No
texto anterior dessa série de 3 textos deixei um link de um excelente
texto de outro blog, que afirma ser o Bóson de Higgs e o fluido
universal a mesma coisa. Surgiu então interessante pergunta na
comunidade orkutiana do escritor e médium Roger Paranhos, que reproduzo
aqui:
“Percebi uma certa contradição entre o seu texto e o outro em relação ao seguinte aspecto:
No seu texto você diz que não existe
princípio material no fluido universal. São princípios diferentes. No
entanto, parece que a autora do texto afirma algo diferente. Veja esse
trecho:
O Bóson de Higgs seria a menor
partícula que forma tudo o que existe. Por exemplo, três Bósons de Higgs
formam um Quantum. Cinco ou seis Quantuns formariam um próton. X
prótons mais Y nêutrons e Z elétrons, temos todos os elementos da tabela
periódica que conhecemos.
Assim sendo, o que a física quântica
denomina Bóson de Higgs, chamamos de Fluido Cósmico Universal. Dois
nomes diferentes para uma mesma coisa. Poderia nos explicar melhor essa
questão?”
Respondendo a questão, sem dúvida essa contradição existe, pelo menos de
forma aparente. O Bóson de Higgs não é o fluido universal mas sim o elo
de ligação, a linha limite, entre o fluido universal e o principio
material, pois o principio material origina-se do fluido universal e a
cada dimensão mais sutil, o principio material vai voltando ao seu
estado de origem, se desintegrando pouco a pouco e volta a ser fluido
universal.
O fluido universal é a vibração da onda, é a energia que impulsiona o
movimento cinético dos átomos, é a origem de todas as forças que agem no
universo (como a gravidade).
O Bóson de Higgs é na verdade o “ponto de mutação”, no qual o fluido
universal se transforma em principio material, principio material esse
que seria nessa forma primária e bem próxima ao fluido universal, o que
abordamos aqui com o nome de molécula elementar ou antimatéria.
A Física moderna explica o início do Universo através da separação da
matéria e da antimatéria que no inicio eram uma coisa só (segundo as
teorias mais modernas).
Ou seja, pra resumir a história, a antimatéria nada mais é do que a
matéria que existe no plano astral, que teve parte dessa matéria astral
(pois no inicio eram uma coisa só) “precipitada” através de uma redução
vibratória para o plano material, na forma de moléculas elementares.
Sendo assim, o processo de ascensão gradativo em aproximadamente mil
anos da terceira para a quarta dimensão nada mais é que do que a matéria
que esta aqui hoje no plano material voltando ao seu estado natural,
que conhecemos como antimatéria. A antimatéria, assim como a matéria,
também possui fluido universal em seu centro, vibrando e também um dia
voltará a ser apenas fluido universal, que é a vibração que sustenta a
criação Divina.
Mas voltando ao Bóson de Higgs, como eu disse esse bóson é o ponto de
mutação entre o fluido universal e principio material (molécula
elementar, principio comum de todos os núcleos atômicos, a contrapartida
no plano material da matéria que existe no plano astral, que falamos a
pouco ser a antimatéria).
O fluido universal seria, na verdade, o campo de Higgs . Segundo a
teoria de Higgs, no espaço vazio, o campo de Higgs adquire um valor
diferente de zero, que permeia a cada lugar no universo todo o tempo.
Este Valor da Expectativa do Vácuo(VEV) do campo de Higgs é constante e
igual a 246 GeV. A existência deste VEV diferente de zero tem um papel
fundamental: dá a massa a cada partícula elementar, incluindo o próprio
bóson de Higgs. Como detalhe, a aquisição de um VEV diferente de zero
quebra espontaneamente a simetria de calibre da força eletrofraca, um
fenômeno conhecido como o mecanismo de Higgs. Este é o único mecanismo
conhecido capaz de dar a massa aos bósons de calibre(particulas
transportadoras de força) que é também compatível com teorias do
calibre.
