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18 de abr. de 2012

É hora de músicas!... Grandes sucessos!



O Kraftwerk, um dos ícones da música eletrônica, deve anunciar em breve seu novo disco, o primeiro de inéditas em nove anos – “Tour De France Soundtracks”  (2003) é o último. A boa nova  foi dada pelo líder da banda germânica, Ralf Hütter, em entrevista ao New York Times, que garantiu que o grupo está passando por uma ‘atualização’ após a saída de Florian Schneider – um dos fundadores do conjunto ao lado de Hütter – em 2008. “Não estamos adormecidos. A música nunca acaba. Começa outra vez amanhã. E esse disco é apenas um disco e para nós chega a ser entediante. É isso que estamos fazendo, nos atualizando constantemente e as composições e novos conceitos continuam surgindo”, disse. O álbum, ainda sem nome definido, não teve sua data de lançamento divulgada.


Que o Kiss  é uma banda que tem o costume de lançar souvenirs  nem um pouco convencionais, isso não é novidade nenhuma, vide sua linha de camisinhas e até de caixões funerários. Pois bem, Paul Stanley e companhia seguem agora o exemplo do AC/DC, que apresentou recentemente uma gama de vinhos. O famoso grupo de “caras pintadas” vai alçar voo também na área de cervejas. Confira abaixo uma galeria de fotos com o catálogo de bebidas. Clique na imagem para ampliar.
Como já era de se esperar, as bebidas serão vendidas em embalagens especiais com a identidade visual da banda. O vinho terá produção na Califórnia com o nome de “Kiss Zin Fire” e a cerveja será produzida na Suécia com a denomição comercial de “Kiss Destroyer”. Mas de acordo com Stanley, o grupo não se preocupou somente com o visual. “As bebidas não são algo em que queríamos simplesmente colar nosso rótulo”, detalhou o músico. “Queríamos vinhos e cervejas únicos, e conseguimos. Elas vão botar fogo no seu paladar”. No entanto, as bebidas do Kiss estão disponíveis somente na Europa, sendo comercializadas pelas empresas finlandesa Cisa Drinks e sueca Systembolaget, sem previsão ainda de chegar ao Brasil.  Veja aqui mais informações.



A marca AC/DC  entrou definitivamente para o mundo do consumo. Depois de lançar um jogo imobiliário, agora a banda empresta o nome de suas músicas para uma coleção exclusiva de vinhos. Um produto que combina bastante com eles, diga-se de passagem. A adega australiana Warburn Estatede resolveu investir no prestígio desses grandes rock stars  e de suas canções  mais famosas. “Back in black Shiraz”, “Highway to hell Cabernet Sauvignon”, “Hells Bells Sauvignon Blanc” e “You shook me all night long Moscato” são alguns dos vinhos que poderão ser degustados pelos fãs – de Baco e de Angus Young – a partir do dia 18 de agosto. Boa farra pra vocês.
UPDATE: o vinho do AC/DC pode ser encontrado na Dan Murphy’s, uma loja australiana especializada neste tipo de bebida ao preço de US$ 15,70 a garrafa ou a US$ 89,40 na caixa com seis unidades, em que o valor unitário baixa para US$ 14,90.



Os britânicos do Arctic Monkeys  que seguem na estrada com a turnê do disco “Suck It And See” e que em abril de 2012 tocam no Lollapalooza Brasil, lançaram nesta semana o trailer do próximo DVD ao vivo da banda, gravado no mês de junho no Don Valley Bowl Stadium, em Sheffield, cidade natal do grupo. Na prévia, são 10 minutos com imagens de Alex Turner e companhia tocando “Don’t Sit Down ‘Cause I’ve Moved Your Chair”, “505″ e “Mardy Bum”. O filme ainda não tem previsão de lançamento.
Em se tratando de DVD, a banda britânica que tem apenas 9 anos de carreira já pode se considerar experiente no negócio. Em 2008, o grupo lançou o bem sucedido “Arctic Monkeys At The Apollo”, uma espécie de concert movie exibido em várias salas de cinema pelo mundo.



