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4 de ago. de 2012

A invasão alienígena se aproxima? Será?





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O Tio Faso deu a dica deste video, que nada mais é que uma junção de inúmeras matérias de Tv sobre casos envolvendo comportamentos anômalos nos céus do mundo.






O maior destaque do video, na minha opinião fica para o estranho ovni da China, que parou o aeroporto no ano passado. Também destaco o tal ex-empregado da área 51, que embora soe bastante dramático, sempre pode ser um maluco (muito embora loucura não cause falha eletrônica de comunicação daquele jeito). Mas nem tudo que está ali é ufo ou fenômenos inexplicáveis, como a misteriosa espiral que surgiu no céu, que explicamos aqui mesmo o que era.
O video dá um tom urgente e dramático à percepção (e o medo) popular de que em 2012 teremos um grande contato com alienígenas que (na cabeça de alguns) poderão ser hostis e nos varrer da face da Terra.
Embora essa seja a percepção de uma parcela enorme de gente pelo mundo todo, eu não compartilho muito dela. Na minha opinião, estamos de fato sofrendo um processo de invasão, mas me parece que isso já vem ocorrendo há pelo menos 5 décadas. É um processo gradual e bastante indireto, e não é uma invasão de aniquilação, como o ser humano fez ao longo de toda sua história evolutiva, ou até talvez seja, e não temos ainda meios e dados suficientes para compreender de que forma isso se dará.
Segundo o INFA, a partir da “Era Moderna dos Discos Voadores” (desde 1947), uma característica passou a ser notável e bastante significativa: em determinados períodos de tempo, as observações de UFOs aumentavam consideravelmente, para depois cair de forma brusca. Produziam-se quase a nível mundial perfilando-se especialmente sobre uma determinada região.
Se por um lado pode realmente existir uma quantidade de manifestação do fenômeno UFO significativa e que está agrupada num determinado tempo e numa determinada área específica; por outro lado a difusão ufológica poderia estar gerando uma comoção pública e, assim, criando avistamentos que não existem, mas que são produtos da histeria coletiva acerca do assunto. Há várias hipóteses para tentar explicar a característica “onda” do fenômeno UFO:
HIPÓTESE PSICOLÓGICA – Diante da divulgação sensacionalista de um evento ufológico, as pessoas fazem “eco” (uma espécie de feedback gerado pela comoção) do fato e que é motivado por uma necessidade psíquica de identificação. Assim, o público observa uma grande quantidade de UFOs que, obviamente, correspondem a um sugestionamento mental e não à manifestação do fenômeno de fato.
HIPÓTESE SOCIOLÓGICA – Determinados fatos sociais repercutem diretamente em uma maior quantidade de observações de UFOs. Alguns momentos críticos para a humanidade, como guerras, desequilíbrio econômico e social, conflitos, crises, índices de suicídios, etc; inclusive fenômenos de grande transcendência na sociedade atual, como desemprego, influenciam numa maior quantidade de avistamentos que denunciam a presença de UFOs no nosso meio. Existem impagáveis estudos estatísticos onde se estabelece uma correlação entre estes fenômenos sociais e os UFOs.
HIPÓTESE FÍSICA – Existem períodos no tempo em que se pode apreciar uma maior atividade de UFOs, que é uma razão intrínseca à intencionalidade da manifestação ufológica.
Os ufos e a crise financeira mundial – A possibilidade de uma resposta sociológica para o fenômeno UFO é realmente interessante. Existem dados comparativos e significativos: os anos de 1946, 1954, 1965 e 1968 assinalam um aumento significativo de demanda de empregos nos Estados Unidos, coincidindo justamente com datas de supostas “ondas ufo”. Outros anos com grande quantidade de avistamentos ufológicos também registravam momentos extraordinariamente críticos na política, descontroles sociais e depressões econômicas agudas. Mas tudo isso esbarra, tal qual foi dito acima, nos rastros “físicos” do fenômeno.
Embora seja possível estabelecer uma relação e estabelecer uma hipótese de que o descontrole social acarrete numa alteração do comportamento das pessoas que buscariam em “seres superiores” uma saída para seus conflitos, temos aqui um aumento sem precedentes na quantidade de dispositivos de alta tecnologia. Hoje, pelo menos nos grandes centros, quase todas as pessoas estão de posse de pelo menos uma câmera, e em alguns casos, de várias.
Com este aumento na capacidade de registro, temos um impacto direto no volume de dados gerados, (e também no volume de fraudes perpetradas).
Mas se um percentual qualquer, por mais ridículo que ele seja, em meio a milhões de registros de fraudes, erros de interpretação e julgamento for de natureza inexplicável, torna-se obrigação formal da Ciência estabelecida e de suas escolas e campos de estudo desvendarem tal mistério.
Daí que surge a necessidade de compreensão dessas supostas “ondas ufológicas”.