Essa já seria uma explicação interessante buscando unir ciência e
espiritualidade, mas temos ainda algo mais interessante: a teoria das
supercordas. Ela diz basicamente o seguinte:
"toda matéria e energia existente no universo seria, na verdade, uma
string (ou vibração energética, corda vibrando) interligada. Fazendo
analogia com um instrumento musical, as partículas atômicas seriam as
notas, as leis da física atuariam como partituras e o universo seria uma
sinfonia de superstrings vibrando. Como sabemos, a causa primária
dessas vibrações é Deus, que cria e mantém tudo e todos. As partículas
atômicas, de acordo com a abordagem das superstrings, também são
vibrações que variam ao infinito e esta é uma das conclusões
revolucionárias da nova teoria que explica, finalmente, o porquê da
existência de uma grande quantidade de partículas. Na nova proposição,
as strings de energia se interconectam, propagando sua influência em uma
trama infinita".
Ou seja, pela teoria o principio material é a corda, o que faz a corda
vibrar é o fluido universal, dentro e fora da corda, dando assim um novo
entendimento para a idéia de campo e partícula.
O interessante é que essas considerações confirmam a lei hermética conhecida como Lei da Vibração: “nada está parado, tudo se move, tudo vibra”
Agora vem algo ainda mais interessante: já percebemos que o fluido
universal é uma espécie de agente na matéria, aquilo que faz tudo
vibrar. Só que existe um agente que pode agir também sobre o fluido
universal, essa agente é o espírito através da força do pensamento, que
nada mais é do que uma vontade direcionada agindo em graus diferentes
sobre o fluido universal. É aí que entra mais uma lei ou principio
hermético: a do Mentalismo.
Antes de falar dessa parte interessante, é preciso ressaltar que Hermes,
o autor da Caibalion, pequeno livro que tece comentários sobre os 7
princípios herméticos foi a fonte inspiradora da Cabala criada por
Moisés, com a diferença de que a Cabala (e isso talvez pelas
características de Moisés que desde os tempos da Atlântida era um exímio
manipulador do principio do mentalismo e todas as suas aplicações)
buscou desenvolver mais exatamente esse principio do mentalismo.
Outra informação curiosa é o nome dado a Hermes de “três vezes grande”.
Se considerarmos que seus mais fiéis colaboradores em seus estudos
realmente foram em três: Jetro (Ramatís), Moisés e Amenophis
(Akhenaton), reencarnados em época anterior as dinastias dos faraós,
isso também explicaria a volta dos 3 na época de Moisés, junto a Hermes,
para a criação da Cabala, que nada mais é do que um resgate da Caibalion. Deixarei no final do texto um link para os capítulos do livro “O Caibalion”
Mas voltando ao fluido universal e ao principio hermético do Mentalismo
(que explicam em boa parte a questão do vril, que nada mais é do que a
manipulação do fluido universal sobre a matéria através de comandos
mentais) encontrei um texto que pode nos ajudar a compreender melhor
esse fenômeno, pois algumas partes desse texto com algumas explicações
podem ser bem esclarecedores.
O texto completo está aqui: AQUI
Texto: Existe uma teoria na Física
chamada de “Superposição Coerente”, ela define que, quando um elétron
(ou qualquer outra partícula) é observado, ele se apresenta com
propriedades físicas bem definidas: localiza-se em um ponto preciso do
espaço, em um momento determinado, e seus atributos podem ser medidos
(dentro de certos limites estabelecidos pelo princípio da incerteza de
Heisenberg). Antes da medição ser feita, porém, essas propriedades e
atributos não existem. O que existe é apenas a probabilidade de que o
elétron apresente tais e tais características, bem como outras
características opostas. Isto é, o elétron tanto pode estar no ponto x
quanto no ponto y ou no ponto z, e assim por diante, para cada um de
seus atributos. Antes de medirmos os elétrons, todos esses atributos
encontram-se entrelaçados, e é esse entrelaçamento que produz as ondas
de probabilidade. Os físicos denominam isso de função de onda ou
superposição coerente porque, nesse estado, todas as probabilidades do
elétron se superpõem umas às outras. Durante o ato da medição o
entrelaçamento se desfaz e, dentre todos os conjuntos de atributos
possíveis ao elétron, apenas um torna-se "real". Esse momento em que a
superposição de ondas se desfaz é o chamado colapso da função de onda.
