Lucille Ball |
Quem viveu a infância ou adolescência nos anos 60, 70 ou 80 provavelmente se recorda de algumas SÉRIES de TV que deixaram marcas na memória coletiva. Eu ainda menino, ao lado do meu pai – era a SÉRIE favorita
dele-, não tirava os olhos do tenso e realista “Combate”. Veio daí a
minha paixão por filmes de guerra. Não perdia também o humor irreverente
de “Guerra, Sombra e Água Fresca” e a natureza selvagem de “Daniel
Boone”, embora os meus favoritos fossem “Túnel do Tempo” e “Havaí 5.O”.
Muitas dessas SÉRIES contaram com estrelas de cinema em participações especiais e foram produzidas nos anos 60, considerados
pelos especialistas como a era de ouro da televisão mundial. De várias
partes do mundo vieram os primeiros sucessos de ficção em episódios como
o norte-americano "Além da Imaginação", o japonês "National Kid" e o inglês “Thunderbirds”. Com o sucesso dessas SÉRIES muitas outras foram produzidas no mesmo segmento, rendendo clássicos como "Viagem ao Fundo do Mar", “Jornada nas Estrelas” e "Os Invasores". Elas marcaram gerações, trazendo fantasia, humor e ação em aventuras inesquecíveis.
O AGENTE 86 (Get Smart)
De
1965 a 1970, em 138 episódios de 24 minutos cada, era estrelado por Don
Adams, Barbara Feldon e Edward Platt. Criada pelos talentosos
comediantes Mel Brooks e Buck Henry, narra as aventuras de um espião
trabalhão ajudado por uma bonita agente, cujo código é 99. Ambos
trabalham para uma organização secreta chamada Controle, cuja principal
função é combater os vilões de uma organização secreta e criminosa
chamada Kaos.
ALÉM DA IMAGINAÇÃO (The Twilight Zone)
"Há
uma quinta dimensão além daquelas conhecidas pelo homem. É uma dimensão
tão vasta quanto o espaço e tão desprovida de tempo quanto o infinito. É
o espaço intermediário entre a luz e a sombra, entre a ciência e a
superstição; e se encontra entre o abismo dos temores do homem e o cume
dos seus conhecimentos. É a dimensão da fantasia. Uma região Além da
Imaginação". Essa
era a narrativa inicial da série de Rod Serling, exibida entre 1959 e
1964, em 156 episódios. O público ficava maravilhado com o mundo
paralelo, cheio de fantasia e absurdos. Sem aberrações, sem efeitos especiais, apenas bem contada e bem dirigida, apresentava histórias de ficção-científica, suspense e terror. O tema da primeira temporada tinha a assinatura do mestre Bernard Herrmann, dos filmes de Hitchcock.
BATMAN (idem)
Exibido
entre 1966 e 1968, tendo ao todo 60 estórias, sendo cada uma dividida
em 2 partes, totalizando 120 episódios, o programa é baseado nos famosos
quadrinhos e narra a luta
contra o crime de um herói mascarado sempre acompanhado pelo parceiro
Robin e auxiliado pelo mordomo Alfred, pelo comissário de polícia James
Gordon e pelo chefe de polícia O'Hara. De forte tom humorístico e
protagonizado por Adam West e Burt Ward, tinha como vilões atores
famosos como Burgess Meredith (“Pinguim”), Cesar Romero (“Coringa”),
Vincent Price (“Cabeça de Ovo”), David Wayne (“Chapeleiro Louco”), Julie
Newmar (“Mulher-Gato”), Carolyn Jones (”Márcia, a Rainha dos Diamantes”), Cliff Robertson (“Shame”),
Tallulah Bankhead (“Viúva-Negra”), Roddy Mcdowall (“Traça) e George
Sanders, Otto Preminger e Eli Wallach revezando-se como o Sr. Gelo.
A CALDEIRA DO DIABO (Peyton Place)
Baseada
no best-seller de Grace Metalious e apresentada entre 1964 e 1969, num
total de 514 episódios, de aproximadamente 30 minutos, em cinco
temporadas. Fala dos acontecimentos de num pequeno lugarejo chamada
Peyton Place, local onde se escondem alguns segredos e escândalos de
duas gerações dos habitantes da cidade. Triângulos amorosos entre os
principais personagens e suas conseqüências, mães solteiras,
prostituição, adultério e outros assuntos denominados proibitivos na
época eram os temas abordados constantemente. Com Dorothy Malone, Mia Farrow e Ryan O´Neal.
CASAL 20 (Hart to Hart)
De 1979 a 1984, totalizando 110 episódios, criada pelo escritor pop Sidney Sheldon, foi um enorme sucesso de audiência.
O casal rico e simpático Jonathan (Robert Wagner) e Jennifer Hart
(Stefanie Powers), ao invés de aproveitar a vida em sua mansão, viaja
combatendo crimes, deixando de lado sua firma. Além da dupla, participam
também o mordomo Max (Lionel Stander) e cachorro Freeway, que viajam
pelo mundo solucionando casos de espionagem e assassinatos.
COLUMBO (idem)
43 episódios com duração entre 70 e 90 minutos em 11 temporadas (1971 a 1978). Em 1988 a série voltou ao ar com mais 16 episódios de duas horas cada. Entre 1991 e 2003, oito especiais foram produzidos. Com Peter Falk como o Tenente Columbo, desponta como uma das maiores criações da televisão mundial, causando um verdadeiro frisson nos
telespectadores de todo o mundo. O investigador mascarava uma mente
afiadíssima, participando de verdadeiros jogos de gato e rato com vilões
convencidos de que cometeram o crime perfeito. O Tenente Columbo nunca
saca uma arma. Ele tem uma amada mulher em casa, mas jamais foi vista na
série. Possui também um cachorro simplesmente chamado de Cão. Dentro de
casas ou escritórios dos suspeitos, está sempre observando e comentando
sobre alguns objetos que lhe chamam a atenção. O episódio de estréia,
"Um Crime Quase Perfeito", foi dirigido por ninguém mais, ninguém menos,
do que Steven Spielberg. No decorrer da série, vários vilões foram
interpretados por atores como Janet Leigh, Sal Mineo, Roddy McDowall,
Vincent Price, Ida Lupino, Ruth Gordon e Faye Dunaway.
COMBATE (Combat!)
Apresentada
de 1962 a 1967, num total de 152 episódios, de aproximadamente 45
minutos cada, em 5 temporadas. Centrava-se no segundo pelotão da
Companhia King, comandada pelo novato Tenente Hanley (Rick Jason) e pelo
Sargento Saunders (Vic Morrow), mostrando acontecimentos importantes da
Segunda Guerra Mundial, como a campanha da Normandia, com requinte de
detalhes. Pai da atriz Jennifer Jason Leigh, Vic Morrow teve uma morte
trágica, em 1983, durante as filmagens de “No Limite da
Realidade/Twilight Zone: the Movie”. Ele intrepretava um militar que, em
uma cena de guerra, resgatava duas crianças e as levava para o
helicóptero. Tudo ia muito bem até que o helicóptero ficou fora de
controle e decapitou o ator e uma das crianças. A outra escapou das
hélices, mas foi esmagada.
DALLAS (idem)
Produzida entre 1978 e 1991, levada ao ar dinheiro, vingança, sexo, paixão, sede de poder e intrigas na história de duas famílias rivais, os Ewing e os Barnes, cuja rixa passou por três gerações. Conquistou telespectadores por todo o mundo com seus melodramas e suspenses, retratando o glamour, o poder e a riqueza da alta-sociedade norte-americana. Com Larry Hagman, Patrick Duffy, Victoria Principal, a veterana Barbara Bel Geddes e Priscilla Presley.