Foi um investigador espanhol, Eduardo Buelta, num trabalho publicado em outubro de 1962, que começou a interessar-se pela análise das “ondas ufo” e suas freqüências. No seu interessante trabalho, que engloba os avistamentos ufológicos durante um período de dez anos, de 1947 a 1957, ele detectou um aparente deslocamento progressivo dos UFOs para o oriente das zonas geográficas na qual se manifestavam. Buelta escreveu: “Parece que o fenômeno UFO dividiu o globo terrestre em setores alongados de pólo a pólo, como se quisessem cartografar o planeta de forma metódica e cuidadosa, sendo que as aparições numa determinada área geográfica são precedidas da outra ao lado no globo”.
Ainda, o doutor Saunders selecionou 18.000 casos com informações suficientes da casuística ufológica mundial. Depois de analisá-los e depurá-los, estabeleceu o que considerou como as mais importantes “ondas ufo” a nível mundial (o mês apontado em cada uma das ondas são os “picos” – havendo vários casos em meses anteriores e posteriores):

JULHO DE 1947 – Oeste dos Estados Unidos.
AGOSTO DE 1952 – Leste dos Estados Unidos.
OUTUBRO DE 1954 – França e Europa.
AGOSTO DE 1957 – América do Sul (em outubro de 1957 ocorreu O Caso Villas-Boas e, em janeiro de 1958, O Caso Trindade, entre outros).
AGOSTO DE 1965 – Meio-Oeste dos Estados Unidos.
OUTUBRO DE 1967 – Inglaterra.
NOVEMBRO DE 1972 – África do Sul.

Mas o interessante é que nesta análise Saunders descobriu uma sugestiva correlação: as “ondas ufo” se deslocavam para o leste em períodos de cinco anos aproximadamente. Conclusão muito similar à desenvolvida por Eduardo Buelta, em 1962.
Desde a década de cinqüenta, em que apareceram os primeiros grupos e investigadores privados atraídos pelas testemunhas que apareciam nos meios de comunicação, surgiram diversas tentativas para superar os problemas já citados – entre os quais o fato do fenômeno UFO não se ajustar a nenhuma categoria científica. O grande objetivo da investigação é, em última análise, superar o estado compilador de informações para a formulação de leis que expliquem o conjunto do fenômeno. Para tanto, muitos pesquisadores buscaram – e ainda buscam – incansavelmente detectar a existência de alguma ordem lógica no fenômeno.
A aproximação mais notável a tal propósito foi realizada pelo investigador francês Aimé Michel, utilizando os dados da “onda ufo” de 1954. Poderíamos dizer que foi um primeiro passo para a estipulação de uma ordem lógica que objetivava encontrar soluções adequadas para o fenômeno UFO. Assim, a descoberta de Aimé Michel significou um passo importante na fixação da possível intencionalidade dos avistamentos ufológicos.
A história diz que foi o escritor Jean Cocteau, numa conversação mantida com Michel, quem lhe sugeriu a possibilidade de que, diante da aparente desordem apresentada pelo conjunto de observações ufológicas na “onda ufo” de 1954, tratasse de analisar as testemunhas correspondentes a um período curto, num dia ou, pelo menos, numa semana.
Seguindo esta idéia, Aimé Michel, entre 1956 e 1957, começou a marcar num mapa muito detalhado do território francês, dia por dia, todas as informações de avistamentos ufológicos divulgados na imprensa e em outras fontes – sendo que teve o cuidado de “filtrar” as informações e somente dar relevância aos dados mais confiáveis.

