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16 de fev. de 2012

Barbarela




Filha do lendário ator Henry Fonda (“Doze Homens e uma Sentença”), Jane Seymour Fonda tinha pouquíssimo interesse em seguir os passos do pai. Para a felicidade da sétima arte ela mudou de idéia, em 1958, quando convencida por Lee Strasberg se juntou ao Actors Studio, tradicional escola de atores de Nova York. Dois anos mais tarde, Jane já estrelava seu primeiro filme, “Até os Fortes Vacilam”, ao lado de Anthony Perkins.
O ano chave para alavancar de vez a carreira da atriz foi o de 1962, quando estrelou três filmes: “Pelos Bairros do Vício”, “A Vida Íntima de Quatro Mulheres” e “Contramarcha Nupcial”. Essas três importantes aparições no ano deram a atriz seu primeiro prêmio, o Globo de Ouro de Melhor Revelação Feminina. Nos anos seguintes, Fonda atuou em “Ronda do Amor”, “Domingo em Nova York”, “Incerto Amanhã”, “Qualquer Quarta-feira” e “Descalços no Parque”. Durante os anos 60, os maiores sucessos da atriz foram: “Dívida de Sangue”, excelente paródia dos filmes de faroeste, justamente um gênero onde pai se dava muito bem; “Barbarela”, ficção-científica extremamente ousada que transformou de forma imediata Jane em um símbolo sexual mundialmente conhecido; e “A Noite dos Desesperados”, drama dirigido por Sydney Pollack, que lhe rendeu a primeira, de um total de seis, indicação ao Oscar de Melhor Atriz.

Se os anos 60 terminaram com uma indicação ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, os 70 iniciaram com uma conquista. “Klute - O Passado Condena”, de 1971, rendeu à Jane Fonda praticamente todos os prêmios possíveis no ano: o Oscar, o Globo de Ouro, o BAFTA e o prêmio da Associação de Críticos de Nova York. A década de 70 foi muito movimentada na vida pessoal da atriz. Em 16 de janeiro 73, ela se divorciou do diretor francês Roger Vadim, vindo a se casar novamente apenas cinco dias depois, em 21 de janeiro, com o ativista político Tom Hayden. Com o casamento a vida de Jane passou a ser muito mais engajada, chegando ao ponto dela receber o apelido de “Hanói Jane”, uma referência a capital do Vietnã do Norte, onde esteve realizando protestos contra a ofensiva norte-americana no país. A viagem à Hanói despertou a antipatia de boa parte da população dos Estados Unidos, principalmente por causa de uma foto em que aparece ao lado de soldados vietnamitas. Esta foto ganhou um capítulo a parte na biografia “My Life So Far” (“Minha Vida até Agora”), que Fonda lançou em 2005. No livro a atriz pede desculpas pelo ato, atribuindo o mesmo a uma “falta de juízo”. “Se me utilizaram, eu deixei que isso acontecesse. Foi minha culpa e paguei e continuo pagando um alto preço por isso”, afirmou.
Mas não ia ser uma foto que ia acabar com a carreira de uma atriz como Jane Fonda. Ela deu a volta por cima ainda nos anos 70, com o lançamento de: “Julia”, que marcou a estréia no cinema de outra talentosíssima atriz, Meryl Streep; “Amargo Regresso”, drama de guerra em que contracena com Jon Voight, e que lhe rendeu seu segundo Oscar; e “Síndrome da China”, que conta ainda com as presenças de Jack Lemmon e Michael Douglas.
Os anos 80 começaram com o lançamento da divertida comédia “Como Eliminar Seu Chefe”, mas o longa da atriz que mais se destacou na década foi sem sombra de dúvida “Num Lago Dourado”. O longa recebeu 10 indicação ao Oscar, incluindo uma de Melhor Atriz Coadjuvante para Jane. Mesmo não lhe dando o prêmio, o filme foi importante para atriz, pois foi a primeira fez em que atuou ao lado do pai, Henry Fonda. Também marcava presença no filme a eterna Katharine Hepburn. Nos anos seguintes, Fonda, mas uma vez, deu uma reviravolta em sua vida. Ela se transformou na musa da ginástica aeróbica, lançando livros e vídeos que viraram best-sellers e abrindo uma academia em Beverly Hills. Jane ainda atuaria em “Agnes de Deus”, “A Manhã Seguinte”, “Gringo Velho” e “Stanley e Íris”, antes de anunciar a aposentadoria em 1990. Neste mesmo ano, Jane se divorciou de Tom Hayden, vindo a se casar novamente no ano seguinte, com o fundador da rede CNN, Ted Turner. A aposentadoria teve como principal motivação a intenção de fazer este novo casamento dar certo, mas no início dos anos 2000 já estava ela se divorciando novamente.
Quinze anos após a aposentadoria, em 2005, Jane Fonda volta a experimentar a sétima arte. A própria atriz afirmou que os únicos atrativos para realizar “A Sogra” foram o dinheiro, para continuar investindo em suas causa sociais, e a vontade de ver como se portaria novamente em cena. Fonda é uma das poucas alegrias neste longa co-estrelado por uma Jennifer Lopeztotalmente apagada pela veterana.
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Virna Lisi (1936) - Ainda hoje, uma bela senhora, Virna é uma das atrizes de maior prestígio da Itália. Nascida em Ancona, teve sua chance pela mão do amigo da família Giacomo Rondinella, que a levou a estrear em 53 em E Napoli Canta. Durante anos passou fazendo coadjuvante, discreta até Joseph Losey a usar em Eva (62) e Christian Jacque a pôs ao lado de Alain Delon em A Tulipa Negra (63). Finalmente Hollywood a descobriu e a lançou como estrela em Como Matar sua Mulher, com Jack Lemmon (64). Fez outros filmes americanos (Assalto a um  Transatlântico, com Sinatra, O Segredo de  Santa Vitória, de Stanley Kramer, A Vigésima Quinta Hora, com Anthony Quinn, A Jovem e o General, com Rod Steiger, Com Minha Mulher Não Senhor, com Tony Curtis, O Barba Azul, com Richard Burton) e comédias italianas (As Bonecas, Casanova 70, Um Virgem para o Príncipe, Confusões a Italiana, de Pietro Germi, Arabella etc).
Quando envelheceu não foi problema se tornando uma competente atriz (votada como melhor atriz em Cannes por A Rainha Margot).
São 106 trabalhos, sendo o último a minissérie Catherina e sue Figlie (11). Vive até hoje com o marido Franco Pesci. Outra que nunca se despiu, mas o iMDB a chama ainda de Deusa! (Rubens Ewald Filho)