DANIEL BOONE (idem)
Aventura exibida em 165
episódios de 50 minutos de duração em 6 temporadas, de 1964 a 1970, com
Fess Parker, Patricia Blair, Darby Hinton, Ed Ames e Veronica
Cartwright. Mostrava os problemas enfrentados pelo lendário Daniel
Boone, no seu papel de mediador entre colonos e índios (alguns hostis de
fato), ou enfrentando caçadores de recompensas, de peles e oportunistas
que tentam vender armas aos índios e que, ao mesmo tempo, destruíam
suas casas. Também é enfocado a pureza de antigos valores, a relação
entre o homem branco e os índios, os métodos utilizados para que o
território possa ser conquistado e famílias em busca de uma vida
melhor. Muitos rostos conhecidos passaram pela série, como Michael
Rennie, Kurt Russell e Cesar Romero.
DR. KILDARE (idem)
De 1961
a 1966, em 132 episódios em preto e branco e 58 episódios coloridos.
Protagonizado por Richard Chamberlain e o extraordinário Raymond Massey,
segue a trajetória de um jovem médico que trabalha no Blair General
Hospital. Chamberlain venceu outros 35 candidatos ao papel, fez fama,
fortuna e vários filmes. Recentemente assumiu sua homossexualidade,
revelando num programa da tevê que convive com o ator/diretor/produtor
Martin Rabbett há mais de 25 anos. A série contou com a participação
especial de nomes famosos: Claude Rains, Charles Bronson, Walter
Matthau, Lee Marvin, Angie Dickinson, James Mason, Fred Astaire, Ricardo
Montalban, Robert Redford etc.
A FEITICEIRA (Bewitched)
De 1964 a 1972, num total de 248 de episódios, com Elizabeth Montgomery (filha dos famosos Robert Montgomery e Elizabeth Allen), Dick York e a fantástica Agnes Moorehead como a bruxa Endora, a comédia gira em torno de uma simpática bruxa, que
ao se casar com um simples mortal promete a ele abandonar a vida de
magia, mas muitas vezes não cumpre sua promessa. A identificação com o
público foi instantânea e em pouco tempo estava em segundo lugar na
audiência, com uma média de 31 pontos, só perdendo na época
para “Bonanza”.
O FUGITIVO (The Fugitive)
De 1963
a 1967, em 120 episódios de 50 minutos em 4 temporadas. Com David
Janssen e Barry Morse. Uma das mais famosas séries de televisão tem como
temática central a injustiça. Um médico é acusado injustamente de ter
assassinado a esposa. Julgado e condenado embarca num trem, algemado a
um tenente de polícia, para ser finalmente executado. Durante o
percurso, o trem sai dos trilhos e o acidente o livra das algemas. Ao
fugir, tenta provar sua inocência, procurando aquele que julga ser o
verdadeiro criminoso: o homem que vira fugir de sua casa na noite do
assassinato. Mas contra ele está toda a polícia e, em especial, o
obcecado tenente responsável pela sua captura.A interpretação de Barry
Morse como o policial era tão convincente que despertou no público um
forte sentimento de repulsa, chegando na época a ser o homem mais odiado
dos Estados Unidos. O episódio final chamou-se "O Julgamento", levado
ao ar em duas partes atingiu a marca de 56,7% na audiência.
GUERRA, SOMBRA E ÁGUA FRESCA (Hogan´s Heróis)
Apresentada
de 1965 a 1971, num total de 168 episódios, parodia a Segunda Guerra
Mundial, com um grupo de prisioneiros liderados pelo Coronel Hogan, de
um certo campo de concentração conhecido como campo 13, fazendo de gato e
sapato os nazistas, enquanto ajudam seus compatriotas. Com Bob Crane, John Banner e Werner Klemperer.