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Num primeiro momento, Aimé Michel percebeu que os diferentes lugares onde ocorriam os avistamentos não pareciam ser escolhidos pelo fenômeno ao acaso. Na verdade uma certa quantidade de avistamentos se alinhavam em retas de três, quatro e até seis pontos. Esta disposição surpreendeu Michel, que a denominou ortotenia (do grego “ortotenos”, que significa “situado na linha reta”). Na superfície terrestre se formavam linhas de máxima curvatura, que na linguagem marinha se chama de ortodrómica: a distância mais curta entre dois pontos da superfície do globo. Os meridianos, por exemplo, são linhas ortodrómicas.
Além do possível caráter puramente casual de alguns alinhamentos, Michel constata um fato muito característico. As “ortotenias” têm uma duração de um só dia, cessando a meia-noite e dispondo-se de forma totalmente diferente no dia seguinte. É importante entender que a “ortotenia” traçada não corresponde à trajetória ininterrupta de um só UFO, nem estão situadas as observações de uma mesma linha seguindo uma ordem cronológica. Era como se o fenômeno escolhesse uma área específica para cada dia de manifestação.
As diversas formações ortotênicas compõem figuras estreladas, cujos pontos de união Michel denominou de “centros de dispersão”. Em tais centros, sistematicamente, se informava a presença de um “charuto voador”. Essa coincidência foi um grande indício de que Michel estava encontrando uma ordem lógica. Os UFOs conhecidos como “charuto voador”, segundo a literatura especializada, são classificados como possíveis naves-mãe, em virtude de sua função de albergar outros corpos menores.
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O lançamento da obra de Aimé nos Estados Unidos fez que muitos cientistas e investigadores se interessassem pela existência das ortotenias. O doutor David Saunders, antigo membro do Comitê Condon, realizou um estudo sobre a notabilidade do denominado alinhamento “BAVIC”. Esse alinhamento foi formado por seis observações no território Francês, em disposição retilínea perfeita, indo da cidade de Baieux e Vichy. O doutor David Saunders estendeu esse alinhamento por todo o globo e chegou a conclusão de que a coincidência era bastante significativa. Na Espanha, Antonio Felix Ares de Blas e David Garcia López, entre outros, utilizaram a teoria de Michel aplicando-as na “ondas ufo” ibéricas de 1950, 1968 e 1969. Nas “ondas ufo” de 1968 e 1969, apesar de não existirem linhas por cima dos quatro pontos, distinguiu-se um “foco de dispersão” no Mediterrâneo que coincidia justamente nas observações de determinados países europeus.
Obviamente que a teoria das ortotenias também foi vista como produto do mero acaso. Jacques Vallée submeteu a hipótese da ortotenia a um teste de computador e usando um sistema randômico de dispersão de pontos numa superfície redonda, buscou detectar padrões em linha para tais pontos. Como resultado, ele obteve uma linha de cinco pontos, cinco linhas de quatro pontos e vinte linhas de três pontos. Este experimento de Jacques Vallée prova que os alinhamentos podem efetivamente ser frutos do simples acaso. Vale ressaltar que Vallée nunca conseguiu um alinhamento de seis pontos como no “BAVIC”.
Mesmo que não possamos nem refutar completamente ou corroborar a hipótese da ortotenia, é difícil de negar, sem fechar os olhos às evidências, que este tipo de anomalia vem ocorrendo há um bom tempo por aqui. POr que isso se daria? Por que uma pesquisa ou uma aproximação tão longa? Podemos tecer algumas hipóteses, mas obviamente alguém já fez isso antes. E este alguém é o Dr. James Deardorff, em Examination of the embargo hypothesis as an explanation for the Great Silence
- J. British Interplanetary Soc., 40, pp. 373-379 (1987) e em Possible extraterrestrial strategy for Earth -Quart. J. Royal Astron. Soc., 27, pp. 94-101 (1986)