Enquanto o elétron não for medido, ele não tem nenhuma característica
concreta. É a medição que cria as características do elétron .Em outras
palavras, a realidade que eu percebo é criada pela minha percepção.
Uma partícula, que pensamos ser algo sólido, existe no que chamamos de
superposição, espalhando uma onda de possíveis localizações, todas ao
mesmo tempo. E quando você olha, ela passa a estar em apenas uma das
possíveis posições. Ou seja: As coisas só se tornam constantes quando
você olha pra elas. Quando não olhamos é como uma onda, quando olhamos é
como uma partícula. superposição implica que uma partícula pode estar
em dois ou mais lugares ao mesmo tempo.
Comentário: “Isso explica porque o
plano material ocupa o mesmo lugar em que esta o plano astral mas não é
percebido pela maioria, não sendo portanto pra essa maioria uma
realidade, pois a mente dessas pessoas não capta a existência das
partículas que compõe esse plano astral”
Texto: Na realidade, a ciência não
consegue provar que uma partícula subatômica exista antes de detectá-la,
nem saber onde ela surgirá, mas apenas dizer que há uma probabilidade
de ela existir e de aparecer em determinado local. Quatro hipóteses
tentam explicar esse "problema de medição", das quais essas aqui são
interessantes:
Teoria das Variáveis Ocultas (defendida por Einstein e David Bohm) : Os
eventos quânticos não são puramente aleatórios, mas as partículas surgem
em determinado local devido a razões ocultas que ainda iremos descobrir
Comentário: “ as partículas surgem da
interação do fluido universal com a molécula elementar, o que influencia
toda a estrutura do centro atômico e nessa interação uma das forças que
pode agir é exatamente a força da mente o que começaria a explicar o
vril”
Texto: Teoria da Conexão
Matéria/Mente (defendida por Eugene Paul Wigner, Jack Sarfatti, Walker e
Muses) : A própria mente do observador, no ato de medir, influencie a
manifestação do evento; seria a mente o fator que interferiria no
aparecimento e no local do aparecimento da partícula subatômica ou até a
criaria.
Comentário: “essa teoria respalda meu
ultimo comentário, a criação de partículas subatômicas pode ser
realizada pela interferência da mente e isso no plano astral seria
ainda mais potencializado, permitindo a criação de formas muito maiores a
partir da criação de varias partículas compondo uma forma maior. Esse
seria o processo responsável por criar ilusões , como por exemplo a
descrita no livro “Moisés, o Libertador de Israel” do Roger Paranhos
(Editora do Conhecimento), que relata na historia um magista do faraó
transformando um pequeno pedaço de madeira numa cobra , então Moisés
transforma seu cajado numa cobra maior ainda que engole a cobra do
magista do faraó. O que aconteceu ali foram duas formas pensamento,
controladas por duas mentes treinadas, temporariamente materializadas e
sendo alimentadas pela energia do publico que presenciava o fenômeno. O
magista e Moises sabiam que o embate ocorria no plano astral, mas os
observadores “leigos” acreditavam que realmente duas cobras de carne e
músculos estavam ali brigando. A aura, que nada mais é que as energias
do corpo mental inferior exteriorizadas pra fora do corpo físico na
forma de um campo, ao interagir com outra aura pode sugestioná-la e até
mesmo hipnotizá-la, para que ela veja a realidade do astral como uma
realidade física, por isso a aura de Moises (e do magista) influenciou
os observadores leigos a enxergarem o fenômeno.”
