalar negros em seu elenco. Por conta disso, em 2001, a equipe recebeu da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro a honraria chamada de Medalha Tiradentes.
- Antes de acertar sua ida para o Santos, o maior jogador de todos os tempos, Pelé, acertou com o Bangu, porém, sua mãe, Dona Celeste, não aceitou que seu filho jogasse longe de São Paulo.
Guarani
O Bugre foi fundado no dia 2 de abril de 1911 e atualmente disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe da cidade de Campinas se notabilizou por ser a única do interior a conquistar o Campeonato Brasileiro. Além disso, o clube revelou vários jogadores que fizeram história no futebol, como Neto, Mauro Silva, Amoroso, Elano, Jonas, entre outros.
Em 1949, ao vencer a segunda divisão do Campeonato Paulista, a equipe garantiu vaga pela primeira vez na principal divisão do campeonato estadual. Em três oportunidades, o Bugre conquistou o Torneio Início do Campeonato Paulista, sendo eles em 1953, 1954 e 1956. Além disso, o Guarani é a equipe que mais conquistou o Campeonato Paulista do interior, levantando a taça cinco vezes, nos anos de 1944, 1949, 1972, 1973 e 1974. Logo atrás vem o XV de Piracicaba, com quatro títulos.
Após conquistar títulos de média expressão, foi a vez do Guarani conquistar o Brasil. Em 1978, a equipe bugrina, cujo os principais jogadores eram Careca e Zenon, além do treinador Carlos Alberto Silva, venceu o Palmeiras na final, e, até hoje, é a única equipe do interior a conquistar esta competição.
Ainda no final da década de 1970, o Guarani disputou pela primeira vez a Libertadores da América. Após um bom início de competição, a equipe chegou às semifinais, mas perdeu para o Olimpia, que mais tarde se tornaria o campeão da Libertadores naquele ano, derrotando o Boca Juniors na final. O bugre ainda viria a disputar a competição outras duas vezes, mas não obteve o sucesso atingido na primeira participação.
O ano de 1986 foi o início de uma série de vices da equipe de Campinas. Na final do Campeonato Brasileiro daquele ano, o Bugre perdeu para o São Paulo, numa partida muito equilibrada e decidida nos pênaltis. No ano seguinte, a equipe chegou à final novament e foi derrotado para o Sport. Em 1988, o Guarani ainda foi vice-campeão do Campeonato Paulista, perdendo a final para o Corinthians.




Curiosidades

- O Guarani Futebol Clube foi criado no dia 1º de abril de 1911, porém, para evitar gozações relacionadas ao dia da mentira, a data da fundação oficial do clube foi no dia 2 de abril daquele ano.
- O estádio do Guarani, chamado de Brinco de Ouro da Princesa, recebeu este nome por conta de uma matéria escrita pelo jornalista João Caetano Monteiro Filho, do jornal Correio Popular. Segundo ele, o projeto do estádio lembrava a imagem de um brinco, e como a cidade de Campinas é conhecida como Princesa D’Oeste, o estádio acabou recebendo este nome.

America-RJ

O America Football Club, fundado em 18 de setembro de 1904, é considerado a quinta potência do futebol carioca. Seu primeiro jogo oficial foi no dia 6 de agosto de 1905, contra o principal rival até os dias de hoje, Bangu. Ainda em processo de formação da equipe, o America foi goleado por 6 a 1. Ao longo de sua história, o Mecão acumulou títulos de expressão no futebol nacional, como o Torneio dos Campeões e sete Campeonatos Cariocas.
Nove anos após sua fundação, o America conquistou o seu primeiro título carioca e começou a ganhar o respeito entre as equipes do estado. A taça foi levantada após a equipe vencer o São Cristóvão por 1 a 0, gol marcado por Gabriel Carvalho. Neste campeonato, o jogador inglês Belfort Duarte, que defendia as cores do America, ficou marcado por admitir ao juiz um pênalti que não havia sido assinalado. Em 1945, foi criado o Prêmio Belfort Duarte, que era dado ao jogador que não recebesse nenhum cartão vermelho em 200 jogos disputados.
Após chegar perto do título carioca em 1914 e 1915, o America voltou a conquistar a competição no ano de 1916. Novamente, o título era comemorado após derrotar a equipe do São Cristóvão, também com gol de Gabriel Carvalho. Além dessas duas vezes, o America conquistou o título estadual mais cinco vezes, nos anos de 1922, 1928, 1931, 1935 e 1960.
Um dos títulos de maior expressão conquistado pelo America foi o Torneio dos Campeões, disputado no ano de 1982, que reuniu as 18 principais equipes brasileiras daquela época. A final foi disputada diante do Guarani, e vencida pela equipe carioca na prorrogação.
Em 1960, o Bangu, principal rival do America, conquistou o torneio amistoso International Soccer League. Porém, a gozação com os torcedores americanos durou pouco tempo. Dois anos depois, foi a vez do America vencer o Dukla Praga, da Republica Checa e conquistar o título internacional.