Nos dois trabalhos, o físico Dr. James Deardorff-professor de ciências atmosféricas na Oregon State University- ofereceu uma hipótese no qual argumenta que os alienígenas responsáveis desejam que a espécie humana tome consciência gradual de sua existência e presença, e para isso fornecem um potencial de “negação” para aqueles que ainda não podem lidar com esse fato. A “aclimatação gradual” evitaria ameaças aos governo, instituições financeiras, fundações culturais e religiosas dos quais dependemos e estruturamos nossas sociedades.
Mesmo que a hipótese ortotênica não dê conta de explicar o comportamento aeroespacial anômalo na atmosfera Terrestre, é fato que estamos nos deparando com as fronteiras do conhecimento científico atual quando lidamos com este assunto. Como eu costumo dizer, com tamanho volume de informações, fotos e registros disponíveis hoje, se o fenômeno ufo não tiver origem extraterrestre será uma surpresa tão grande ou até maior do que se tiver.
Então, o ponto em que eu gostaria muito de focar neste post é justamente este. Ora bolas, quem diz que disco voador não existe só pode ter passado a vida em coma, já que basta ligar a TV, ir numa videolocadora qualquer ou mesmo entrar na pagina do youtube para perceber que os OVNIs como um fenômeno cultural são tão palpáveis como o Papai Noel! Com a diferença que o bom velhinho Papai Noel é um fenômeno cultural, mais localizado e sazonal.
Mas enquanto no aspecto cultural o fenômeno ufo é realidade comprovada, justificar isso com uam existência palpável de Ets e naves espaciais é algo mais difícil e cientificamente mais ousado também. Mas por mais complicado que pareça, existe muita gente tentando.
Recentemente, o astrofísico Ken Olum da Universidade Tufts, argumentou que o raciocínio antrópico aplicado à teoria da inflação, prevê que nós humanos, devemos ser parte de uma grande civilização, com dimensões gigantescas, o que implica que a solução “Estamos sós” para o paradoxo de Fermi é inconsistente com nossa melhor teoria atual da cosmologia. Beatriz Gato-Rivera, uma física do Instituto de Fisica y Matematicas en Madrid, confirmou a hipótese de que Olum está correto, e sustentou que seria possível que a humanidade estivesse deliberadamente sendo mantida inconsciente acerca da civilização circundante. Ela também argumenta que a teoria moderna das supercordas e a teoria “M-brane” agravariam ainda mais o problema dos “aliens desaparecidos” que surge no paradoxo de Fermi.
É pelo menos curioso, que enquanto físicos e suas teorias astrofísicas prevêem que deveríamos estar experimentando visitação extraterrestre, qualquer evidência dela, pelo menos sob a forma de um subconjunto de relatórios UFO é ignorado ou ridicularizado nos meios de comunicação, salvo em raros momentos.
- Astrofísico Bernard Haisch, Ph.D. www.ufoskeptic.org , referindo-se a implicações da teoria da inflação para a Teoria da Visitação Extraterrestre (PDF). Paper de J. Deardorff, Haisch B., B. Macabeu e HE Puthoff, no Journal of the British Interplanetary Society, Vol. 58, pp 43-50, 2005.
Você pode ver algum esforço acadêmico formal na tentativa de compreensão do fenômeno, algo bastante útil e que está bem além da utilização das especulações extraterrestres insólitas de tablóides sensacionalistas, como o Pravda ou o (já extinto) Weekly Daily News ou ainda o famigerado “Programa do Ratinho”.
Um bom exemplo é o artigo que tenta compreender a natureza de amostras de magnésio provenientes de um suposto Ufo, obtidas (adivinha onde?) No BRASIL, numa explosão ocorrida na costa de Ubatuba. Publicado originalmente num periódico científico da Universidade de Stanford.
Essas amostras em questão foram aquelas famosas, enviadas para o clunista já falecido Ibrahim Sued.
Eis a carta que acompanhava as amostras:

“Prezado Sr. Ibrahim Sued. Leitor assiduo de sua coluna e seu admirador, quero proporcionar-lhe um verdadeiro furo jornalistico a respeito dos discos voardores, se e que acredita nos mesmos. Eu também não acreditava no que ouvia falar e somente lia, áte que, alguns dias atras, perto de Ubatuba, em pescaria com vários amigos, vi um disco-voador! Aproximou-se da praia em incrivel velocidade, parecendo prestes a abater-se sobre as aguas, quando, a um impulso fantástico, elevou-se rapidamente. Atônitos, seguiamos com os olhos êsse espetáculo, quando vimos o disco explodir em chamas, saindo em milhares de pedaços que pareciam fogos de artificio—apesar de ser doze horas, ou seja, meio-dia—çom um brilho fortissimo. Êsses pedaços cairam quase todos no mar, mas muitos pequenos pedaços cairam perto da praia, tendo nos recolhido um bom numero dêsse material, tão leve que parecia papel. Aqui junto uma pequena amostra dêsse material, que não sei a quem devo confiar para analisar. Nunca li que houvesse sido recolhido um discovoador ou que se tivessem recolhido pedaços de um disco, a não ser que as autoridades militares o tenham feito e usado de sigilo. Estou certo de que êste assunto bastante interessará ao brilhante cronista, e mando-lhe esta em duplicata, para o jornal e para a sua residência…” Do admirador, (assinatura
ilegivel), junto, recebi detritos de um metal estranho.
A descição do tal acidente lembra bastante um famoso video de suposto acidente de ufo:







Ao que parece, o Paper mostra que o material continha poucas impurezas em algumas amostras e impurezas de natureza bastante incomuns em outras, incompatíveis com amostras de magnésio normalmente originárias do Brasil. Delírios e especulações não são analizáveis dessa forma.
Obviamente, isso não prova que as amostras, analizadas em diversos laboratórios, incluindo um da NASA, seja de fato um pedaço de disco voador, mas é mais um daqueles tijolinhos que ajuda a compor o grande, complexo e confuso castelo chamado
ufologia científica.