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21 de jul. de 2011

As 10 pontes mais espetaculares do mundo



As pontes estão aí desde que os seres humanos começaram a se mudar - e a levar seus pertences - de um lugar para outro. Os engenheiros das primeiras pontes tinham de fazer pouco mais que deixar uma árvore cair de um lado a outro de uma ravina ou de um riacho, mas eles logo descobriram que poderiam transpor longas distâncias e transportar cargas mais pesadas se dispendessem mais tempo e energia em suas estruturas.

Os engenheiros romanos aperfeiçoaram o arco de pedra e usaram-no para construir aquedutos - pontes que transportavam água fresca por grandes distâncias - e estruturas similares para levar o tráfego através de riachos e rios. Mas a Revolução Industrial levou a construção das pontes a novas alturas e a maiores extensões.
No final do século19, pontes que quebravam recordes pareciam surgir rápidas e furiosas. A ponte do Brooklyn, em Nova York, completada em 1883, era a ponte de vão central mais longo do mundo - até que engenheiros escoceses completaram a ponte Firth of Forth sete anos depois.

O novo século trouxe pontes mais compridas e mais impressionantes. Em 1937, a Golden Gate esticou seus 2.737 metros sobre as águas traiçoeiras da Baía de San Francisco.
Hoje, os engenheiros continuam a testar os limites da ciência e da imaginação. Eles experimentam materiais, projetos e métodos de construção inovadores.  Seus produtos acabados movem carros e trens. Eles também mudam a alma das pessoas. O que segue é uma pesquisa sobre algumas das pontes mais espetaculares da era moderna. Confira...

1- Ponte da Baía de Hangzhou

Os chineses não são novos na construção de pontes. A ponte Anlan, ponte suspensa construída pela primeira vez em 300 a.c. usando cabos de bambu, ainda transporta pedestres pelos 305 metros que separam uma margem da outra do rio Min [ fonte: Nova]. Mais de 1.700 anos depois, na Província de Jiangsu, os engenheiros chineses completaram um projeto que inclui uma poste suspensa de 1.490 metros de extensão, e uma ponte estaiada de 758 metros. Conhecida como ponte Runyang, foi a ponte mais longa do país por um tempo.
Com 36 km, a ponte da Baía de Hangzhou é a mais longa da China
Governo da China
Com 36 km, a ponte da Baía de Hangzhou é a mais longa do mundo, entendendo-se de um lado a outro do rio Qiantang
 Hoje, a ponte da Baía de Hangzhou, que abriu em maio de 2008 depois de nove anos de planejamento e construção, detém o título de ponte mais longa do mundo. Ela se estende por 36 km de um lado a outro do rio Qiantang, no delta do rio Yangtze, no leste do mar da China. É quase 25 vezes mais longa que a ponte Runyang e 9 vezes mais longa que o orgulho do Japão, a ponte Akashi Kaikyo.

A ponte estaiada chinesa serpenteia transversalmente em mar aberto, carregando seis faixas de trânsito nas duas direções. Os usuários diários têm de pagar 80 yuan, ou quase R$ 20, para atravessá-la, mas o pedágio não é nada comparado ao preço de construção da ponte - 11,8 bilhões de yuan (US$ 1,72 bilhão). Se ela durar tanto quanto se espera - 100 anos -, haverá tempo suficiente para que ela se pague.

2 - Ponte de Bósforo

O Estreito de Bósforo, também conhecido como Estreito de Istambul, conecta o Mar Negro e o Mar de Mármara. Ele também separa a Ásia da Europa. Como tal, ele possui grande valor estratégico durante tempos de guerra e paz. Embora as tentativas de ligar com uma ponte a estreita faixa de água datem do Império Persa, a estrutura mais impressionante não foi inaugurada até 1973. Foi quando os engenheiros completaram a ponte de Bósforo, uma grande ponte suspensa de 1,51 km que se manteve como a única ponte no mundo ligando dois continentes até a ponte Fatih Sultan Mehmed suspender sua rodovia sobre o estreito cerca de 15 anos depois.
A ponte de Bósforo, no estreito de Istambul, liga a Europa à Ásia
© Serdar Yagci / iStockphoto
A ponte de Bósforo, no estreito de Istambul, liga a Europa à Ásia
  Mesmo com uma ponte parceira roubando um pouco de sua glória, a ponte de Bósforo ainda continua sendo uma grande vista, especialmente à noite. Graças ao sistema de iluminação por LED, as torres e os cabos em zigue-zague da ponte brilham em diferentes cores.

Dia ou noite, a ponte de Bósforo carrega o tráfego entre os dois continentes em uma pista com oito faixas de rolamento. Cada direção tem três faixas para veículos, mais uma de emergência e outra para pedestres.

Os pedestres podiam acessar a ponte até 1977, quando foram proibidos pelas autoridades por questão de segurança. Em maio de 2005, essa regra foi suspensa temporariamente quando Venus Williams e Ipek Senoglu jogaram uma partida de tênis na ponte para promover a inauguração da Copa de Istambul, na Turquia. Fãs se reuniram nas duas pistas da ponte para assistir a troca de voleios dos jogadores da Ásia para a Europa e vice-versa.

3 - Ponte Gateshead Millennium

Em uma ponte basculante, um ou dois pedaços do deck da ponte, conhecidos como folhas, oscilam para cima para oferecer passagem para o tráfego de barcos sob ela. Elas abrem rápida e eficazmente, mas não são as peças mais elegantes da arquitetura. Esse era o desafio que os engenheiros tinham pela frente quando autoridades de Gateshead, na Inglaterra, anunciaram um concurso em 1996 para projetar uma ponte para ciclistas e pedestres inovadora sobre o rio Tyne. A nova estrutura tinha de permitir que os navios passassem sob a ponte sem bloquear a vista para as outras pontes das redondezas ou interferir nas atividades culturais que acontecem dos dois lados do rio.
A Gateshead Millenium, na Inglaterra, usa um inovador sistema de inclinação para deixar passar navios, pedestres e ciclistas
© Gateshead Council
A Gateshead Millenium, na Inglaterra, usa um inovador sistema de inclinação para deixar passar navios, pedestres e ciclistas
  O projeto vencedor resolveu o problema, não com um sistema tipo basculante, mas com um mecanismo de inclinação nunca visto antes. Eis como funciona. A ponte é feita de um par de arcos de aço. Em sua posição baixa, um arco forma o deck do caminho dos pedestres e das bicicletas.

O outro arco fica a um ângulo de 90 graus do primeiro, com cabos amarrados entre os dois para fornecer suporte para o estrado. Quando a ponte precisar ser movida para cima, oito motores elétricos inclinam os dois arcos como uma única estrutura rígida. Enquanto um arco desce, o outro sobe para atuar como um contrapeso.

4 - Viaduto Millau

O Viaduto Millau é a ponte veicular mais alta do mundo
© John Woodworth / iStockphoto
O Viaduto Millau é a ponte veicular mais alta do mundo; ela atravessa o Vale Tarn, na França; proporcionando uma das imagens áereas mais impressionantes do planeta
A Torre Eiffel, que agiganta-se sobre Paris, mede 324 metros de altura, do pé até a ponta. Agora imagine arrancá-la de seus alicerces e carregá-la para o sudeste, através da região do Maciço Central da França até as Montanhas Cevenas. Agora imagine colocar a torre no Vale Tarn, uma garganta profunda cercada por montes altos e ondulantes perto da cidade de Millau, na França. 
 
Agora, finalmente, visualize mais seis torres equivalentes à Eiffel alinhadas, formando uma pista que atravessa o vale. Pronto: você tem o Viaduto Millau, uma ponte massiva inaugurada em 2004 que comporta a estrada A75 ao sul de Beziers.

