Blog

Blog

25 de abr. de 2012

Sucessos em todas as paradas



Para quem não conhece a história do lendário Talking Heads, esta aí a oportunidade de vivenciar um pouco mais da carreira de 17 anos da banda nova-iorquina, que ganhou notoriedade ao misturar rock e new wave  com world music, principalmente ritmos africanos. Isso tudo pode ser vivenciado no recém-lançado por aqui DVD “Chronology”. O disco traz perfomances de vídeos clássicos e entrevistas gravadas em 1975 – um ano após o surgimento da banda – no mítico CBGB (por onde também passaram nomes como Ramones, Misfits, Television, entre outros), em Nova York.
Como o próprio diz, o DVD traz uma cronologia da banda multicultural, desde a transição na formação: do trio com David Byrne (composição, vocal e guitarra), Tina Weymouth (baixo) e Chris Frantz (bateria) para o quarteto com Jerry Harrison (guitarra). O disco também faz um panorama desde os primeiros dias do grupo em Nova York para o enorme sucesso na década de 80 até o desempenho em “Life During”, na reunião do conjunto em 2002, quando comemoraram a entrada do Talking Heads no
.




Com quase dois anos de defasagem, o Jamiroquai lançou nesta terça-feira (24) o seu último álbum, “Rock Dust Light Star”, nos Estados Unidos. O disco, o 7º de estúdio de Jay Kay  e companhia, chega às lojas norte-americanas em embalagem especial composta de vinil duplo + CD.
O trabalho da banda britânica de acid jazz, que tocou no Rock in Rio, no ano passado, foi gravado na Inglaterra e na Tailândia, e era considerado pelos críticos como o melhor disco do grupo antes mesmo de ser lançado no Reino Unido em 1º de novembro de 2010.


Um projeto idealizado pelo guitarrista Edgard Scandurra, ex-Ultraje A Rigor e Ira!, culminou nos anos 80  na que se tornaria uma das primeiras bandas compostas por mulheres do pós-punk brasileiro. Chamado de As Mercenárias, o grupo surgiu dez antes da onda punk-hardcore feminista estourar com as norte-americanas da Bikini Kill. Em 1983, influenciados por Siouxsie & the Banshees, Sex Pistols e New Order, o conjunto era originalmente formado por Rosália (vocal), Sandra Coutinho (baixo), Ana Machado (guitarra) e na bateria, ainda desconhecido na época, estava Scandurra.
Após fechar um contrato com a loja Baratos Afins, As Mercenárias lançavam seu primeiro LP “Cadê As Armas?”  (1986). O trabalho é considerado um importante disco do underground paulistano. Algumas canções são até hoje clássicos do punk nacional, como “Polícia”, “Me Perco Nesse Tempo” e “Santa Igreja”, hinos do inconformismo que embalaram aqueles tempos.
Em 1988, pouco antes de pararem com a carreira musical, lançaram o álbum “Trashland”, produzido por Scandurra juntamente com Thomas Pappon. As Mercenárias esboçaram um retorno em 2005, pela boa repercussão do relançamento de algumas faixas da banda na coletânea “O Começo do Fim do Mundo (Beginning of the End of the World: Brazilian Post-Punk 1982-84)”, na Europa pela Soul Jazz Records.








A tarefa não é tão simples assim. Mas, faça este exercício musical: escolha uma banda britânica dos últimos 35 anos que combine pop, rock e dance. Certamente o Metronomy, quarteto londrino de música  eletrônica surgido em 1999 e que recentemente se apresentou no Brasil, será um destes conjuntos que você elencará. Por vezes, este grupo inglês de eletropop alterou o seu estilo, sem é claro fugir dos três gêneros mencionados inicialmente. Em 12 anos de carreira, o conjunto já lançou três discos – o último foi “The English Riviera” (2011) -, quatros EPs, 11 singles e 35 remixes, alguns deles para nomes como Franz Ferdinand, Goldfrapp em “Happiness”, Gorillaz e Lady Gaga.
O vocalista, compositor e tecladista Joseph Mount – de melodias vocais e rudimentares – destaca que o Metronomy, que assim como o Kaiser Chiefs faz covers de Klaxons, bebe direto no melhor da fonte dos anos 70 e 80. “E é claro, nossa referência musical não poderia ter sido melhor. Nossa inspiração está em Cure, New Order e Spandau Ballet“, comentou.