Tá, confesso que costumo pensar que boa parte dos revivals têm prescrição de Viagra  e efeito semelhante à longevidade sexual dos pobres velhos broxas traídos pelas areias do tempo. Tipo, os caras tão ali mandando ver, mas num desempenho bem aquém do saudoso período de paudurecência natural. E o pior: a grana arrecadada nesses bailes rockers da 3ª idade (“melhor idade”, como apregoa a cartilha do politicamente correto) vai pra bancar despesas com groupies anacrônicas e médico geriatra. Mas toda regra tem sua exceção, amigos. Vamos a ela.
Notícia de ontem é fato de anteontem. E o relato que trago, na verdade, ocorreu há quase duas semanas. Mas foda-se. Tenho que compartilhar isso.
Tive orgasmo não-sexual ao ver o Television  no dia 8 de julho, em Porto Alegre. Era provavelmente o evento mais aguardado do Gig Rock, festival que celebra a já enfraquecida cena independente de Porto Alegre, que insiste já há alguns anos parir bandas vítimas do clichê hype que desfila sua bundamolice conceitual na Capital da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.
Era esse o clima nos dois pólos da casa.
NA PLATÉIA. Um misto de jovens alternativos porto-alegrenses (fauna que me causa ojeriza atual ainda maior do que com os inofensivos emos), 40ões em catarse – um deles, aliás, era Frank Jorge, que estava ao meu lado durante a execução de “Marquee Moon” – e músicos indies emergentes e não-emergentes. Aliás, esses mesmos indies e suas guitarras pasteurizadas que dão o molho à gororoba do revival pós-punk (ver/ouvir Arctic Monkeys, Interpol, Franz Ferdinand e por aí vai) devem até suas cuecas xadrez ao líder da banda, um vivente chamado Tom Verlaine (sobrenome que tomou emprestado de um certo poeta francês).
NO PALCO. Um espetáculo de psicodelia protopunk aliada a uma puta excelência técnica livre de bundamolice e masturbações instrumentais. Técnico, mas com simplicidade recheada de sutilezas. É incrível como os velhotes conseguem reproduzir com fidelidade absurda os timbres e climões dos discos. Nem o vocal de Verlaine perdeu seu Tom displicente. E, se ele não faz mais as clássicas dobradinhas de guitarra com Richard Lloyd, seu outro companheiro de longa data, Jimmy Rip, escancara. Duvida? Veja aí um trecho do maior clássico da banda.
“Prove It” foi exceção num show marcado pelo clima introspectivo dos sessentões. Saca aquela animação/euforia contida, pronta pra explodir – mas que não explode? Taí. É impossível pular ou sofrer rompantes histéricos num show do Television. Mas o público chega a tomar impulso. E não sai do chão, claro. Como eu disse:
– Saca aquela animação/euforia contida, pronta pra explodir – mas que não explode? Taí.

Enfim, qualquer show pode ser melhor, né? Sempre. O do Macca, por exemplo. Não seria ainda mais afudê com “Hello, Goobye”? O Television deixou “See No Evil” de fora, que era a que mais queria ver. Não reclamo. Curti afú e já esperava a vibe de um show contemplativo.



O Sonic Youth, um dos expoentes do rock alternativo americano, confirmou presença na segunda edição do Starts With You (SWU). Os ingressos para o festival que ocorre entre os dias 12 e 14 de novembro, em Paulínia, no interior de São Paulo, começam a ser vendidos nesta segunda-feira (11 de julho).
Entre outras atrações já confirmadas para o SWU estão artistas do calibre de Neil Young – que será palestrante em um fórum no festival -, Megadeth, Peter Gabriel  – ex-vocalista do Genesis -, James Murphy – fundador do LCD Soudsystem – e Frankie Knuckles, considerado o pai da house music.
Além do Sonic Youth, especula-se que sejam anunciadas, em breve, outras grandes atrações do line up do festival: bandas como Arctic Monkeys, Kaiser Chiefs e MGMT, e artistas como Bob Bylan, Marilyn Manson e Chris Cornell – ex-vocalista de bandas como Soundgarden e Audioslave.
Mais informações no site oficial www.swu.com.br.