Texto: O físico Amit Goswami
explica: O mundo tem várias formas de realidade em potencial, até você
escolher. Mas, como um objeto pode ter dois estados ao mesmo tempo? Em
vez de pensarmos nas coisas como possibilidades, temos o hábito de
pensar que as coisas que nos cercam já são objetos que existem sem a
minha contribuição, sem a minha escolha. Você precisa banir essa forma
de pensar, tem que reconhecer que até o mundo material que nos cerca -
as cadeiras, as mesas, as salas, os tapetes - não são nada além de
possíveis movimentos da consciência, e estou a todo tempo escolhendo
momentos nesses movimentos para manifestar minha experiência atual.
Comentário: “Indo um pouco mais além,
estamos todo o tempo sendo levados a escolher momentos nesses
movimentos. Uma cadeira de madeira por exemplo, foi montada por uma
pessoa ou máquina, que moldou essa matéria numa forma, utilizando os
conhecimentos que temos hoje para agir na matéria, isso tudo por leis
naturais que regem o nosso mundo e controladas por uma mente superior, o
Cristo planetário. O que os mestres e os magistas fazem é interferir na
forma diretamente naquilo que altera a estrutura da forma: o fluido
universal. É isso que permite fenômenos como teletransporte e
transmutaçao “
Texto: Tudo é possibilidade
subconscientemente. Por exemplo, Pega-se uma carta de baralho com a
borda perfeitamente afiada e tenta-se equilibrá-la sobre a borda em cima
de uma mesa. De acordo com a física clássica, a carta permanecerá, em
princípio, equilibrada para sempre. Já de acordo com a física quântica
(função de onda de Schrödinger), a carta cairá em poucos segundos, mesmo
que se faça o máximo para equilibrá-la - e cairá simultaneamente para
os dois lados, direito e esquerdo. Quando se põe em prática esse
experimento com uma carta verdadeira, conclui-se que a física clássica
está errada: a carta cai mesmo. Mas o que se vê é que ela cai para a
direita ou para a esquerda, aparentemente ao acaso, e nunca para a
direita e para a esquerda ao mesmo tempo, como a equação de Schrödinger
quer nos fazer acreditar. Essa contradição enganosa é o próprio cerne de
um dos mistérios mais originais e duradouros da mecânica quântica. Em
meados dos anos 50, americano Hugh Everet III, então estudante da
Universidade de Princeton, decidiu rever o postulado do colapso em sua
tese de doutoramento. Ele levou a idéia quântica até o limite, com a
seguinte pergunta: "O que aconteceria se a evolução temporal do universo
inteiro fosse sempre unitária?" Neste cenário, a função de onda evolui
de forma determinista, não deixando nenhum lugar para o misterioso
colapso não-unitário ou para Deus jogar seus dados. Neste caso, a nossa
carta de baralho quântica estaria de fato em dois lugares ao mesmo
tempo. Mais ainda: a pessoa que estivesse olhando para a carta entraria
numa superposição de dois estados mentais diferentes, cada qual
percebendo um dos resultados.
Se apostasse dinheiro no palpite de que a carta cairia com a face
voltada para cima, acabaria numa superposição de sorriso e cara fechada,
pois ganharia e perderia a aposta simultaneamente. Everett intuiu
brilhantemente que os observadores desse determinista (mas
esquizofrênico) mundo quântico poderiam perceber a velha e boa realidade
com a qual estamos familiarizados. Mais importante: eles perceberiam
uma aparente casualidade, que obedeceria a regras probabilísticas
perfeitamente definidas. O ponto de vista de Everett ficou conhecido
como a interpretação dos mundos múltiplos da mecânica quântica, porque
cada componente da superposição que constitui um observador reconhece ou
percebe o seu próprio mundo. Ao remover o postulado do colapso
quântico, esse ponto de vista simplifica a teoria subjacente. Mas o
preço que se paga pela simplicidade é a conclusão de que essas
percepções paralelas da realidade são igualmente reais. O trabalho de
Everett foi ignorado por quase duas décadas. Muitos físicos confiavam
que haveria de surgir uma teoria fundamental que mostrasse que o mundo
era, afinal de contas, clássico em certo sentido, sem esquisitices do
tipo "um corpo poder ocupar dois lugares ao mesmo tempo". Mas toda uma
série de novos experimentos iria pôr fim àquela expectativa. O
experimento de "escolha retardada", proposto por Max Tegmark e John
Archibald Wheeler, demonstrou mais uma característica quântica da
realidade que desafia as descrições clássicas: não apenas um fóton pode
estar em dois lugares ao mesmo tempo, como também o experimentador pode
escolher, depois do acontecimento, se o fóton estava em dois lugares ou
somente em um.