Usando batom, cabelos longos e olhos delineados, Sean Penn se inspira em Robert Smith
O ator Sean Penn  vai ao Festival de Cannes – que ocorre entre 11 e 22 de maio – divulgar os filmes “A Árvore da Vida e “This Must Be the Place”, mesmo nome de um clássico do Talking Heads. Inclusive, o ex-líder da banda, David Byrne, é o responsável por assinar a trilha sonora do filme. No longa, Penn vive um roqueiro decadente que procura o nazista que executou seu pai. O visual do personagem teve como inspiração o vocalista do The Cure, Robert Smith. Frances McDormand, Harry Dead Stanton, Kerry Condon e Eve Hewson, a filha de Bono Vox, também estão no elenco









A mítica banda britânica Sex Pistols  lançará neste ano uma nova versão do clássico “Never Mind The Bollocks”, um álbum que revolucionou o mundo da música com o conceito punk há 35 anos. Para celebrar este aniversário, a gravadora Universal anunciou a assinatura de um novo contrato com o grupo para produzir uma edição expandida do disco “Never Mind The Bollocks, Here’s The Sex Pistols”, o primeiro e único trabalho do conjunto, além de um dos mais influentes de todos os tempos.
Johnny Rotten  (foto), líder da banda britânica, afirmou que não se surpreendeu com essa decisão da gravadora. “Se a música é a imitação da natureza, os Sex Pistols são a natureza, então, por favor, nos dê generosidade. Obrigado”.




Quer seja em projetos com as bandas Screaming Trees, Queens of the Stone Age, Isobel Campbell, Soulsavers, The Gutter Twins, Mad Season ou em carreira solo, Mark Lanegan sempre toca para casa cheia, onde quer que se apresente. E não foi diferente no dia 13 março, quando o cantor e compositor norte-americano fez um show completamente sold out no Shepherds Bush Empire, em Londres, na turnê de divulgação do disco “Blues Funeral”, seu sétimo trabalho, que contou com a colaboração de velhos amigos como Josh Homme (fundador do Kyuss e vocalista do Queens of the Stone Age), Alain Johannes 


(ex-baixista do Queen of the Stone Age) e Martyn LeNoble (ex-baixista do Porno for Pyros e The Cult).
Acompanhado da banda formada por Jean-Philippe De Gheest (bateria), Frederic Jacques (baixo), Aldo Struyf  (teclado e guitarra) e Steven Janssens  (guitarra), Lanegan embalou os fãs com sua inconfundível voz grunge em 20 músicas, em pouco mais de duas horas de show. Com baladas lentas e um vocal rouco que levam a imaginação na perfeita dosagem de letra e música, o músico americano empolgou os fãs já nas três primeiras canções: “Can’t Come Down”, “The Gravedigger’s Song” e “Sleep With Meos”, encerrando a noite com a aplaudidíssima “Methamphetamine Blues”.
Respeito aos fãs - O que faz de um artista ser especial é o respeito e carinho que tem com seu público, e Mark Lanegan tem mostrado isso mais a fundo nesta turnê, onde no final de cada show, ele atende pacientemente aos fãs para fotos e autógrafos. Mesmo resguardando sua voz, devido a carga intensa desta turnê, ele sorri e responde com aquele olhar que só os velhos amigos tem ao se reencontrar depois de tanto tempo.
Incansável, Lanegan não está nem na metade da turnê, praticamente emendando um show por dia em cidades diferentes. O artista americano encerra a sua tour pela Europa em 5 de abril, retomando as apresentações quatro dias depois no México. No dia 14, o músico se apresenta em São Paulo. Mais informações sobre as datas da turnê podem ser encontradas no site oficial de Lanegan.