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23 de jun. de 2011

Paraty - Tradição e história no Estado do Rio de Janeiro

Guia de Paraty

DE ENTREPOSTO COMERCIAL A MONUMENTO NACIONAL

Bela cidade colonial,considerada Patrimônio Histórico Nacional, preserva até hoje os seus inúmeros encantos naturais e arquitetônicos.

Passear pelo Centro Histórico de Paraty é entrar em outra época, onde o caminhar é vagaroso devido às pedras "pés-de-moleque" de suas ruas.
As construções de seus casarões e igrejas traduzem um estilo de época e os misteriosos símbolos maçônicos que enfeitam as suas paredes nos levam a imaginar como seria a vida no Brasil de antigamente. A proibição do tráfego de automóveis no Centro contribui para esta viagem pelo "Túnel do tempo".
A cidade foi fundada em 1667 em torno à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira. Teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar (chegou a ter mais de 100), sendo considerada sinônimo de boa aguardente.
No século XVIII, destacou-se como importante porto por onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, constantes investidas de piratas fizeram com que a rota do ouro fosse mudada, levando a cidade a um grande isolamento econômico.
Após a abertura da Estrada Paraty-Cunha,e principalmente, após a construção da Rodovia Rio-Santos na década de '70, Paraty torna-se pólo de turismo nacional e internacional, devido ao seu bom estado de conservação e graças às suas belezas naturais.
Em sua área encontram-se o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental do Cairuçú, onde está a Vila da Trindade, a Reserva da Joatinga, e ainda, faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar. Ou seja, é Mata Atlântica por todo lado.

CRONOLOGIA HISTÓRICA

1531
16 de agosto, dia de São Roque: provável descobrimento de Paraty.


1597
Expedição de Martim Corrêa de Sá passa por Paraty em direção de Minas Gerais.


1600
Paraty começa a aparecer no cenário histórico brasileiro.


1640
Transferência do povoado do Morro do Forte para o local atual.
1646
Primeira construção da capela de dicada a N. S. dos Remédios, de taipa.


1660
Revolta popular que suspendeu a subordinação política de Paraty a Angra dos Reis.


1667
28 de fevereiro:data da Carta Régia elevando Paraty à condição de Vila.


1668
Início da construção da 2ª Igreja Matriz.


1703
Construção do Forte no morro do primeiro povoamento.
Construção do Quartel da Fortaleza da Patitiba.


1712
Término da construção da 2ª capela de N. S. dos Remédios, de pedra e cal.


1720
A Vila N. S. dos Remédios é anexada à Capitania de São Paulo.
Construção da Igreja de N.S. da Conceição, em Paraty - Mirim.


1722
Construção da Igreja de Santa Rita.
1725
Construção da igreja de N. S. do Rosário e São Benedito.

1726
16 de janeiro: data da Carta Régia separando Paraty da Capitania de São Paulo, voltando a pertencer ao Rio de Janeiro.

1787
Início da Construção da atual Matriz de N. S. dos Remédios.

1800
Construção da Capela dedicada a N. S. das Dores.

1813
Paraty recebe o título de condado.

1822
Fundação da Santa Casa da Misericórdia.

1844
Paraty recebe foros de Cidade.

1851
Construção do Chafariz do Pedreira.

1945
Paraty declarada Monumento Histórico Estadual.

1950
Chegada do primeiro automóvel a Paraty, através da Paraty-Cunha: são os primeiros turistas paulistas.

1958
Paraty: Patrimônio Histórico e Artistico Nacional.

1966
Paraty: Monumento Histórico Nacional.

1973
Abertura da Rio Santos e início do ciclo do Turismo em Paraty.


Paraty - Centro Histórico

Viaje no tempo passeando pelas ruas da cidade histórica de Paraty

Guia de Paraty


Santa Rita
Fórum
Rosário
Casa da Cultura
Cadeia

Maré
O Centro Histórico de Paraty remonta aos idos de 1820, quando suas ruas já possuiam seu calçamento "pé de moleque".
A presença das águas, com a invasão das marés na lua cheia, a cultura do café e da cana, o porto e seus piratas, a maçonaria determinaram o traçado do Centro Histórico de Paraty.
As ruas foram todas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul. Todas as construções das moradias eram regulamentadas por lei, podendo pagar com multa ou prisão, quem desobedecesse as determinações.
A maçonaria deixou sua forte marca nas fachadas dos sobrados com desenhos geométricos, em relevo.
O Centro Histórico, considerado pela UNESCO como "o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso" é Patrimônio Nacional tombado pelo IPHAN.
Sua ruas, protegidas por correntes que impedem a passagem dos carros, preservam ainda o encanto colonial, aliado a um variado comércio e a expressões culturais e artísticas muito intensas.
Os carros apenas podem circular pelas ruas que fazem limite com o Centro: Patitiba, Domingos G. de Abreu, Aurora e Rua Fresca.
A maioria das ruas do Centro Histórico tem 2 nomes, fruto de decretos municipais conflitantes com o costume já instalado. Veja no quadro abaixo os nomes duplos das ruas de Paraty:
Ruas de Paraty
R. Patitiba R. Domingos Gonçalves de Abreu
R. da Praia R. Dr. Pereira
R. da Matriz R. Marechal Antônio Dias
R. do Comércio R. Tenente Francisco Antônio
R. da Ferraria R. Comendador José Luiz
R. da Lapa R. Maria Jacome de Mello