Jeffrey Satinover fala sobre isso: "Agora você pode ver em inúmeros
laboratórios pelos EUA objetos que são suficientemente grandes para
serem vistos a olho nu e que estão em dois lugares simultaneamente.
Pode-se até tirar uma foto disto! Suponho que se você mostrasse essa
foto, as pessoas diriam 'Legal, posso ver essa luz colorida, um pouco
ali, um pouco aqui... é a foto de dois pontinhos, o que tem demais?
Estou vendo duas coisas.' Não! É uma coisa só em dois lugares ao mesmo
tempo. Acho que as pessoas não se impressionariam, pois acho que elas
não acreditam. Não que digam que sou um mentiroso, ou que os cientistas
estão confusos. Acho que é tão misterioso que não dá para compreender o
quão fantástico é. Todos viram Jornada nas Estrelas e o teletransporte,
então se perguntam 'Mas e daí, o que isso quer dizer?' Mas temos que
parar e pensar no que isso realmente significa. É o mesmo objeto e ele
está em dois lugares ao mesmo tempo!"
O trabalho de Everett deixou uma pergunta crucial: se o mundo real tem
superposições macroscópicas tão bizarras, por que não as percebemos? A
resposta veio em 1970, por meio de um artigo de Heinz Dieter Zeh, da
Universidade de Heidelberg, Alemanha. Ele mostrou que a equação de
Schrödinger dá origem ao efeito de não-coerência. Nossa carta quântica
derrubada está sempre recebendo o impacto de enxeridos fótons e
moléculas de ar, que podem comprovar se a carta caiu para a direita ou
para a esquerda, destruindo dessa forma a superposição e tornando-a
inobservável. Ou seja, o mundo está sempre contribuindo para que
permaneçamos na ilusão de que as coisas são "normais", ou seja, que a
carta vai cair com apenas um dos lados pra cima.
É como se o ambiente desempenhasse o papel de observador, causando o
colapso da função de onda (uma simples molécula de ar sendo o
suficiente). Para todos os fins práticos, essa minúscula interação muda a
superposição para a situação clássica num abrir e fechar de olhos. Mas,
como pode um fóton desempenhar a função de "observador"? Não requer uma
"consciência", um "julgamento", pra interferir na realidade?
Comentário: “O ambiente observador,
nada mais é do que a própria ação mental do Cristo Planetário, a qual
estamos inseridos, também como mentes em ação e que podemos interferir
para moldar a realidade, não apenas a nível material, mas a nível do
fluido universal . “
Texto: A teoria da não-coerência
explica por que não vemos rotineiramente superposições quânticas no
mundo ao redor. Não é porque a mecânica quântica deixa intrinsecamente
de funcionar para objetos maiores que um determinado tamanho mágico. Na
verdade, é praticamente impossível manter objetos macroscópicos, como
gatos e cartas de baralho, isolados a uma distância que impeça a
não-coerência. Objetos microscópicos, ao contrário, são mais facilmente
isoláveis de seu ambiente e assim preservam o comportamento quântico
Comentário: Por fim, pra explicar
melhor essa questão da vibração, da mente em relação a física quântica,
tem um interessante texto do teólogo Leonardo Boff que reproduzo também.
