De acordo com o sociólogo e professor do Decanato de Extensão Universitária da Universidade de Brasília (UnB) Ivair Augusto Alves dos Santos, o movimento de resgate cultural negro começou na década de 1950. “Em 1970, a mudança foi física, ou seja, na aparência, com o movimento Black Power. Na década de 2000, a mudança é política e envolve o debate de ações afirmativas”, destacou. Santos atribui esse movimento impulsionado pela juventude às transformações tecnológicas, uma vez que os jovens negros de hoje têm mais possibilidades. “Se compararmos as possibilidades, vemos que são maiores. Você tem grupos de música que conseguem atingir grandes massas, tem mais informações também”, sustentou.
O percussionista baiano Ubiratã Jesus do Nascimento, de 40 anos, conhecido como Biradjham, cresceu envolvido com a cultura negra. Há 25 anos trabalha com música e já tocou com bandas famosas da Bahia. Adepto do candomblé, Biradjham diz que os negros têm mais liberdade atualmente. “O movimento está mais forte. A mudança cultural vem de muito tempo, mas hoje tem mais força”.
O caso traz à tona novamente a falência do selo da banda, DEP International, e também a saída de dois membros em 2008, devido aos problemas financeiros do grupo. Ali Campbell, ex-vocalista do UB40, disse em entrevista ao jornal Daily Telegraph
Trinta anos da morte de Bob Marley
‘We’re jamming/We’re jamming/And I hope you like jamming too’
O último show de Bob Marley
Em 1980, Bob Marley e sua banda The Wailers estavam em turnê para promover o álbum “Uprising”
O refrão chupado (e estuprado) do clássico dos bons tempos de Titãs que intitula o texto até faz relativo sentido. Afinal, duvido que outros caras afora Sting, Copeland e Summers
Curioso é que o primeiro disco d’Os Puliça’, “Outlandos d’Amour“, de 1978 (que trazia os hits supracitados), vendeu na Terra da Rainha que nem cachecol na beira de uma praia no RJ. A justificativa careta dos mass media para o fracasso comercial considerava o conceito politicamente incorreto da obra: “Roxanne” falava de uma putinha doida a qual Sting havia conhecido num centro noturno de lazer e “Can’t Stand Losing You” fazia alusão ao suicídio na capa do single (nela, Copeland aparecia com uma corda no pescoço). Mas a recepção nos USA foi diferente. E é por isso que devemos o sucesso do The Police ao eleitorado do negão Barack Obamis.
Taí minha preferida do disco, que fala de, hã… Solidão?
É, creio que sim.
Mas, na real, na contramão da excelência pop de “So Lonely”
Fato é que as possibilidades de mercado do entreato fonográfico setentista e oitentista devem ter inspirado o baixista a surfar na mesma onda sonoramente subversiva dos manos de cortes moicanos antigravitacionais e a forjar (de forma mezzo dissimulada; mezzo honesta) o som da banda a partir da influência do reggae jamaicano que andava fazendo a cabeça de tribos do UK – nos aspectos sonoros e psicotrópicos, diga-se. Se liga aí na energia “três-acordeana” de “Next to You”.
Outro bebê que entrou na vibe de Bob Marley:
Os irmãos Ali e Robin Campbell, juntamente com os
demais integrantes, fizeram algo realmente importante desde a cidade de
Birmingham para o mundo. Já são mais de 30 anos de carreira, com
sucessos como “Red Red Wine”, “Can’t Help Falling in Love” e “I Got You Babe”, chegando a um total de 70 milhões de discos vendidos.
Desde 2008, Maxi Priest
As bandas de
Uma delas é a banda de reggae e dub chamada Easy Star All-Stars. Pra se ter uma ideia de como os caras são imaginativos, fizeram covers de diversas músicas do Pink Floyd, como “Time” e “Money”
O outro grupo sensacional e que está arrebentando por lá é o Yeah Yeah Yeahs. Um indie rock
escrachado, com melodias cruas e por vezes dissonantes, além de letras
com duplo sentido, sempre como conotação sexual exacerbada. A vocalista Karen O, o guitarrista Nick Zinner e o baterista Brian Chase dão um show de pós-modernidade, fazendo um som bem legal de se curtir.
O melhor de A-Ha
Take On Me:
Hunting High And Low:
Crying In The Rain:
Stay On These Roads:
There's Never A Forever Thing:
You Are The One:
Cry Wolf:
Touchy!: