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23 de mar. de 2012

É tempo de músicas!... E de muito sucesso!



No auge dos escâncalos sobre as denúncias de escutas telefônicas ilegais envolvendo o grupo de comunicações News Corporation, do magnata Rupert Murdoch e há uma semana de completar 62 anos, o ex-baterista do Queen, Roger Taylor, anunciou o relançamento da sua canção de protesto contra o empresário, chamada “Dear Mr. Murdoch”, lançada em seu álbum solo “Happiness”  (1994). A nova versão da música vem com algumas pequenas alterações, mas a canção original inclui frases como: “Estamos afogados em mamilos, bingo e crimes sexuais” e “Notícias ruins são bom negócio, você é o rei das tetas”.
Briga antiga – A briga de Taylor já rendeu outras ações contra Murdoch. O músico conseguiu financiar protestos de seus fãs contra os planos do empresário de comprar o time de futebol Manchester United. A soma dos protestos com questões burocráticas da Inglaterra barraram os interesses de Murdoch, que não concluiu o negócio. O single será disponibilizado no iTunes.






Quer seja em projetos com as bandas Screaming Trees, Queens of the Stone Age, Isobel Campbell, Soulsavers, The Gutter Twins, Mad Season ou em carreira solo, Mark Lanegan sempre toca para casa cheia, onde quer que se apresente. E não foi diferente no dia 13 março, quando o cantor e compositor norte-americano fez um show completamente sold out no Shepherds Bush Empire, em Londres, na turnê de divulgação do disco “Blues Funeral”, seu sétimo trabalho, que contou com a colaboração de velhos amigos como Josh Homme (fundador do Kyuss e vocalista do Queens of the Stone Age), Alain Johannes (ex-baixista do Queen of the Stone Age) e Martyn LeNoble (ex-baixista do Porno for Pyros e The Cult).
Acompanhado da banda formada por Jean-Philippe De Gheest (bateria), Frederic Jacques (baixo), Aldo Struyf (teclado e guitarra) e Steven Janssens  (guitarra), Lanegan embalou os fãs com sua inconfundível voz grunge em 20 músicas, em pouco mais de duas horas de show. Com baladas lentas e um vocal rouco que levam a imaginação na perfeita dosagem de letra e música, o músico americano empolgou os fãs já nas três primeiras canções: “Can’t Come Down”, “The Gravedigger’s Song” e “Sleep With Meos”, encerrando a noite com a aplaudidíssima “Methamphetamine Blues”.
Respeito aos fãs - O que faz de um artista ser especial é o respeito e carinho que tem com seu público, e Mark Lanegan tem mostrado isso mais a fundo nesta turnê, onde no final de cada show, ele atende pacientemente aos fãs para fotos e autógrafos. Mesmo resguardando sua voz, devido a carga intensa desta turnê, ele sorri e responde com aquele olhar que só os velhos amigos tem ao se reencontrar depois de tanto tempo.
Incansável, Lanegan não está nem na metade da turnê, praticamente emendando um show por dia em cidades diferentes. O artista americano encerra a sua tour pela Europa em 5 de abril, retomando as apresentações quatro dias depois no México. No dia 14, o músico se apresenta em São Paulo. Mais informações sobre as datas da turnê podem ser encontradas no site oficial de Lanegan.

Brian May, guitarrista do Queen, admitiu que pensou em cometer suicídio após a morte de Freddie Mercury  em 1991. May, cujo pai faleceu na mesma época, disse que se sentiu sem vontade de viver. Em entrevista ao jornal inglês Daily Mail, o músico relatou que se considerava completamente doente. ”Eu estava ferido e me sentindo em pedaços. Tive uma depressão grave. Eu estava consumido por sentimentos de perda. Estar em turnê numa banda faz com que seus amigos e familiares esperem pela sua volta e você está focado em uma coisa – a banda. Quando isso acaba, você estará em apuros”.
May comentou que o Queen era a sua família. “A banda terminou, então foi um terrível sentimento de perda. Perdemos Freddie e meu pai morreu quase ao mesmo tempo. Eu não queria viver. Eu me perdi completamente, me sentia como que adormecido”. Brian internou-se em uma fazenda de saúde no Arizona para ajudá-lo a lidar com seus problemas. “Gradualmente, os sentimentos suicidas foram embora”.
Freddie Mercury disse ao mundo que tinha AIDS apenas um dia antes de morrer. May admite que os amigos e familiares “mentiram o máximo” para proteger a privacidade do cantor. “Freddie amava a vida. Viveu ao máximo”, comentou Brian dizendo que Freddie havia tentado de tudo. “Ele dizia que a próxima geração iria ser a única a combater esta doença. E o triste é se tivesse sido 12 meses mais tarde, ele poderia ter tido acesso à uma nova combinação de drogas, mas ele foi ficando frágil. E no final, quando ele percebeu que não era mais divertido, ele mesmo decidiu cortar a medicação. Ele estava sofrendo e, infelizmente, não havia saída”.
Mercury é considerado como um dos melhores vocalistas de todos os tempos, morreu de broncopneumonia causada por AIDS em 24 de novembro de 1991. Seis anos antes, o Queen tocou duas noites no Rock in Rio para um público de 250.000 pessoas, o maior número de pessoas que já prestigiou uma perfomance ao vivo da banda em toda a sua carreira.


Chega às salas de cinema este fim de semana, o filme “Don’t Think” que documenta a turnê da conceituada dupla britânica de música eletrônica The Chemical Brothers. O show-filme foi gravado ao vivo no Fuji Rock Festival, em julho de 2011, no Japão. Este é o primeiro filme-concerto com imersão total e mixado em som Dolby 7.1 a ser exibido no Brasil.
As 21 câmeras usadas para registrar o show para um público superior a 50 mil pessoas são um espetáculo para os fãs e admiradores do grupo do duo de música eletrônica. O filme estreia em Fortaleza, São Paulo,
outras cidades.
Recife





O duo britânico pop Pet Shop Boys, um dos grandes nomes da música dos anos 80, lança no dia 7 de fevereiro o disco “Format”. O álbum que é a continuação de “Alternative” (1995) é composto por 38 lados B dos singles que tocaram nas emissoras de rádio do mundo todo entre os anos de 1996 e 2009. Entre as músicas selecionadas estão remasterizações de “Silver Age”, “Always”, “Confidential” e “Girls Don’t Cry”.
Conhecidos no mundo todo por temas como “Go West” e “Domino Dancing”, o Pet Shop Boys vendeu mais de 100 milhões de cópias no mundo e colocou 12 de seus álbuns entre os dez primeiros nas listas britânicas. Atualmente, o duo trabalha em seu 11º disco de estúdio que deve ser lançado no segundo semestre de 2012.

 




A clássica “Gimme Shelter” dos Rolling Stones, presente no disco “Let It Bleed” (1969), ganhou mais de 30 versões, sendo executada por nomes como U2, The Sisters of Mercy, Goo Goo Dolls, John Mellencamp, Meat Loaf e até Legião Urbana. Entre tantas opções, destaque para a “versão matadora” da banda inglesa de hard rock Thunder, apresentada em outubro de 1995 no álbum “Their Finest Hour (And A Bit)”.
“Gimme Shelter” foi escrita por Mick Jagger e Keith Richards. A canção teve sua criação a partir da conjugação de esforços de ambos os Stones. A música começa com uma introdução de guitarra de Richards, seguido por vocal de Jagger. A letra da canção fala de procurar abrigo em uma tempestade que se aproxima, pintando um quadro de devastação e apocalipse social ao mesmo tempo, falando do poder do amor. “Isso é uma espécie de música-do-fim-do-mundo, realmente. É o apocalipse, o álbum inteiro é assim”, disse Jagger em uma entrevista para a Rollling Stone, em 1995. Para completar a segunda frequência vocal, foi convidada a cantora de soul e gospel Merry Clayton.