Na verdade, o ponto mais alto dessa ponte estaiada é 19 metros mais alto que a Torre Eiffel e só um pouco mais baixo que o Empire State Building (com 381 metros de altura). Um carro viajando sobre o vão central da Millau está, na verdade, suspenso 271 metros acima do vale.

Motoristas que superarem seu medo de altura podem economizar 100 km e 4 horas de uma longa viagem de Clermont-Ferrand para destinos populares ao longo do Mar Mediterrâneo. A ponte também reduz a poluição ao aliviar os congestionamentos que costumavam ocorrer enquanto os carros formavam filas para atravessar uma ponte muito mais velha e pequena em Millau.

Quando a ponte de 126 m de extensão foi inaugurada, em 2000, 36 mil pessoas ficaram alinhadas nas margens do Tyne para assistir à inclinação inaugural. E em 2007, seu retrato apareceu na nova moeda de 1 libra cunhada pelo tesouro real.

5 - Ponte Octavio Frias de Oliveira

As duas pistas em X da ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira, em São Paulo, são suspensas por 144 cabos
© Celso Diniz / iStockphoto
As duas pistas em X da ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira, em São Paulo, são suspensas por 144 cabos
São Paulo, Brasil, é conhecida por sua exuberância. É uma cidade cosmopolita, com uma vida noturna fervilhante e cena cultural dinâmica. É também o centro financeiro do Brasil - lar de algumas das pessoas mais abastadas do país. Por causa dessas qualidades, não é de surpreender que os paulistanos desenhassem e construíssem uma das pontes mais excepcionais do mundo.

Batizada com o nome do empresário da comunicação Octavio Frias de Oliveira, a ponte estaiada passa sobre o rio Pinheiros, que corta o lado oeste da cidade. A ponte tem apenas 900 metros de extensão e não é especialmente alta (138 metros), mas seu design apresenta dois decks curvados que se cruzam em forma de X na torre que suporta a ponte. As duas pistas da ponte, suspensas na torre por 144 cabos, ligam os bairros do Brooklin e Real Parque.


Motoristas cruzando a ponte à noite podem apreciar um show espetacular  de luzes LED. O sistema de iluminação permite que os administradores da ponte iluminem a torre em forma de X com cores diferentes para datas comemorativas ou eventos especiais, Mas não se trata apenas de efeitos especiais. Uma série de bulbos de 140 watts iluminam as rodovias para garantir a segurança dos motoristas.


6 - Ponte St. Anthony Falls

Em agosto de 2007, a armação do deck de aço de uma ponte que carregava motoristas para fora e para dentro de Mineápolis caiu no rio Mississipi, durante a hora do rush do final do dia. Uma investigação revelou que as 16 placas de junção que conectavam as vigas de ferro do vão central às colunas de sustentação eram muito finas para funcionar adequadamente. Como resultado, elas se quebraram e provocaram o colapso da ponte. Em poucas horas, as autoridades prometeram reconstruir a ponte, e para restaurar a confiança pública, incorporar uma variedade de recursos de segurança avançados. O resultado foi a ponte St. Anthony Falls, inaugurada em setembro de 2008.

A ponte St. Anthony Falls é feita de concreto de alta performance e tem sensores embutidos que indicam quaisquer alterações estruturais
Departamento de Transportes dos EUA
A ponte St. Anthony Falls é feita de concreto de alta performance e tem sensores embutidos que indicam quaisquer alterações estruturais
 Essa ponte de seção oca é uma verdadeira maravilha da engenharia moderna. É feita com concreto de alta performance, forte e resistente à corrosão. Mais de 6,8 milhões de kg de barras de aço - todas cobertas com epóxi para evitar que o concreto enfraqueça ou rache - reforçam o concreto. Ao mesmo tempo, 323 sensores embutidos no substrato da ponte monitoram constantemente a integridade da estrutura, coletando dados que podem ser analisados para determinar pontos incomuns de estresse ou outros pontos problemáticos.

