Blog

Blog

5 de abr. de 2012

Sexta-Feira da Paixão


Sexta-Feira Santa



O Cristo crucificado, por Diego Velázquez


A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.
A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira após a primeira lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 20 de março e 23 de abril.

Igreja Católica

Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia.
Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.

 Celebração da Paixão do Senhor

No entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais importante parte da missa católica.
A relembração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:
Senhor Morto, escultura barroca do século XVIII, Matriz de Pirenópolis
Obs: Em muitas cidades históricas, como Paraty (RJ), Ouro Preto (MG), Pirenópolis (GO), Jaraguá (GO), Rio Tinto (Concelho de Gondomar em Portugal) e São Mateus, a Celebração da Paixão e Morte do Senhor é procedida da Procissão do Enterro, também conhecida como Procissão do Senhor Morto, em que são cantados motetos em latim.
Toda a liturgia católica deste dia está em função de Cristo crucificado. Assim, a liturgia da Palavra pretende introduzir os fiéis no mistério do sofrimento e da morte de Jesus, que assim aparece como uma acção livre de Cristo em ordem à salvação de toda a humanidade.
A veneração da cruz, símbolo da salvação, pretende dar expressão concreta à adoração de Cristo crucificado.
A comunhão eucarística é, para a Igreja, a forma mais perfeita de união com o Mistério pascal de Cristo, e por isso é um ponto culminante na união dos fiéis com Cristo crucificado. O facto de se comungar do pão consagrado no dia anterior vem exprimir e reforçar a unidade de todo o Tríduo Pascal.
Além da celebração da Paixão do Senhor, rezam-se as diversas horas litúrgicas da Liturgia das Horas, incluindo um texto de São João Crisóstomo intitulado O Poder do Sangue de Cristo

Sinais de penitência

A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne e qualquer tipo de ato que se refira a Prazer.
Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a fé cristã.


Fonte - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da 

Paixão


É quando a Igreja recorda a Morte do Salvador. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz. A celebração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um padre, presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha.
Procissão do Senhor Morto marca a Sexta-Feira Santa na tradição católica
Durante a procissão, os fiéis conduzem a imagem de Jesus morto; momentos antes, é realizada a Veneração da Cruz, onde os presentes beijam o símbolo cristão e renovam os votos de fé
A Procissão do Senhor Morto, uma das mais tradicionais da Igreja Católica, acontece na tarde desta Sexta-Feira Santa. Antes do grupo de fiéis saírem nas ruas são realizadas a Paixão do Senhor e a Veneração da Cruz, no Convento de Santo Antônio do Recife, na Avenida Dantas Barreto, às 15h, hora em que Jesus morreu crucificado.
Durante a Veneração da Cruz, o celebrante descobre Jesus e, quando a cruz aparece, os fiéis vão até ela para beijá-la. Precede este e sucede este momento a liturgia da palavra. A cerimônia é simples e solene, mas não há missa, visto que a Sexta-Feira é o único dia do ano em que a cerimônia católica, bem como a consagração de hóstias, não é realizada.
Em seguida, às 16h, a Procissão do Senhor Morto, leva os fiéis para as ruas do Centro da Cidade, saindo do Convento de Santo Antônio até a Igreja da Ordem III de São Francisco. A Procissão, onde a imagem de Jesus morto é conduzida, acontece em todo o mundo e serve para relembrar o sofrimento de Cristo até a morte no calvário.
Neste momento, os fiéis realizam a renovação de seus votos de fé e refletem acerca de suas vidas e do sofrimento de Jesus.


O sol se encontra a pino, no alto da Caveira
próximo a Capital dos antigos judeus,
três cruzes, fincadas e nelas os seus...
pregados esperavam a etapa derradeira..

Dimas, um malfeitor, de longa carreira,
encerra, numa cruz, como um dos grandes réus,
enquanto Gestas do outro lado, observa os céus,
e sabe que a morte vem daquela maneira.

Mas entre aqueles dois terríveis salteadores,
da agonia sofrendo os duros estertores,
um mártir sofre na cruz, sem culpa, inocente.

É Jesus Cristo que baixou ao nosso velho mundo,
para revelar de Deus, o amor vasto e profundo,
redimindo a todos dos pecados, eternamente.