A Rainha Margot
Virna Lisi atualmente aos 76 anos

O ano é 1572. Após um longo período de negociações, finalmente é acertado o casamento entre a católica Marguerite de Valois, apelidada por seus irmãos de Margot, e o protestante Henri de Navarre.
O motivo desta união é reconquistar a paz na França, terminando com a guerra religiosa que está devastando o país. Mas Catherine de Médicis, mãe de Margot, tem outros planos para seus antigos inimigos.
Seis dias após o casamento, acontece a fatídica noite de São Bartolomeu. Milhares de protestantes são massacrados pelos católicos nas ruas de Paris. Em meio aos horrores dessa noite, Margot salva a vida de um rapaz protestante e se rebela contra a violência de sua própria família.
Um filme envolvente, violento e sedutor!


Winnifred Jacqueline Fraser-Bisset (Weibridge, Surrey, 13 de setembro de 1944, é uma atriz britânica.
Aos quinze anos, com a separação dos pais, optou por cuidar da mãe, uma advogada francesa que, acometida de esclerose múltipla, já não podia trabalhar.
Nessa época, fez os primeiros cursos de interpretação e, graças a seus magnéticos olhos azuis, conseguia trabalhos como modelo fotográfico.
Logo iniciou no cinema, primeiro em pequenos papéis, até que em 1967 foi convidada para trabalhar com Stanlen Doney em Two for the Road e, no mesmo ano, em Casino Royale, ao lado de Peter Sellers, John Huston, Woody Allen e David Niven.
Em 1968, Mia Farrow abandonou as filmagens de The Detective, e Jacky (como entrou nos créditos) ficou com o papel. Ainda em 68, trabalhou com Steve McQueen em Bullitt, um grande sucesso.

Seu grande trabalho, no entanto, só viria em 1973, em A Noite Americana, de Françoir Truffaut. Com esse filme, Jacky conquistaria o respeito do público e dos diretores europeus.
Depois de O Fundo do Mar (1877), seria considerada uma das mais belas atrizes de todos os tempos pela revista Newsweek, cujos críticos ficaram encantados com a cena em que ela sai da água com uma camiseta colada ao corpo.
Em 1979, o reconhecimento da crítica: foi indicada para o Globo de Ouro por “Quem Está Matando os Grandes Chefes da Europa?”. Em 1984, a segunda nomeação, desta vez por Under The Volcano, em que contracenou com Albert Finney.
Em toda a sua carreira, Jacky trabalhou com diretores consagrados, como Truffaut, John Huston, George Cukor (Ricas e Famosas) e Roman Polanski. Mas ela também tem feito vários trabalhos para a televisão, principalmente a partir da década de 1990.
Jacqueline é madrinha da atriz Angelina Jolie.