Embora forme uma fundação sólida, o concreto também está limpando o ar. Isso porque ele é feito com cimento contendo TX Active, um agente que, na presença da luz, dissipa os poluentes aéreos, inclusive o monóxido de carbono, o óxido de nitrogênio e o benzeno.
Materiais high-tech como o TX Active estão se tornando lugar comum em pontes modernas. Uma dessas pontes está localizada a oeste de Mineápolis, em Fond du Lac, no Wisconsin.

7 - Ponte DeNeveu Creek

Concreto, uma combinação dura e porosa de cimento, areia, massa e cascalho, forma a fundação da maioria das pontes. Ele aguenta bem forças de compressão (aquelas que empurram para baixo sob certos ângulos), mas não tão bem forças de tensão/tração (aquelas que agem ao longo do comprimento do material para despedaçá-lo). Engenheiros usam barras de aço, também conhecidas como barras de reforço, para aumentar a resistência à tração do concreto.

A ponte DeNeveu Creek foi construída com matrizes de reforço plásticas reforçadas
Departamento de Transportes dos EUA
A ponte DeNeveu Creek foi construída com matrizes de reforço plásticas reforçadas

Infelizmente, as barras de reforço podem corroer quando expostas à água (doce ou salgada), o que pode causar danos no concreto. Um método para evitar esse desgaste é cobrir a barra de reforço com epóxi, formando um escudo no aço contra substâncias corrosivas. Mas cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison desenvolveram outra solução - uma matriz de reforço feita de uma nova fibra plástica reforçada. Como ela não é metálica, o material plástico não é corroído, o que significa que o concreto permanece mais forte por mais tempo.

O primeiro teste no mundo real desse novo concreto melhorado é a ponte DeNeveu Creek, um vão de 40 metros ao longo da Rodovia 151, em Fond du Lac, Wisconsin. Dirigindo sobre a ponte você jamais perceberia qualquer coisa especial escondida dentro da seção oca indescritível. Mas o ganho real será futuro. O deck da ponte dura pelo menos 75 anos, enquanto os decks das pontes tradicionais  duram entre 30 e 40 anos antes que precisem ser substituídos. Isso quer dizer que a ponte DeNeveu Creek, completada em maio de 2005, pode não precisar de manutenção significativa antes de 2080.

8 - Ponte Oresund

Ponte Oresund é um milagre da engenharia moderna; carrega trens e carros sob e sobre o estreito de Oresund, entre a Dinamarca e a Suécia
Creative Commons
Ponte Oresund é um milagre da engenharia moderna; carrega trens e carros sob e sobre o estreito de Oresund, entre a Dinamarca e a Suécia
Construir uma ponte de uso específico é um feito de engenharia complexo. Agora adicione outros fatores mais complicados, como uma ponte que transporte tanto carros quanto trens. E acrescente discretamente a essa ponte um túnel submerso. 
 
Esses eram os requisitos de projeto que os engenheiros tinham em mãos quando começaram a planejar como ligar a Dinamarca à Suécia através do Estreito de Oresund. Sua solução foi um dos maiores projetos em infraestrutura na história européia: o Oresund Fixed Link, que custou US$ 3 bilhões .

O Fixed Link, na verdade, consiste de três partes principais. Se você está viajando de Copenhagen para Malmö, na Suécia, a primeira coisa que você encontra é um túnel submerso de 4 km de extensão.

De volta ao nível do mar, você emerge do túnel sobre Peberholm, uma ilha artificial construída de material descartado durante a construção. Depois de Peberholm, você acessa a perna final do Fixed Link, uma ponte estaiada que se estica por 8 km e termina em solo sueco.

Coletivamente, a Oresund Fixed Link é um milagre da engenharia moderna. Ela é a mais longa ponte estaiada do mundo para carros e trens [fonte: Oresund Bridge Web site]. Suas torres têm 204 metros de altura e fornecem visibilidade de navegaçãp de 57 metros sob o vão principal. A ponte tem dois níveis, com os trilhos do trem correndo ao longo do deck mais baixo e a rodovia, no deck superior.