HAVAÍ 5.0 (Hawaii Five-O)
Policial estrelado por Jack Lord e exibido por 12 temporadas, entre 1968 e 1980,
num total de 283 episódios. Em meio ao clima paradisíaco das ilhas
havaianas, existe um violento submundo que precisa ser combatido por uma
divisão de elite 5-0, a polícia estadual, que enfrenta sabotadores,
justiceiros, revolucionários, entre outros criminosos. Seu tema musical
foi composto por Morton Stevens, e é popular até os dias atuais.
I LOVE LUCY (idem)
Uma das mais aclamadas sitcoms, estrelada pela hilária Lucille Ball, Desi Arnaz e Vivian Vance, foi ao de 1951 a 1960,
num total de 194 episódios. Programa mais assistido da televisão
norte-americana em quatro de suas seis temporadas, recebeu 22 indicações
aos prêmios Emmys, tendo vencido cinco vezes. Em 2002 foi eleito o
segundo melhor programa de todos os tempos pela revista TV Guide. Em
2007 apareceu numa lista da revista Time dos
100 melhores programas de televisão da história. Conta o cotidiano
maluco e humorado de um casal. No segundo episódio da primeira
temporada, "Seja um Amigo", Lucille imita e dubla Carmen Miranda com a famosa marchinha "Mamãe eu Quero Mamá" tocada em uma vitrola. O episódio "Lucy Vai ao Hospital", exibido em 1953, atingiu a audiência recorde de 71,7 pontos. Até hoje, apenas um episódio de 1956 do “The Ed Sullivan Show”, no qual Elvis Presley fez sua primeira aparição televisiva, superou este percentual recorde (82,6% dos televisores ligados).
OS INTOCÁVEIS (The Untouchables)
De
1959 a 1963, num total de 118 episódios, mostra o Eliott Ness do ator
Robert Stack, mais um grupo de agentes do tesouro incorruptíveis,
durante a Lei Seca. Eles lutam
contra o crime organizado. Atores talentosos participaram como artistas
convidados: Robert Redford, William Bendix, Lloyd Nolan, J. Carrol Nash e
Peter Falk.
OS INVASORES (The Invaders)
Exibida
por uma temporada e meia, entre 1967 e 1968. Estrelada por Roy
Thiennes como o arquiteto David Vincent, que casualmente descobre uma
invasão alienígena em andamento e conseqüentemente viaja de um lugar a outro tentando frustrar os planos dos alienígenas e alertar a Terra do
perigo. Gradualmente ele convence um pequeno grupo de pessoas a
ajudá-lo, principalmente o industrial milionário Edgar Scoville (Kent
Smith). Os invasores não têm um nome, nem
seu planeta. Não sequer são mostrados em sua forma alienígena; sua
aparência humana é um disfarce, se não consumirem grande quantidade de
energia elétrica, revertem automaticamente a sua misteriosa forma
alienígena.
JEANNIE É UM GÊNIO (I Dream of Jeannie)
Barbara Eden |
De 1965
a 1970, em 139 episódios de 25 minutos cada, criado e produzido
por Sidney Sheldon. No elenco, Barbara Eden (“Jeannie”), Larry Hagman
(“Major Nelson”) e Bill Daily (“Major Healey”). Um
capitão da NASA testa um novo foguete que apresenta problemas e cai
numa ilha do Oceano Pacífico. Enquanto aguarda socorro, acha uma garrafa
e ao abri-la, liberta um gênio com cerca de 2 mil anos de idade. O
gênio se declara sua servidora e o passa a chamar de amo, indo parar em
sua residência, em Cocoa Beach. Vários atores famosos passaram por essa
comédia, entre eles, Sammy Davis Jr, Groucho Marx e Farrah Fawcett.
