O cantor e compositor norte-americano Mark Lanegan – exímio colaborador do Queens of the Stone Age
no final do show, assinando encartes, tirando fotos, mas sempre reservando sua voz, que retomará a turnê no próximo dia 18 na Nova Zelândia e Austrália.
Setlist:
When Your Number Isn’t Up
The Gravedigger’s Song
Sleep With Me
Hit the City
Wedding Dress
One Way Street
Resurrection Song
Gray Goes Black
Crawlspace
Quiver Syndrome
One Hundred Days
Creeping Coastline of Lights
Riot in My House
Ode to Sad Disco
St. Louis Elegy
Tiny Grain of Truth
BIS
Pendulum
Harborview Hospital
Methamphetamine Blues
Agradecimento
Gostaria de registrar um agradecimento especial ao pessoal da Agência
Lema; Ana Claudia e Luan Granello que gentilmente atenderam ao meu
pedido de credencial, tornando possível a cobertura do show em terras
paulistas.
Já ouviu falar em Geoffrey Gurrumul? Não? Então terei o prazer e a honra em lhes apresentar este excepcional músico australiano, que fez parte da formação original do Yothu Yindi, e faz jus à premissa de que música
é mais do que emoção, é sentimento. Gurrumul que nasceu cego em uma
ilha na costa norte da Austrália, em 1970, tem em suas canções, trilhas
indígenas, verdadeiras obras-primas. Para se ter uma ideia de quão
importante e intensa é a produção musical de Geoffrey, o ex-líder do Police, Sting, declarou que o australiano cria um “som de um ser superior”. Já a renomada revista Rolling Stone destaca que Gurrumul é uma das “mais importantes vozes da Austrália” e eu incluo, uma das mais lindas também.
Gurrumul é um daqueles músicos completos. No Yothu Yindi, Geoffrey
fez participações nos vocais, tocou teclado, guitarra e o excêntrico
yidaki, um instrumento aborígine percussivo, composto por pedaços de
madeira batidos um no outro, uma espécie de cilindro de sopro, conhecido
também como “didgeridoo”.