9 - Ponte Akashi Kaikyo

O Japão é o sonho e o pesadelo na construção de pontes. Formado por 4 ilhas principais e 4.000 ilhas menores, o Japão é um verdadeiro filão de opções e oportunidades para pontes de travessia. Infelizmente, o Japão está localizado no Anel de Fogo, uma área onde um grande número de furacões e erupções vulcânicas ocorrem. Isso torna a construção de grandes estruturas um desafio supremo de engenharia. Com a ponte Akashi Kaikyo, os engenheiros japoneses estavam preparados para o desafio.

Ponte Akashi Kaykio, a mais longa do mundo
Governo do Japão
Ponte Akashi Kaykio, a mais longa ponte suspensa do mundo

  A ponte Akashi Kaikyo abriu em 1998 e chocou o mundo com seu tamanho épico. Ela se estende por 3,9 km sobre o estreito de Akashi, com uma seção central medindo quase a metade dessa extensão. Suas torres sobem 283 metros acima da água, e seus cabos sustentam forças de tração de 132 mil toneladas. Ela não apenas é o ponto alto do elaborado sistema de pontes do Japão, como também é a ponte suspensa mais longa e com as torres mais altas do mundo. O que torna a Akashi Kaikyo ainda mais impressionante é o fato de ela ter sido castigada por uma terremoto de 7,2 graus na escala Richter durante sua construção. O tremor aconteceu em 17 de janeiro de 1995, criando uma nova falha perto da ponte. Isso levantou as fundações e expandiu o vão central da ponte em 80 cm e um lado do vão em quase 30 cm. Felizmente, o terremoto não danificou as torres. Os engenheiros aumentaram o comprimento dos cabos, redesenharam as vigas para acomodar o comprimento aumentado e continuaram sem nenhum contratempo adicional.
 

10 - Ponte-Túnel da Baía de Chesapeake

Duas pontes se estendem pela Baía de Chesapeake, um longo estuário prensado entre os Estados de Virgínia e Maryland, nos EUA. A primeira é a Ponte da Baía de Chesapeake, uma ponte de vão duplo com 6,97 km de extensão que conecta as costas leste e oeste de Maryland. Embora essa ponte ofereça um coleção interessante de designs em uma única estrutura - viga em balanço, arco e suspensão -, ela é eclipsada um pouco por sua prima localizada alguns km ao sul. O nome oficial dessa segunda ponte é Ponte-Túnel Lucius J. Kellam Jr., mais comumente conhecida como Ponte-Túnel da Baía de Chesapeake.

Os dois vãos da ponte da Baía de Cheasapeak, um complexo de túnels, ferrovia e rodovia
© Joe Brandt / iStockphoto
Os dois vãos da ponte da Baía de Cheasapeak, um complexo de túnel, ferrovia e rodovia
  Como seu nome sugere, o link consiste de uma série de pontes e túneis que atravessam 27,4 km da água salobra que separa Cape Charles e Virgínia Beach, na Virginia. A maior parte do complexo ponte-túnel está acima da água, suportada por mais de 5.000 pilares. A maioria desses pilares é relativamente curta, por isso a ponte parece planar na superfície da água.

Para permitir a passagem de navios, dois túneis de 1,6 km de extensão transportam o tráfego debaixo dos principais canais de navegação da baía. Ilhas feitas pelo homem, cada uma com aproximadamente 20 mil metros quadrados, estão localizadas no final de cada um dos dois túneis e atuam como pontos de transição entre os túneis e as pontes.

Quando o complexo ponte-túnel original (o lado que leva para o norte) abriu, em 1965, ganhou da Sociedade Americana de Engenheiros Civis o prêmio por "Realização Notável em Engenharia". Ela também foi chamada de uma das "Sete Maravilhas da Engenharia do Mundo Moderno" em 1965. Trinta anos depois, os engenheiros começaram a construção de um segundo link (o lado que leva para o sul), que foi aberto para o tráfego em 1999.