Mapa do Centro Histórico (Clique para ampliar)
Clique para ampliar o Mapa do Centro Histórico de Paraty


Paraty - Caminho do Ouro


Caminho do Ouro - Estrada Real: a ligação de Minas Gerais com o mar


 Estrada construída pelos escravos entre os séculos XVII e XIX, a partir de trilhas dos índios guaianazes, a Estrada Real, Caminho do Ouro em Paraty, está bastante preservado e se encontra envolto pela exuberância da Mata Atlântica do Parque Nacional da Serra da Bocaina.
Ponto de passagem obrigatório, nos séculos XVII e XVIII, o caminho ligava Minas Gerais a Rio de Janeiro e São Paulo. No chamado "Ciclo do Ouro", Paraty exercia a função de Entreposto Comercial e também por sua posição geográfica, porto escoadouro da produção de ouro de Minas para Portugal. Foi uma das mais importantes cidades portuárias do século XVIII.
Por todo o trajeto da Estrada Real foram colocados marcos sinalizadores.
Visitar o Caminho do Ouro permite conhecer, não só uma importante obra de engenharia, mas também uma ecologia deslumbrante e o povo paratiense com sua cultura, seu passado e seu presente. Cachoeiras, ateliers, alambiques, comidinha caseira e muito mais.
A visitação só é permitida com guias autorizados, pois o Caminho hoje passa por propriedades particulares.

Paraty - Arquitetura Colonial

1720 IGREJA DE N.S.DA CONCEIÇÃO



Localizada em Paraty-Mirim, 3º Distrito do Município, a 27km do Centro Histórico, a foi a primeira construção religiosa no entorno de Paraty. Embora sua fundação seja de 1720, uma das edificações que fazem parte do conjunto arquitetônico data de 1849. Construção térrea, de linhas bastante simples, adro na praia e fachada principal voltada para o mar, duas janelas no coro e porta única de madeira almofadada, com molduras em cantaria. Planta de nave única, sem corredores e altares laterais. Piso em tijolo de barro.



1722 IGREJA DE SANTA RITA 




Igreja de Santa


Construída por pardos libertos, sua planta segue o mesmo partido comum no século XVII : nave única, sem capelas laterais e um corredor lateral que liga a sacristia ao campanário. Fachada de esquema jesuítico : três janelas no coro e uma porta. Cunhais em cantaria. Frontão em curva e torre do campanário encimada por um galo de grimpa (catavento) em cobre. Tribunas e coro em renda de madeira, altar-mor com colunas em volutas, portas em madeira esculpida e lavabos em cantaria. Contíguo à igreja, do lado direito do corpo principal, encontra-se o cemitério da Irmandade de Santa Rita dos Pardos, em estilo catacumbas. Entre os dois, internamente, adro e jardim. Destaque para várias peças, como a N.S.da Piedade , em terracota, do século XVII; o São Sebastião , em madeira com policromia, século XVIII; casticais, coroas e custódias em prata lavrada de origens e datas diversas, que podem ser admiradas na caixa-forte do Museu de Arte Sacra de Paraty, que funciona num espaço anexo à igreja, administrado pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

1725 IGREJA N.S.DO ROSÁRIO E SÃO BENEDITO 



Construída por negros escravos, sua planta é comum às igrejas do século XVII. A fachada é rústica, do mesmo gênero das capelas mineiras : duas janelas no coro e uma porta, óculo no frontão triangular encimado por uma cruz - típico das igrejas dos séculos XVI e XVII. Vergas em arco de círculo, características do século XVIII, com sineira lateral (2 sinos). Nos cunhais, lampiões encimados por uma cruz. Destaque para o retábulo em madeira entalhada e adorno em forma de abacaxi que sustenta o lustre central, descrito como uma " tropicalização "de elementos decorativos europeus (como cachos de uva, folhas de parreira,.etc). Destaque especial para as imagens de Santa Bárbara e São Francisco, em madeira.

1787 MATRIZ DE N.S. DOS REMÉDIOS


A primeira edificação, 1646, em taipa, foi demolida e, em seu lugar, 1668, iniciada outra, em pedra e cal, de tamanho maior. Com o rápido crescimento demográfico da vila, resolveu-se construir uma terceira igreja, ainda maior, 1787, que vem a ser a obra atual. Suntuosa, custou grandes somas de Por isso, só foi entregue aos fiéis 86 anos após ter sido iniciada. A Matriz de N.S. dos Remédios de Paraty possui planta de traçado característico do século XVIII, com dois corredores laterais ligados à nave central. Fachada dividida por pilastras em cantaria e cunhais do mesmo material. Frontão de linhas retas com óculo central e cruz de ferro. Janelas da nave em arco de círculo pleno, típico do século XIX. Os retábulos das capelas internas datam do século XVIII, prováveis remanescentes da construção anterior. Destaque, entre outras, para a imagem de N.S. dos Remédios, possivelmente de origem potuguesa, do século XVIII, São Miguel Arcanjo, com lábaro de prata; o São José, em terracota; o Senhor dos Passos com braços articulados; e o arcaz da sacristia em jacarandá maciço.

1800 CAPELA DE N.S.DAS DORES



Reformada em 1901 - uma centúria após ter sido construída - sua planta segue esquema do século XVIII, com nave única e dois corredores laterais de acesso à sacristia. As envasaduras se enquadram no esquema das igrejas mineiras : duas janelas no coro e uma porta, sem o óculo no frontão, que naquelas é característico. A torre, como na igreja de Santa Rita, tem um galo de grimpa que marca a direção dos ventos. O teto de madeira, apainelado, é considerado valioso exemplar de marcenaria da época. Os altares são dedicados a N.S.das Dores, N.S da Piedade e Senhor Bom Jesus. A imagem em terracota de N.S da Piedade, do século XVII, originária desta capela, roubada e recuperada nos anos 90, está sob a tutela do IPHAN , guardada no Museu de Arte Sacra de Paraty.

SÉCULO XVIII OS PASSOS DA PAIXÃO 


Os Passos são pequenos altares embutidos nos prédios, fechados por grandes portas de madeira almofadada e moldura em cantaria, que se abrem para as ruas, destinados exclusivamente à Procissão do Encontro (ou dos Passos), durante a Semana Santa. A tradição veio de Portugal ainda no Brasil Colônia, tendo sido construidos em diversas cidades, além de Paraty, como Tiradentes, Ouro Preto, Congonhas e S.J.del Rey. Estão localizados : um na fachada lateral da igreja de Santa Rita, três na rua do Comércio (Tenente Francisco Antonio) e dois na rua D.Geralda. Cada um desses seis Passos remanescentes representa um momento na Paixão de Cristo. Quatro deles haviam sido demolidos em 1929 por estarem em ruinas, tomados pelos cupins, mas encontram-se atualmente restaurados. Dois são inteiramente autênticos. Os Passos são abertos apenas um dia por ano, na Sexta Feira da Paixão.

Paraty - Arquitetura Militar



1703 FORTE DEFENSOR PERPÉTUO 
 



Reformado em 1822, visava a defesa do tráfego marítimo na baía de Paraty, conjuntamente com os fortes da Patitiba (hoje inexistente), da Ilha das Bexigas e da Ilha dos Mantimentos, além das trincheiras do Iticupê e da Ponta Grossa. De forma singela, em centro de terreno, assemelha-se a uma construção residencial do século XVIII ; térrea, seus espaços abrigavam alojamento de soldados, duas celas e um salão principal - onde provavelmente ficariam as chefias. O paiol de pólvora é um dos poucos remanescentes do gênero no país, figurando na planta original como Casa de Pólvora. Destaque para seis canhões ingleses, em cujos canos estão gravadas letras e emblemas, datados do período da construção e na posição original, isto é, de frente para a baía, sobre calçadas que foram descobertas em 1985. Destaque especial para um enorme tacho de ferro defronte ao prédio principal, onde se cozinhava óleo de baleia - servindo tanto para a construção quanto para a iluminação. O Forte também é administrado pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

SÉCULO XVIII QUARTEL DA FORTALEZA DA PATITIBA


O prédio constituía um dos elementos (quartel) da ex-fortaleza da Patitiba, da qual não existem mais vestígios. Do início deste século até 1980 o prédio serviu de cadeia pública. Restaurado em 1981 pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e pela ex-Flumitur, destinou-se à Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, onde funcionou até meados de 1997. Arquitetura militar de um pavimento em planta retangular, fachada principal voltada para o Largo de Santa Rita, porta central, janelas distribuidas simetricamente. Gradis de ferro em todos os vãos - exceto nos dois frontais. Na parede traseira, dois óculos equidistantes e uma janela com gradil de ferro, centralizada. Um corredor central divide as alas laterais onde estão dispostas as quatro celas. Sofreu pequenas alterações, do tipo serviços, para instalação da Secretaria de Turismo e Cultura. O prédio abriga, desde 1998, a Biblioteca Municipal Fabio Villaboim, que conta com mais de 5.000 títulos. Destaque para três canhões ingleses de sua artilharia, descobertos nos anos oitenta e instalados na Praça da Bandeira, ao lado do Mercado de Peixe.

Paraty - Atrativos Especiais



Paraty é, sem dúvida, um lugar muito especial onde a natureza, a história, a cultura se apresentam como grandes opções de lazer e turismo.
Além de tudo o que a cidade já oferece, Paraty possui alguns atrativos especiais que enriquecem a viagem do turista e proporcionam uma experiência inesquecível. São eles:

Teatro de bonecos para adultos, sem palavras. Espetáculo Em Concerto. Apresentações aos sábados.

Maior parque de arvorismo do Brasil, com 5 percursos de arvorismo e tirolesas, com níveis de dificuldade diferenciados.

Spa luxuoso,  sofisticado e profissional, oferece novas experiências em cuidados pessoais, redução do stress e balanceamento da mente e espírito.


Centro Cultural que oferece uma Exposição Permanente sobre a cultura paratiense e exposições temporárias. Em seu auditório sempre há programações variadas de teatro, cinema, eventos, etc.

O Parque possui miniaturas, réplicas perfeitas de monumentos existentes nas cidades que compõe a Estrada Real, coo Paraty, Ouro Preto, Mariana, etc.
 
Casa da Cultura
 
  Mini Estrada Real
 
Paraty Sport Aventura



Paraty - Cachaça de Paraty

PARATY: SINÔNIMO DE CACHAÇA

Acredita-se que, a partir de 1600, a bebida tenha começado a ser alambicada em terras paratienses. E, mesmo sem ter sido pioneira na produção da aguardente de cana, Paraty - " quer pelas suas terras, quer pelas suas águas ou lenhas" ou ainda pelos segredos da própria alambicagem - foi a mais importante região produtora de pinga no Brasil Colônia. Não apenas na Corte como na Colônia, todos pediam uma dose de paraty quando desejavam uma simples aguardente.
A pinga produzida em Paraty fez tanta fama pela sua qualidade, segundo Monsenhor Pizarro e outros historiadores, que custava mais caro que todas as demais comercializadas no país; e sua importância sócio-econômica foi tão grande desde 1700 que acabou tendo seu próprio nome (Paraty) como sinônimo de aguardente até meados do século XX.
Dos mais de 100 alambiques de aguardente que funcionaram no município a partir de meados de 1700, a cidade conta hoje apenas com 7:


- Cachaça Corisco

- Cachaça Maria Izabel

- Cachaça Paratiana e Labareda

- Cachaça Pedra Branca

- Cachaça Maré Cheia

- Cachaça Engenho D’Ouro

SELO DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA

A Indicação Geográfica - IG - constitui um instituto jurídico, previsto na nossa Lei da Propriedade Industrial, de 1996, que visa reconhecer e proteger o nome geográfico de pais, região ou localidade, que identifique algum produto ou serviço típico. Na Europa, existem mais de 3 mil produtos agropecuários com certificados de IG. No Brasil, a certificação é recente. A IG resulta na fidelização do consumidor, que saberá que, sob a etiqueta da Indicação Geográfica, vai encontrar um produto de qualidade e com características locais, peculiares a um determinado lugar.
A IG realiza-se através de um registro junto ao INPI, que expede um Certificado específico. Entre nós, existem dois tipos de Indicação Geográfica: a Indicação de Procedência e a Denominação de Origem. São dois registros diversos, com implicações e conseqüências jurídicas e econômicas diferentes. A Indicação de Procedência traduz-se no "nome geográfico de país, cidade, região demarcada ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço". Na embalagem do produto estará gravado "Indicação de Procedência". Já a Denominação de Origem se dá quando o nome geográfico de país, cidade, região demarcada ou localidade de seu território, designa produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos "fatores naturais e humanos".
O Certificado que a Cachaça de Paraty recebeu do INPI, em 2007, foi o de Indicação de Procedência, isto é, o direito exclusivo de somente as pingas fabricadas no município exibirem em seus rótulos a indicação: Cachaça de Paraty, seguida da expressão "Indicação de Procedência". Somente as cachaças fabricadas em Paraty poderão usar o nome geográfico "Paraty" em seus rótulos, quando se sabe que várias marcas de cachaça, em diversos Estados, usam o nome "paraty" para denominar cachaça .
No Brasil há apenas 6 produtos com o selo de Indicação de Procedência, sendo que Paraty é a primeira cachaça brasileira a receber esta certificação.

MÊS DE AGOSTO:

FESTIVAL DA CACHAÇA, CULTURA E SABORES DE PARATY