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24 de jul. de 2012

Músicas e muitos sucessos!...



Esta quinta-feira (19) marca mais um triste capítulo no obituário musical de 2012. Greg Ham, de 58 anos, saxofonista de um dos maiores hitmakers australianos de todos os tempos, o Men At Work, foi encontrado morto em sua casa no subúrbio de Melbourne, na Austrália. A polícia local informou que as causas da morte estão sendo investigadas.
Greg era um músico polivalente. Além de saxofone, ele tocava teclado, gaita, entre outros instrumentos. Integrou a fase clássica do Men At Work, no período de 1979 a 1985. Após deixar a banda, passou a se dedicar a outros grupos australianos como Miss Doroth & His Fools In Love e Relax With Max. Onze anos depois de apartar-se de Colin Hay  e companhia, Ham voltou a excursionar com o Men At Work, justamente quando gravaram o disco ao vivo “Brazil”, durante turnê pelo País. Em 2002, saiu novamente da banda e voltou suas atenções à Nudista Funk Orchestra. Atualmente, era professor de música em uma escola primária australiana. Greg deixa dois filhos.






Envolvido com a cultura negra desde a infância, o percussionista baiano Ubiratã Jesus do Nascimento trabalha há 25 anos com música. Foto: Renato Araújo/ABr


Musicômio traz matéria especial alusiva ao Dia da Consciência Negra comemorado nesse domingo
Daniella Jinkings | ABr
A expressão “orgulho de ser negro” foi abolida do vocabulário de muitas pessoas por medo do preconceito. Com o passar do tempo, porém, o resgate cultural fez com que os negros assumissem a “negritude” na maneira de ser. Cada vez mais difundida entre os jovens brasileiros, a cultura afro atualmente se mostra muito presente nas preferências musicais.
Por influência da mãe, o motoboy Calleb Augusto do Nascimento, de 22 anos, começou a se engajar no movimento negro há quatro anos. O conhecimento do mundo afro fez com que o rapaz mudasse seu estilo e assumisse suas preferências musicais, no caso, o reggae. “Fiz o rasta [penteado característico dos apreciadores do reggae] para me diferenciar, quis mostrar meu estilo black”, comentou.

De acordo com o sociólogo e professor do Decanato de Extensão Universitária da Universidade de Brasília (UnB) Ivair Augusto Alves dos Santos, o movimento de resgate cultural negro começou na década de 1950. “Em 1970, a mudança foi física, ou seja, na aparência, com o movimento Black Power. Na década de 2000, a mudança é política e envolve o debate de ações afirmativas”, destacou. Santos atribui esse movimento impulsionado pela juventude às transformações tecnológicas, uma vez que os jovens negros de hoje têm mais possibilidades. “Se compararmos as possibilidades, vemos que são maiores. Você tem grupos de música que conseguem atingir grandes massas, tem mais informações também”, sustentou.
O percussionista baiano Ubiratã Jesus do Nascimento, de 40 anos, conhecido como Biradjham, cresceu envolvido com a cultura negra. Há 25 anos trabalha com música e já tocou com bandas famosas da Bahia. Adepto do candomblé, Biradjham diz que os negros têm mais liberdade atualmente. “O movimento está mais forte. A mudança cultural vem de muito tempo, mas hoje tem mais força”.








Mais de 50 canções nas paradas britânicas e 70 milhões de álbuns vendidos no mundo inteiro, não foram o bastante para quatro integrantes da banda inglesa de reggae UB40,  que tiveram sua falência declarada pela Justiça. Conforme a decisão da corte de Birmingham, Brian Travers (na foto à esquerda), Terrence ‘Astro’ Wilson (ao centro na foto), Jimmy Brown e Norman Hassan  podem ter seus bens retidos para o pagamento de quaisquer débitos. Em julho, uma decisão judicial já havia autorizado os credores a utilizarem os direitos autorais das músicas da banda para quitar dívidas. À época, os representantes da banda disseram que lutariam contra a decisão.
O caso traz à tona novamente a falência do selo da banda, DEP International, e também a saída de dois membros em 2008, devido aos problemas financeiros do grupo. Ali Campbell, ex-vocalista do UB40, disse em entrevista ao jornal Daily Telegraph  que tentou avisar os colegas sobre a falência. “Foi por isso que larguei a banda”. De acordo com o cantor, o conjunto esbanjava dinheiro nos anos 80. “Morávamos em hotéis cinco estrelas”, comentou.









Na onda dos megagrupos, cada vez mais comuns no meio musical, o SuperHeavy – supergrupo que agrega o rolling stone Mick Jagger, Dave Stewart (do duo Eurythmics), a cantora de soul Joss Stone, o cantor de reggae Damian Jr. Gong Marley  e o produtor indiano A.R. Rahman – lançou seu primeiro single single, “Miracle Worker”. Mas o desempenho do contagiante reggae  ficou aquém do esperado nas paradas. Esta semana, o grupo disponibilizou seu primeiro videoclipe. Em tempo: o terninho pink que Jagger usa no clipe deu bem mais o que falar do que o próprio vídeo.
E agora, o SuperHeavy divulgou todas as faixas do disco de estreia, que sai em CD em 19 de setembro e já está em pré-venda. São 12 músicas na edição standard do disco, cuja Deluxe Edition inclui mais quatro canções.



























