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18 de mar. de 2012

Sucessos internacionais!...Veja!



A Plebe Rude, uma das bandas mais expressivas do rock nacional dos anos 80, promete um álbum de inéditas e um DVD para este ano. O último disco de novas canções do grupo brasiliense, “R ao Contrário”, foi lançado há 6 anos. O mais recente trabalho é “Rachando Concreto: Ao Vivo em Brasília (2011), CD/DVD independente que concorreu ao Grammy Latino, composto por uma espécie de resumo da carreira do conjunto, que ficou parado por quase duas décadas. Vale destacar que a Plebe Rude será a única representante do Brasil no Lollapalooza Chile (31 de março).








Lembro bem da primeira vez que topei com aquele bolachão. Foi numa tarde chuvosa e fria pra caralho no longínquo ano de 1998. Coincidência ou não, era junho. Argentina e Inglaterra se digladiavam pelas oitavas-de-final na Copa, no entanto, mesmo sendo um típico adolescente de 17 anos tarado pelo esporte bretão (e pela Mari Alexandre) à época, ignorei solenemente o jogaço, escolhi uns CDs em meio a minha emergente coleção (very 90s, não?) e bati sola até a casa dum colega de escola. Lá encontraria outros três trutas para tratar de um papo assaz relevante: definir o repertório de nossa banda, a imaginária/sci-fi “Sobretudo Blues” (é, pode crer, o nome era ótimo).
Curiosamente, os discos que carregava comigo nada tinham a ver com a melancólica manifestação artística dos blacks que suavam o couro em plantações no delta do Mississipi e que fundamentariam mais tarde na santíssima trindade mi, ré e lá esse tal de roquenrou. Lembro de tentar empurrar goela abaixo dos convivas pelo menos três deles: “Nevermind”, do Nirvana (que levava até pro banho), Vol. 4, do Black Sabbath e “20000 Watt R..S.L”, um greatest hits do Midnight Oil que hoje em dia me causa ojeriza. É. Acredite. Dois anos após o advento da internet comercial no Brasil e ainda distante da era digital (distante de mim, pelo menos), minha “pluralidade” de subgêneros roqueirísticos não ia muito além disso. Esse era o cenário de minha mediocridade cultural enquanto o fim dos anos 90 batia à porta.
Mas o dia marcaria um approuch com outra singela contribuição cultural da Grã-Bretanha à humanidade além do foot-ball: The Rolling Stones. Já ouviu falar? Pois é. Eu já conhecia o fino da banda naquele tempo por conta de um best of da fase 71-93 que engrossava minha fileira de compact discs com relativo destaque (atrás dos álbuns grunges, claro): Jump Back. Yeah, babe. Há 12 anos, o rock dividia com os games o segundo lugar no pódio do top 3 de minhas curtições adolescentoides. Em terceiro lugar? Bronha, naturalmente. Sem dispor da profícua ferramenta da putaria amplamente oferecida atualmente pela Grande Rede, a prática comum da gurizadinha era aguardar o fim de semana pra sacar alguns bundões e peitões em sessões da Sexta Sexy, que, mais tarde, daria lugar ao Cine Privé, exibido aos sábados. Era o período pós-romântico da punheta.
Entre uma sugestão e outra de músicas a serem incluídas no set-list de nossa sonhada banda – recortadas por comentários prenhes de babaquice adolescente, como “tu vai tocar (o) baixo ou alto?” Dã! –, eu passava os dedos na coleção de vinis (que já cheiravam a velharia naquele tempo) de nosso anfitrião, que dedilhava uns acordes malogrados e irritantes ao violão atirado num canto do quarto bagunçado. O apelo visual de certa capa bizarra que abrigava dois discos me saltou aos olhos.
– Hum… Exile on Main St. É bom este Stones, cara? Pô, só conheço “Tumblin’ Dice” – comentei.
Caio interrompeu uma execução sofrível de “Pennyroyal Tea” (no fundo, éramos todos uns grunges de merda) e soergueu os olhos em minha direção.
– Do caralho. Aliás, quero sugerir uma música desse disco. “Ventilator Blues”.
E eis que o cara começou a tirar um riff bluesly marotíssimo da viola, revelando habilidade que surpreendeu afú a galera.
– Deixa eu mostrar – disse em seguida, levantado-se e lançando o vinil na vitrola.
Escorado pelos riffs de Keith Richards, o ratinho branquelo Mick Jagger, como um típico negrão corista de blues no sul dos States, vociferava raivosamente a plenos pulmões:
“When your spine is cracking and your hands, they shake,
Heart is bursting and you butt’s gonna break.
Your woman’s cussing, you can hear her scream,
You feel like murder in the first degree…”

Levantei da cadeira num salto.
– Putaquepariu, meu véio! Que sonzeira é essa?!






Há exatos nove anos, o mundo da música perdia o mais jovem dos Beatles. Vítima de um câncer de pulmão, aos 58 anos, George Harrison deixava o plano material no dia 29 de novembro de 2001 para se perpetuar ainda mais na memória dos seus admiradores.
A semana de homenagens do Musicômio a George Harrison começou destacando o Traveling Wildburys, projeto que o ex-beatle tinha com outros grandes da música como Bob Dylan, Roy Orbison, Tom Petty e Jeff Lynne.
Muitas vezes referido como o mais calmo do quarteto de Liverpool, Harrison era considerado indiscutivelmente um dos melhores guitarristas e compositores de todos os tempos. George compôs músicas épicas como “Here Comes the Sun”, “Something”, “While My Guitar Gently Weeps”, “My Sweet Lord”, “All those Years Ago” e “Got My Mind Set On You” .
No entanto, a influência de Harrison não parou com os Beatles. Em 1960, o músico foi para a Índia com sua esposa e estudou filosofia e espiritualidade hindu. Ele passou o tempo participando de eventos focados em meditação transcendental com o Maharishi. Em 1971, o beatle organizou um show beneficente com a cítara Ravi Shankar no chamado Concerto para Bangladesh.
Em homenagem aos nove anos da morte de George Harrison, a Revista Spinner elaborou um top 10 com os maiores sucessos do ex-beatle interpretados por grandes nomes da música, confira:
Carlos Santana – “While My Guitar Gently Weeps”
Jim James – “Long, Long, Long”
Frank Sinatra – “Something”
Richie Havens – “Here Comes The Sun”
Billy Preston – “All Things Must Pass”
David Bowie – “Try Some, Buy Some”
Leon Russell - “Beware Of Darkness”
Junior Parker - “Taxman”
Dave Davies - “Give Me Love”
Nina Simone – “My Sweet Lord”