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6 de abr. de 2012

Boas perguntas, melhores respostas


Qual seria a potência do nosso cérebro, se fosse avaliada em gigabytes?

Se existir uma resposta exata para esta pergunta, deverá demorar muitos anos para ser conhecida. Nosso cérebro processa informações de uma forma bem diferente dos computadores. Estamos somente começando a compreender como ele armazena as memórias e como elas se interligam. Muita gente tentou comparar a potência do nosso cérebro com a de um computador. As avaliações mais simples calculam uma variação entre 1 e 10 terabytes (1.000 gigabytes)  Outros cálculos apontam números bem maiores – cerca de 2 pentabytes (1.000.000 de gigabytes). No entanto, há quem afirme que a capacidade é bem menor, mas que, apesar disso, em se tratando de armazenamento de informações, nosso cérebro é muito mais eficiente do que qualquer computador. É claro, não? Afinal, foi ele quem inventou os computadores…

Por que a nossa voz soa diferente para os nossos ouvidos?


Talvez você já tenha experimentado ouvir a sua voz gravada e tenha observado que ela soa bem diferente daquela que você mesmo escuta quando fala. Tem gente até que se espanta com a diferença. Acontece que, quando ouvimos outra pessoa falando, nossos ouvidos captam a alteração na pressão do ar – provocada pelas ondas sonoras da voz – através dos tímpanos, que, por sua vez, fazem vibrar os ossos do nosso ouvido médio (estribo, bigorna e martelo).
Isso faz com que os fluidos da cóclea (parte do ouvido interno que contém os terminais nervosos responsáveis pela audição) movam as células capilares, no fundo do ouvido, e enviem um sinal elétrico para o nosso cérebro. Nossas cordas vocais fazem com que o crânio vibre e as cavidades da cabeça (como os seios nasais) amplifiquem essa vibração, sem que ela passe pelo ouvido médio, indo diretamente à cóclea. As freqüências baixas (sons graves) preferem esse modo de contato direto, o que faz com que achemos que nossa voz é mais grave do que realmente é.

Qual a diferença entre um computador comum e um quântico?

Os computadores comuns usam princípios da mecânica quântica para representar informações em cadeias de caracteres, chamadas de bits. Os computadores quânticos levam esse princípio mais além e usam até mesmo átomos individuais, fótons, íons ou elétrons para representar informações em algo chamado qubits que podem armazenar mais informações do que bits, os computadores quânticos são bem mais rápidos do que os humildes PCs e laptops. A principal vantagem dos computadores quânticos é a possibilidade de resolver, em tempo eficiente, problemas que, na computação clássica, levariam um tempo impraticável, como, por exemplo, a fatoração em primos de números naturais.  Computadores quânticos são diferentes de computadores clássicos tais como computadores de DNA e computadores baseados em transistores, ainda que estes utilizem alguns efeitos da mecânica quântica.