O texto completo está aqui: AQUI
“Matéria é energia altamente condensada. Que pode ser liberada como o mostrou, lamentavelmente, a bomba atômica”. (comentário: essa energia é o fluido universal, como já abordamos no texto passado sobre os fótons e a luz)
O caminho da ciência percorreu, mais ou menos, o seguinte percurso: da
matéria chegou ao átomo, do átomo, às partículas subatômicas, das
partículas subatômicas, aos “pacotes de onda” energética, dos pacotes de
onda, às supercordas vibratórias, em 11 dimensões ou mais,
representadas como música e cor.
Assim um elétron vibra mais ou menos quinhentos trilhões de vezes por
segundo. Vibração produz som e cor. O universo seria, pois, uma sinfonia
de sons e cores. Das supercordas chegou-se, por fim, à energia de
fundo, ao vácuo quântico. O universo não é feito por coisas mas por
redes de energia vibracional, emergindo de algo ainda mais profundo e
sutil”. Portanto, a matéria perdeu seu foco central em favor da energia
que se organiza em campos e redes.
O universo não é feito por coisas mas por redes de energia vibracional,
emergindo de algo ainda mais profundo e sutil”. Portanto, a matéria
perdeu seu foco central em favor da energia que se organiza em campos e
redes.
Que é esse”algo mais profundo e sutil” de onde tudo emerge?
Os físicos quânticos e astrofísicos chamaram de “energia de fundo” ou
“vácuo quântico”, expressão inadequada porque diz o contrário do que a
palavra “vazio” significa.
O vácuo representa a plenitude de todas as possíveis energias e suas
eventuais densificações nos seres. Dai se preferir hoje a expressão
pregnant void “o vácuo prenhe” ou a“fonte originária de todo o ser”
( comentário: o “vácuo primordial”
seria a Fonte, Deus, de onde emerge o fluido universal na sua mais alta
“voltagem” para que “desça” através dos planos/dimensões do Universo)
“Não é algo que possa ser representado nas categorias convencionais de
espaço-tempo, pois é algo anterior a tudo o que existe, anterior ao
espaço-tempo e às quatro energias fundamentais, a gravitacional, a
eletromagnética, a nuclear fraca e forte.
De lá emergiu, sem que possamos saber porquê e como, aquele pontozinho
extremamente prenhe de energia, inimaginavelmente quente que depois
explodiu (big bang) dando origem ao nosso universo.
Com o surgimento do universo, irrompeu simultaneamente o espaço-tempo.
O tempo é o movimento da flutuação das energias e da expansão da
matéria. O espaço não é o vazio estático dentro do qual tudo acontece
mas aquele processo continuamente aberto que permite as redes de energia
e os seres se manifestarem.
A estabilidade da matéria pressupõe a presença de uma poderosíssima energia subjacente que a mantém neste estado.
Na verdade, nós percebemos a matéria como algo sólido porque as
vibrações da energia são tão rápidas que não alcançamos percebê-las com
os sentidos corporais. Mas para isso nos ajuda a física quântica,
exatamente porque se ocupa das partículas e das redes de energia, que
nos rasgam esta visão diferente da realidade”.
Comentário: A união entre
espiritualidade e ciência passará inevitavelmente por algumas mudanças,
mudanças de conceito (sobre o que é vibração e energia), sobre o que é a
matéria (a descoberta pela ciência das propriedades do fluido
universal) e sobretudo mudanças na forma como buscar entender as leis
físicas e sua aplicação no nosso dia, não partindo mais apenas da
aplicação nesse plano (o material), mas considerando também a existência
do astral. O que atualmente cientistas como o Amit, o Michio e outros
estão fazendo é abrir caminho para a ciência do futuro, para uma
humanidade consciente da existência do plano astral, onde a interação
consciente entre os dois planos será muito maior, já que o objetivo da
evolução dos que permanecerem na Terra é fazer com que a vida que hoje
se manifesta no plano material se manifeste no astral com a sutilização
da matéria, sutilização essa que ocorrerá num gradativo processo de
ascensão nos próximos mil anos.