MAGNUM (idem)
Com o símbolo sexual Tom Selleck no papel-título, fez muito sucesso nos anos 80, finalizando em 88. Série de ação, inteligente e bem-humorada, tem um cenário paradisíaco (as praias do Havaí) e exalta o hedonismo do protagonista (um apaixonado por belas mulheres, camisas floreadas, cerveja e vôlei). O seriado centra-se principalmente no personagem principal, um investigador, e nos seus três amigos, dois veteranos do Vietnã e um ex-oficial do Exército Britânico.
MISSÃO IMPOSSÍVEL (Mission Impossible)
Durante sete temporadas de 172 episódios, de 1966 a 1972, mostrou uma equipe de agentes secretos envolvida em missões que tinham o planejamento descrito passo a passo até a execução do plano. A atração maior era o suspense causado pelos planos mirabolantes do grupo. Outro destaque: o tema de abertura de Lalo Schifrin. Com Steven Hill, Peter Graves, Barbara Bain, Martin Landau, Leonard Nimoy e Lesley Ann Warren.
OS MONSTROS (The Munsters)
De 1964 a 1966, com Fred
Gwynne (o Frankenstein “Herman”), Yvonne De Carlo (“Lily”, uma vampira
dona-de-casa), Butch Patrick (o lobisomem “Eddie”) e Al Lewis (o vampiro
“Vovô”), num total de 70 episódios de duração de 30 minutos. Uma
família formada por criaturas horripilantes, mas de grande coração e
muito engraçada. Humor-negro que não mete medo algum, apenas diverte. A
família possui alguns animais de estimação que esporadicamente aparecem:
um gato (que ao invés de miar, ruge), um morcego, e um outro animal que
vive debaixo da escada, mas que nunca aparece. Apenas é ouvido - não
se sabe qual sua espécie. Chegando aos lares americanos numa época em
que personagens de terror clássico estavam em alta, vê-se um humor
inteligente, às vezes ácido, satirizando o "american way-of-life" e
criticando o não-conformismo.
A NOVIÇA VOADORA (The Flying Nun)
Produzido de 1967 a 1970, em 82 episódios coloridos, centra-se nas aventuras de um grupo de freiras em Porto Rico. A parte cômica é provida pela inexplicável habilidade de uma noviça, Irmã Bertrille, interpretada por Sally Field, que voa. Seus talentos voadores causam problemas e soluções. Madeleine Sherwood interpreta a Madre Superiora.
PERDIDOS NO ESPAÇO (Lost in Space)
De
1965 a 1968, em 83 episódios de 50 minutos. Com Guy Williams, June
Lockhart, Billy Mumy, Angela Cartwright, Jonathan Harris (como o “Dr.
Zachary Smith”) e Bob May (como o “Robô B9”). Com problema de
superpopulação, o governo norte-americano lança a moderna e poderosa
nave Júpiter 2 com a primeira família selecionada e treinada para dar
início à colonização no espaço sideral. Mas a nave sai de seu curso e se
perde, com o grupo enfrentando histórias fantásticas, algumas bizarras,
cheias de monstros, formas de vida extraterrestres inteligentes e
estranhas, que são ameaças constantes. O sucesso do personagem de
Jonathan Harris fez com que a trama fosse modificada a ponto do ator
especialmente convidado para alguns episódios iniciais se transformasse
na estrela principal e permanecesse na série até o final. Com o passar
dos episódios, o covarde e hipócrita Smith vai ficando cada vez mais
perturbado mentalmente, fazendo inúmeras tentativas de voltar à Terra ou
obter riquezas e poder por meio de ajuda alienígena. Mas ele é sempre
vítima de sua própria ganância.
TERRA DE GIGANTES (Land of the Giants)
Produzida de 1968 a 1970 em 51 episódios, fala de uma nave espacial atingida por uma misteriosa névoa e se metendo em uma tempestade magnética que a joga em planeta povoado por gigantes. Os tripulantes tentam organizar a defesa do grupo e encontrar uma maneira de voltar à Terra. Com Gary Conway, Don Matheson e Kurt Kasznar.