Imperdível! Após 24 séculos, manuscritos do mar morto na Internet. Veja!
Após 24 séculos os Manuscritos do Mar Morto já
estão liberados para consulta pública na internet.
Escritos entre os séculos III e I, os Manuscritos incluem o texto
bíblico mais antigo de que se tem notícia.
O projeto abre para acesso global e gratuito aos cinco pergaminhos digitalizados
dos manuscritos de 2.000 anos – considerados uma das maiores descobertas
arqueológicas do século passado – ao colocar na rede imagens de alta resolução
que são cópias exatas dos originais. Segundo
o comunicado do Google, as fotografias têm resolução altíssima de 1.200
megapixels (200 vezes a resolução de uma câmera comum), permitindo que o
usuário visualize todos os detalhes dos documentos.
Os manuscritos estão disponíveis nas línguas originais – hebraico,
aramaico e grego – e,
inicialmente, em tradução para o inglês apenas do manuscrito principal, atribuído
a Isaias. A empresa prevê a tradução para o espanhol e outros
idiomas. Também é possível realizar buscas no texto (no site do manuscrito
ou via Google) e deixar comentários ao ler os manuscritos.
No ano 68 a.C. os textos foram escondidos em 11 cavernas às
margens do Mar Morto para serem protegidos durante a invasão do exercito
romano. Esses documentos não foram descobertos novamente até o ano de 1947,
quando um pastor beduíno jogou uma pedra em uma caverna e percebeu que havia
algo lá dentro.
Desde 1965, os Manuscritos são mantidos no escuro,
em salas climatizadas do Museu de Israel, em Jerusalém, onde somente quatro
funcionários especialmente treinados têm autorização para manusear os
pergaminhos e papiros.
O museu possui oito dos manuscritos, que estão divididos em 30 mil
fragmentos, mas ainda existem outros em poder da Autoridade de Antiguidades de
Israel e colecionadores particulares.
Especialistas queixavam-se há tempos de que apenas um pequeno número
de estudiosos tinham acesso, a cada momento, aos manuscritos. Cada
pesquisador recebia três horas de acesso, e apenas ao fragmento específico que
pediu para ver.
Estadão
O rosto de Jesus Cristo