Trinta anos da morte de Bob Marley. Quinze anos de frases atribuídas erroneamente ao superstar do 3º Mundo  na internet. Mas aí vai um versinho bem feicebuqueano correto:
‘We’re jamming/We’re jamming/And I hope you like jamming too’
Que despretensiosamente em tradução livre significa: ‘Todos curte/Todos curte/E espero que tu curta curtir também’.





O último show de Bob Marley, apresentado no dia 23 de setembro de 1980 em Pittsburgh (Estados Unidos), foi relançado 30 anos depois em CD, LP e formato digital, pelo título “Live forever”, informou a Universal em comunicado.

Em 1980, Bob Marley e sua banda The Wailers estavam em turnê para promover o álbum “Uprising”, o último lançado pelo cantor jamaicano, que morreu em um hospital em Miami com apenas 36 anos. Poucos meses antes, Marley tinha se apresentado no Stanley Theatre, em Pittsburgh, onde interpretou “Jammin’”, “No woman no cry”, “Is this love”, “Get up stand up” e “Redemption song”.
“A música de Bob sempre transmitiu uma mensagem de esperança, unidade e amor”, afirmou em comunicado a cantora Rita Marley, viúva do artista.



Numa das esquinas da América do Sul, mais exatamente entre os domínios do playground/laboratório socialista do tresloucado Hugo Chávez, nossa querida Terra Brasilis, o Suriname (quem?) e o límpido oceano Atlântico, existe uma nação chamada Guiana. Tá ligado onde fica a quebrada ou vai pedir uma forcinha ao Google Maps?

Lá nasceu um malucaço chamado Eddy Grant. de reggae, foi-se embora pra Inglaterra, onde fundou em North London a banda The Equals, detentora orgulhosa de UM hit: “Baby, Come Back” (sim, aquela mesma que fez mais sucesso nas versões do UB40 e Pato Banton). Tudo isso no longínquo 1965.

Ativista social antiapartheid  e blá-blá-blás engajados afins, a carreira solo  do rastaman só foi decolar nos 80s, mais de uma década após ter deixado os Equals. E ele até logrou certo êxito, emplacando hits no Reino Unido – lugar onde a classe operária advinda da Jamaica acabou por popularizar anos antes a vibe ensolarada do reggae e dub. Aliás, o The Clash até regravou um som do cara no disco “Sandinista!, “Police On My Back” (“Brigada na minha cola”, traduzindo à malandragem do porto-alegrense do Bonfim).

E bom exemplo do sucesso comercial de Grant é “Electric Avenue”, um reggae com ecos eletrônicos piradinhos, letra dedo-nas-feridas-sociais (“Workin’ so hard like a soldier/Can’t afford a thing on TV/Deep in my heart I am a warrior/Can’t get food for them kid”) e ritmo oitentista dançante pra dedéu.

Se liga aí no vídeo balançando teus dreads imaginários, rasta.










O verão se foi, mas é bacana guardar as boas vibrações da estação mais alegre do ano. Isso faz com que sejamos fortes para as broncas do resto ano. E falando em good vibrations, aproveito para mostrar um pouco de uma banda que representa bem essa vibe. The Black Seeds é uma banda que faz uma mistura de reggae/dub/soul/ska com uma roupagem moderna sem perder o tempero roots do som que vem da Jamaica. Em 97, na cidade de Wellington na Nova Zelândia, o “brother” Barnaby Weir, vocalista e mentor da banda resolveu juntar uns camaradas e fazer um som… dar um relax. Essa brincadeira foi tão bem feita que o selo alemão Sonar Kollektiv acabou levando os caras para estourar na Europa. O som dos caras é de respeito. As linhas de baixo, vocais, estrutura melódica, a armonização de todos os elementos do reggae lembram muito nomes peso pesados como Lee Perry, Abyssinians, Mad Professor e Upsetters. Influências de respeito, convenhamos.

 A banda lançou 5 discos Keeping on Pushing (2001), On the Sun (2003), Pushed (2003), Into the Dojo (2006) e Solid Ground (2008). Sonzeira para fazer a cabeça de regueiros e estressados em geral. E ( por que não?)  fazer a contagem regressiva para o próximo verão.






