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A construção da Usina de Belo Monte no Pará foi um dos grandes motivos de discussão entre os ambientalistas e o governo brasileiros nos últimos anos. Por mais de três décadas o governo tenta fazer a implantação da hidrelétrica no rio Xingu, próximo a Altamira sem muito sucesso. Por diversos motivos ligados ao meio ambiente, o IBAMA sempre foi um dos órgãos contra o investimento.

Mas depois de tantas discussões, finalmente a empresa Norte Energia conseguiu a licença para dar início às obras da hidrelétrica. Esse acordo foi firmado diante de muitos termos de compromisso. Entre as garantias dadas pela empresa responsável pela Usina está o compromisso de que haverá vazão suficiente para manter os ecossistemas e garantir o modo de vida da população que vive às beiras do Xingu.
Outros compromissos também foram firmados com essa concessão, tais como a parceria com as prefeituras e com o Governo do Pará para a implantação de ações de saúde, educação, segurança pública, saneamento e outros. A Nessa (Norte Energia) irá investir cerca de 100 milhões de reais a título de conservação da bacia do Xingu como compensação ambiental e também trabalhará junto ao IBAMA oferecendo apoio logístico no controle dos crimes ambientais na região.


De acordo com previsões dos projetos para a construção da hidrelétrica, acredita-se que a primeira turbina funcionará a partir de 2015 enquanto que a última estará em pleno funcionamento apenas em 2019. Além da licença concedida pelo IBAMA, a Norte Energia teve manifestações de outros órgãos, tais como FUNAI, INCRA, IPHAN, do Ministério da Saúde e do Ministério do Planejamento.
Ao longo da construção da Usina de Belo Monte a população do estado do Pará precisará ficar atenta e exigir que essas medidas e termos de compromissos sejam cumpridos como estão previstos em acordo. A Usina pode trazer benefícios para todos se as garantias de preservação do meio ambiente forem realmente respeitadas.