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11 de jun. de 2011

Maior máquina!... Para estudos do universo!


A primeira década do século 21 foi um marco no desenvolvimento de projetos científicos. Em novembro de 2000, quando finalmente foi ligada pela primeira vez, a maior máquina do mundo era o Grande Colisor de Elétrons e Pósitrons (LEP na sigla em inglês, de Large Electron-Positron Collider), construído no Conselho Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) em Genebra, Suíça. O equipamento, um acelerador de partículas projetado para estudar as menores e mais fundamentais partículas de matéria, tinha a forma de um tubo circular com 3,8m de diâmetro e 27km de circunferência. Esse recorde foi superado em todos os aspectos pelo sucessor do LEP no CERN, o Grande Colisor de Hádrons (LHC na sigla em inglês, de Large Hadron Collider). Com 27km de comprimento, esse acelerador de partículas circular subterrâneo cruza a fronteira França-Suíça quatro vezes e detém vários recordes, desde o maior ímã supercondutor, o Barrel Toroid, que tem 25m de comprimento e pesa 100t, ao maior sistema de vácuo, uma estrutura com 54km de comprimento de altíssimo vácuo em torno do qual prótons são disparados a mais de 99,99% da velocidade da luz no LHC. Entretanto, os cientistas esperam que o LHC acrescente mais uma grande conquista ao seu rol de recordes – provas da existência do bóson de Higgs, uma hipotética partícula que poderia justificar a massa do Universo.