Curiosidade

 - As cores iniciais do America eram o preto e branco, sendo mudada para o vermelho e branco em 1908, por conta de um dos fundadores da equipe carioca ter saído do Atlética Mackenzie College, equipe que tinha o escudo e o uniforme das atuais cores do Mecão.

Nottingham Forest

Times que passaram por momentos gloriosos e hoje lutam para sobreviver não são exclusividades do Brasil. Na Inglaterra, o Nottingham Forest é uma prova disso. Além disso, a história do clube é uma das mais interessantes do futebol mundial.
Fundada em 1865, a equipe começou a se destacar ainda no século XIX, conquistando a Copa da Inglaterra em 1898. Porém, no século XX, o clube passou mais tempo disputando a segunda divisão do que a divisão principal, chegando a ser rebaixado para a terceira divisão no ano de 1949. Dez anos depois, a equipe teve uma pequena ascensão, quando voltou a conquistar a Copa da Inglaterra.
A década de maior gloria do clube foi em 1970, quando Brian Clough e seu assistente Peter Taylor assumiram o comando da equipe. Na temporada 1976-77, o Forest voltou à primeira divisão do Campeonato Inglês, e, surpreendendo a todos, conquistou o título da divisão principal. Porém, o feito maior ainda estava por vir. Na temporada seguinte, a equipe inglesa conquistou a Liga dos Campeões, no que seria uma das maiores ascensões já vista no futebol mundial. Na decisão, o Nottingham Forest venceu a equipe do Malmö por 1 a 0, mesmo resultado pelo qual venceu o Hamburgo, um ano depois, conquistando o bi-campeonato europeu.
A decadência do clube inglês se deu início na década de 1990, quando em 1993 a equipe voltou a ser rebaixada e Brian Clough abandonou o cargo de treinador. Frank Clark, ex jogador do Forest, assumiu o comando da equipe. Após vários anos em crise, a equipe inglesa voltou para a terceira divisão em 2004, conseguindo o acesso à segunda divisão em 2006, onde permanece até hoje.

Curiosidade

- Na temporada 1983-84, a equipe inglesa chegou à segunda-fase da Taça da UEFA, porém, na partida contra o Anderlecht, o árbitro, que havia sido subornado pelos jogadores adversários, marcou um pênalti inexistente contra a equipe do Forest. Quando o esquema foi descoberto, o árbitro já havia morrido em um acidente de carro.

Por onde andaram? 

A nossa série está de volta, com mais surpresas ainda. Para você que não viu, veja os 3 posts da série, aqui, aqui e aqui. Se lembrar de mais algum nome, nos sugira.

Baiano no Boca Juniors

Dermival de Almeida Lima, o Baiano, velho conhecido dos torcedores atleticanos, santistas e palmeirenses, jogou em terras hermanas. O lateral teve boa passagem pelo Palmeiras na Série B de 2003 e transferiu-se para o Boca Juniors após um ótimo campeonato paulista em 2004 vestindo a camisa do verdão. Baiano fez boas partidas no Boca e era titular do time, mas sofreu com racismo e perseguições por ser negro e brasileiro.
Baiano fez dois gols nos xeneizes durante a Libertadores de 2005, contra o Sporting Cristal e Pachuca. Encontramos gols “picados” dessas partidas, mas nenhum de Baiano. Será que criaram alguma birra com o brasileiro? Você fica com um gol dele vestindo a camisa do Galo naquele ótimo time montado por Levir Culpi em 2001.


Bebeto no Cruzeiro


Os cruzeirenses até que se lembram, os mineiros em geral também. Muita gente, porém, não sabia que um dos protagonistas da Copa do Mundo de 1994 foi contratado pelo Cruzeiro apenas para a disputa do Mundial Interclubes de 1997. Assim como Bebeto, Gonçalves e Donizete também participaram da decisão.