O refrão chupado (e estuprado) do clássico dos bons tempos de Titãs que intitula o texto até faz relativo sentido. Afinal, duvido que outros caras afora Sting, Copeland e Summers  tenham arrebanhado tantos fãs roqueiros wannabes e, de quebra, inspirado (ainda que por vias tortíssimas) outras tantas bandas já existentes do profícuo (sic) cenário musical brasileiro nos 80s, em especial no Rio de Janeiro. Pudera. O Police no fim dos 70s era uma banda tão ensolarada que mais parecia um trio de garotos do Leblon doprando afú na ‘nova onda’. Tudo devido a maravilhas que beiravam a excelência pop, como “Roxanne” e “Can’t Stand Losing You”, de visível influência reggae (embora Sting curtisse um lance mais jazzístico, o trio se beneficiou bastante da invasão jamaicana em Londres que havia rolado na década anterior e ainda ecoava nos ouvidos da classe operária).
Curioso é que o primeiro disco d’Os Puliça’, “Outlandos d’Amour, de 1978 (que trazia os hits supracitados), vendeu na Terra da Rainha que nem cachecol na beira de uma praia no RJ. A justificativa careta dos mass media para o fracasso comercial considerava o conceito politicamente incorreto da obra: “Roxanne” falava de uma putinha doida a qual Sting havia conhecido num centro noturno de lazer e “Can’t Stand Losing You” fazia alusão ao suicídio na capa do single (nela, Copeland aparecia com uma corda no pescoço). Mas a recepção nos USA foi diferente. E é por isso que devemos o sucesso do The Police ao eleitorado do negão Barack Obamis.
Taí minha preferida do disco, que fala de, hã… Solidão?
É, creio que sim.

Mas, na real, na contramão da excelência pop de “So Lonely”, é até seguro afirmar que o Puliça teria se transformado em uma das melhores bandas punk da cena britânica de todos os tempos, não fosse justamente pela tal influência da curtição jazzística de Sting (coisa que ele exploraria afú na carreira solo mais tarde, em ótimas músicas como “Englishman in New York”).

Fato é que as possibilidades de mercado do entreato fonográfico setentista e oitentista devem ter inspirado o baixista a surfar na mesma onda sonoramente subversiva dos manos de cortes moicanos antigravitacionais e a forjar (de forma mezzo dissimulada; mezzo honesta) o som da banda a partir da influência do reggae jamaicano que andava fazendo a cabeça de tribos do UK – nos aspectos sonoros e  psicotrópicos, diga-se. Se liga aí na energia “três-acordeana” de “Next to You”.


Se tem um gênero musical que acalma desde crianças até marmanjos, esse estilo  é o reggae. Não é comprovação científica e sim prática. A prova disso é um vídeo que bombou nesta semana na internet. Bom, confiram as imagens com trilha sonora de “Buffalo Soldier”, um clássico de Bob Marley e tirem suas próprias conclusões. O menininho entrou na vibe…

Baby Marley é como esse simpático bebêzinho está sendo conhecido pela internet. Isso porque o efeito que a música “Bufallo Soldier” tem sobre ele é algo impressionante, em poucos segundos a criança deixa de ser um bebê agitado por estar sendo amarrado numa cadeirinha de um carro para um menino dócil e curtidor do bom som do reggae.

Outro bebê que entrou na vibe de Bob Marley:

Se você procura uma banda realmente multirracial, que conseguiu o feito de popularizar o reggae  e outros ritmos jamaicanos junto às classes operárias britânicas, você certamente vai se identificar com o UB40. Toda essa atmosfera sócio-política sempre esteve bem presente na longa e frutífera carreira da banda, em suas letras, clipes e atitudes.

Os irmãos Ali e Robin Campbell, juntamente com os demais integrantes, fizeram algo realmente importante desde a cidade de Birmingham para o mundo. Já são mais de 30 anos de carreira, com sucessos como “Red Red Wine”, “Can’t Help Falling in Love” e “I Got You Babe”, chegando a um total de 70 milhões de discos vendidos.

Desde 2008, Maxi Priest  (sim, aquele mesmo) assumiu o vocal no lugar de Ali, que deixou a banda pra curtir um pouco os seus milhões de euros. Vale a pena ouvir UB40, mesmo que você não seja de reggae.



As bandas de Nova Iorque  sempre surpreenderam por seu clima eclético, diferentão e bem underground. Muito a cara da cidade. Um estilo que a mi me gusta mucho. Pois a nova geração tá aí, trazendo surpresas muito legais.

Uma delas é a banda de reggae e dub chamada Easy Star All-Stars. Pra se ter uma ideia de como os caras são imaginativos, fizeram covers de diversas músicas do Pink Floyd, como “Time” e “Money”, em ritmo de reggae, sempre com muito bom humor nos efeitos sonoros. Aliás, o título do álbum é bem sugestivo: “Dub Side of the Moon”. Outro disco lançado por eles apresenta covers do Radiohead, que virou “Radiodread”.

O outro grupo sensacional e que está arrebentando por lá é o Yeah Yeah Yeahs. Um indie rock escrachado, com melodias cruas e por vezes dissonantes, além de letras com duplo sentido, sempre como conotação sexual exacerbada. A vocalista Karen O, o guitarrista Nick Zinner e o baterista Brian Chase dão um show de pós-modernidade, fazendo um som bem legal de se curtir.

Essa é a nova música nova-iorquina pedindo passagem, abrindo cabeças pelo mundo afora.

 

O melhor de A-Ha



Take On Me:



Hunting High And Low:


Crying In The Rain:



Stay On These Roads:


There's Never A Forever Thing:


You Are The One:


Cry Wolf:


Touchy!: