A crise está chegando ao brasil
Crise financeira pede reforma tributária global
"A diferença de
PIB per capita (do Brasil) com os países da OCDE está diminuindo e os
ganhos de comércio exterior resultaram em aumento da renda," analisa o
documento. "Entretanto, a diferença permanece grande principalmente por
causa da produtividade do trabalho, comparativamente mais fraca, o que,
por sua vez, reflete menores taxas de investimento, infraestrutura mais
pobre e baixos níveis de educação."
Crise
Segundo a
organização, as políticas de estabilização econômica e de apoio aos
desempregados prevaleceram durante a primeira fase da crise financeira,
imediatamente após a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers,
em setembro de 2008. Passado este aperto inicial, a desconfiança dos
mercados sobre a capacidade dos governos de honrar suas dívidas serviu
como catalisador de reformas importantes no mundo desenvolvido, que
podem ajudar na contenção fiscal, como aposentadorias, bem-estar social e
setor público.
"Na fase mais
recente da crise temos visto uma aceleração de reformas mais sensíveis
politicamente, desenhadas para elevar o crescimento potencial da
economia, recuperar competitividade de preço e restaurar
sustentabilidade fiscal em países afetados pela crise da dívida
europeia", afirma o texto.
"Preocupações
com possíveis efeitos negativos no curto prazo causados por reformas
estruturais parecem exagerados", diz a organização. "Algumas reformas
estruturais aparentam estimular o crescimento de forma relativamente
rápida, usualmente com poucos custos no curto prazo, se houver algum."