Bruno César no Palmeiras, São Paulo e Grêmio


Você se acostumou a ver Bruno César com a camisa corinthiana, ou até com a do Santo André, onde jogou muito no estadual de 2010, quando o clube do ABC paulista chegou às finais do Campeonato Paulista contra o Santos de Robinho, Neymar e Ganso.
Acontece que Bruno César já era uma daquelas promessas das categorias de base, fazia muitos gols nas competições juvenis e juniores. Com isso, despertou o interesse de grandes clubes e jogou por Palmeiras, São Paulo e Grêmio.
Bruno César teve boa participação na Copa São Paulo de Juniores em 2007, mas perdeu um pênalti contra o Cruzeiro na final, como mostra o vídeo abaixo:


Drogba e Malouda no Guingamp 
Os ex-companheiros de Chelsea e atuais campeões da UEFA Champions League formaram uma dupla dinâmica na temporada 2002-03, quando o artilheiro marfinense marcou 20 gols na temporada pelo modesto Guingamp.
Abaixo, lances e gols de Didier Drogba e Florent Malouda com a camisa do Guingamp:


Valdir no Benfica

Valdir “Bigode” foi artilheiro e ídolo em grandes clubes brasileiros como Vasco e Atlético. Seus gols o levaram ao velho continente em 1996, quando transferiu-se para o Benfica. Lá teve breve passagem e marcou 6 gols apenas.
Abaixo, gol de Valdir na final da Conmebol de 1997, que deu o título ao Galo:


Caio Ribeiro na Inter de Milão

Hoje você se acostumou a ver Caio Ribeiro comentando jogos na Globo e no Sportv, mas não é difícil lembrar dele com as camisas de São Paulo, Santos e Flamengo. No entanto, Caio teve uma breve passagem pela Inter de Milão em 1995, após se revelar com grande sucesso no São Paulo, bicampeão da Libertadores no início dos anos 1990.
Caio pouco atuou com a camisa ambrosiana e, consequentemente, não marcou. Abaixo, um gol de Caio com a camisa do Flamengo, justamente em cima do clube que o revelou:


Eto’o no Real Madrid

O camaronês Samuel Eto’o fez sucesso justamente no maior rival do Real Madrid, o Barcelona. Com a camisa azul-grená, Eto’o foi tricampeão espanhol e bi da Champions. Do Barça, Eto’o partiu para a Inter, onde foi campeão da Champions mais uma vez e ainda do campeonato italiano. Mas antes disso tudo, o camaronês passou pelo Real Madrid, chegou em 1997, onde passou por alguns empréstimos, dentre eles para o Mallorca, que o comprou por 4,4 milhões de Libras.
Eto’o não marcou com a camisa merengue. Separamos um golaço do camaronês quando ainda atuava no Mallorca. E adivinha em cima de quem foi o gol?


Pirlo na Inter

O craque Pirlo é um dos maiores ídolos da história do Milan, clube que atuou de 2001 até 2011. Porém, ao contrário do que muita gente pensa, ele não começou no clube rubronegro. Andrea Pirlo surgiu no Brescia, como atacante, e de lá partiu pra Inter, onde teve poucas chances. Foi emprestado para o Reggina e novamente para o Brescia, até que em 2001 foi contratado pelo Milan para começar uma bela trajetória, a qual conhecemos bem.
Hoje, Pirlo atua pela Juventus de Turim, atual campeã italiana, e nem precisa dizer que Pirlo foi, mais uma vez, um dos destaques.
Pirlo não marcou pela Inter, mas também não faremos a sacanagem de colocar gols com a camisa do maior rival da Inter.  Abaixo os lances protagonizados por ele na última Eurocopa:


Amaral na Fiorentina

O lendário Amaral, que rodou por grandes clubes brasileiros como Corinthians, Palmeiras, Atlético, Grêmio e Vasco, aventuro-se no continente europeu em 2000, quando transferiu-se para a Fiorentina. Jogou até 2002 no clube italiano e teve a audácia de marcar ninguém mais, ninguém menos que Zinedine Zidane, proporcionando esse momento épico do futebol. Gostaria muito de conhecer o fotógrafo que capturou esse lance, merece um prêmio!
Você não achou que iríamos postar, ou até mesmo achar um vídeo com melhores momentos do Amaral né?! Segue um caso hilário envolvendo o jogador na época de Palmeiras, contado pelo irreverente Marcos, ex-goleiro do Palmeiras, e pelo próprio Amaral:


Adriano no Parma


Adriano destacou-se no Brasil com a camisa rubronegra do Flamengo, e ainda passou por Corinthians e São Paulo. Mas na Europa, o auge foi na Inter de Milão. Na Seleção Brasileira, Adriano foi titular na Copa de 2006, e ainda marcou gols importantíssimos em diversas competições, como aquele em cima da Argentina na Copa América de 2004.
Mas no início da carreira, o “Imperador” rodou pela Itália, foi vendido à Intenazionale em 2001, mas foi emprestado à Fiorentina em 2002, e ainda na mesma temporada foi repassado ao Parma, através de uma parceria que existia entre os clubes. De 2002 a 2004, Adriano atuou em 40 jogos e marcou 25 gols com a camisa do Parma.
Abaixo, você confere todos eles: