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22 de fev. de 2012

Rock nas estrelas!…







O rock  desde os primórdios, lá pelo início dos anos 50 sempre quis inovar, juntou ousadia e criatividade para se destacar dos demais ritmos e conquistar os jovens, sempre ávidos por novidades. Guitarras elétricas, avanços tecnológicos, uso e abuso de computadores foram fundamentais para a influência do rock no decorrer dos últimos 62 anos.
O que mais pode ser inventado? Guitarras distorcidas, tocar guitarra nas costas, tocar bateria de ponta cabeça, guitarra de dois braços… não tem mais por onde inovar. Todos que pensam assim, se enganam.
Em janeiro de 2011, a banda inglesa Muse, do vocalista Matthew Bellamy  (na foto à esquerda), anunciou uma proposta realmente inovadora; gravar no espaço sideral! Sim, gravar um disco lá onde acabam as camadas da órbita, na porção vazia do universo, na região em que predomina o vácuo… é, ali mesmo.
Pode ser que a ideia tenha surgido depois que gravaram “Starlight”, se entusiasmaram e começaram algumas negociações e planos juntamente com Richard Branson dono do grupo, e por que não dizer do império Virgin, que além de ter uma parcela no mundo musical também tem negócios no ramo de telefonia, viagens de trens e voos intercontinentais e agora intergaláctico com o projeto de levar milionários para dar uma voltinha lá no espaço sideral.
Quem ressurge com essa ideia é Dave Grohl do Foo Fighters, que depois de retornar às origens gravando na garagem da sua casa no ano passado o premiadíssimo “Wasting Light”, que recebeu 5 Grammys  das 6 categorias que estava concorrendo. “Nós temos uma ideia. “É uma ideia realmente grande”, disse Grohl a MTV News quando perguntado sobre os planos para um novo álbum. “Nós vamos gravá-lo no espaço. Em fita analógica.” Hummmm desculpe Dave, alguém já teve essa ideia antes!
Seria por essa “ideia inovadora” que foram cobrados U$ 250, cerca de R$ 430, para assistir o pocktet show que o Foo Fighters deu esta semana na Casa Branca, sem o jantar, pois com o jantar o valor foi de U$ 35.000 (alguns sites dizem U$ 35.800), cerca de R$ 60.000? Valor este que virou motivo de piada num programa humorístico americano:
Ou o valor altíssimo para o ingresso no Lollapalooza Brasil R$ 300, cerca de U$ 175, mais caro que o Lollapalooza original que cobra U$ 90 por dia, cerca de R$ 155? Todo esse dinheiro arrecadado seria para desenvolver algum equipamento que não utilize computadores para poder cantar com seus característicos e potentes berros nas musicais no vácuo do universo?
Bom, brincadeiras a parte, o valor dos ingressos para o pocket show do Foo Fighters na Casa Branca, foi para angariar fundos para a reeleição presidencial de Obama, e o valor cobrado pelo Lolla Brasil é porque… humm… bom, deixa pra lá!
Enquanto a corrida musical espacial não acontece, a galera vai se preparando pra rever, depois de onze anos Dave Grohl e Cia. no próximo 7 de abril em São Paulo.